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Em 10 anos, uso de dados no mercado imobiliário agilizou tempo de resposta e tomada de decisão

Nos últimos anos, a transformação do uso de dados no mercado imobiliário brasileiro foi responsável pela  democratização da informação

Mercado imobiliário: a tecnologia foi inserida no dia a dia de quem atua no setor, ajudando a responder a desafios e demandas cada vez mais imediatos (Germano Lüders/Exame)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 24 de setembro de 2024 às 07h32.

*Coriolano Lacerda

Nos últimos anos, o aumento da concorrência, a necessidade de adequação a políticas públicas e a escassez de terrenos impulsionaram uma transformação significativa no mercado imobiliário brasileiro, que deixou de ser guiado apenas por decisões baseadas em intuição e experiência. Gradualmente, a tecnologia foi inserida no dia a dia de quem atua no setor, ajudando a responder a desafios e demandas cada vez mais imediatos. E os dados se mostraram fundamentais para trazer essas respostas.

Criado em 2011, o FipeZAP surgiu justamente dessa necessidade de  informações mais precisas e estruturadas sobre o segmento imobiliário. Fruto da parceria entre  o portal de anúncios imobiliários ZAP e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), o índice nasceu justamente para proporcionar mais transparência e compreensão sobre o setor, promovendo uma revolução nos dados e se tornando referência para a avaliação de preços de imóveis.

Diante do sucesso do FipeZAP e da organização inicial das informações dos anúncios, surge o DataZAP, fonte de inteligência imobiliária do Grupo OLX e  pioneiro ao introduzir no Brasil o Automated Valuation Model (AVM) – Modelo de Precificação Automatizada –, que se tornou referência ao possibilitar uma abordagem mais aprofundada, expandindo as capacidades de análises complexas. Lançada em 2014, a ferramenta permite fornecer avaliações por meio de cálculos matemáticos combinados com um banco de informações, e atualmente também está disponível para consumidores.

À medida que a demanda por informações detalhadas crescia, os modelos se tornavam mais complexos. Um exemplo disso é a Geoimovel, fundada em 2000 como uma ferramenta de geomarketing que inicialmente utilizava dados de localização para monitorar o mercado de lançamentos imobiliários. Com a evolução desses modelos econômicos, a Geoimovel passou a integrar dados tanto do mercado primário (lançamentos) quanto do mercado secundário (usados), ampliando significativamente a capacidade de inteligência do setor e formando uma vasta base de dados. Isso gerou uma nova necessidade: correlacionar as percepções dos consumidores com o data lake, um grande repositório de informações. Esse repositório permite que os players do setor acessem pesquisas e relacionem esses dados com as dinâmicas imobiliárias, oferecendo informações mais precisas e confiáveis.

Nessa trajetória de evolução, era natural que a inteligência artificial fosse incorporada aos dados que explicam a dinâmica do setor. Em 2022, foi lançada a primeira solução nesse contexto, a análise de inventário. Focada na recomendação automatizada de estratégias de mídia e precificação, essa ferramenta aumentou significativamente a precisão nas decisões de marketing. Sua versão mais recente integra dados com informações de portais imobiliários, oferecendo ainda mais precisão e relevância.

Nos últimos anos, a transformação do uso de dados no mercado imobiliário brasileiro foi responsável pela  democratização da informação, que permitiu o livre acesso a ferramentas indispensáveis para a compreensão do setor e o suporte decisivo na tomada de decisões. E o DataZAP, que completa uma década de existência, foi essencial para isso, transformando algoritmos altamente complexos, sob as perspectivas econométrica, estatística e computacional em soluções intuitivas. Esse resultado só é possível por meio do trabalho de uma equipe multidisciplinar, que continua a impulsionar a transformação digital no setor imobiliário. O uso dos dados veio para ficar!

*Coriolano Lacerda é Gerente de Pesquisa e Inteligência de Mercado do Grupo OLX

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*Coriolano Lacerda

Nos últimos anos, o aumento da concorrência, a necessidade de adequação a políticas públicas e a escassez de terrenos impulsionaram uma transformação significativa no mercado imobiliário brasileiro, que deixou de ser guiado apenas por decisões baseadas em intuição e experiência. Gradualmente, a tecnologia foi inserida no dia a dia de quem atua no setor, ajudando a responder a desafios e demandas cada vez mais imediatos. E os dados se mostraram fundamentais para trazer essas respostas.

Criado em 2011, o FipeZAP surgiu justamente dessa necessidade de  informações mais precisas e estruturadas sobre o segmento imobiliário. Fruto da parceria entre  o portal de anúncios imobiliários ZAP e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), o índice nasceu justamente para proporcionar mais transparência e compreensão sobre o setor, promovendo uma revolução nos dados e se tornando referência para a avaliação de preços de imóveis.

Diante do sucesso do FipeZAP e da organização inicial das informações dos anúncios, surge o DataZAP, fonte de inteligência imobiliária do Grupo OLX e  pioneiro ao introduzir no Brasil o Automated Valuation Model (AVM) – Modelo de Precificação Automatizada –, que se tornou referência ao possibilitar uma abordagem mais aprofundada, expandindo as capacidades de análises complexas. Lançada em 2014, a ferramenta permite fornecer avaliações por meio de cálculos matemáticos combinados com um banco de informações, e atualmente também está disponível para consumidores.

À medida que a demanda por informações detalhadas crescia, os modelos se tornavam mais complexos. Um exemplo disso é a Geoimovel, fundada em 2000 como uma ferramenta de geomarketing que inicialmente utilizava dados de localização para monitorar o mercado de lançamentos imobiliários. Com a evolução desses modelos econômicos, a Geoimovel passou a integrar dados tanto do mercado primário (lançamentos) quanto do mercado secundário (usados), ampliando significativamente a capacidade de inteligência do setor e formando uma vasta base de dados. Isso gerou uma nova necessidade: correlacionar as percepções dos consumidores com o data lake, um grande repositório de informações. Esse repositório permite que os players do setor acessem pesquisas e relacionem esses dados com as dinâmicas imobiliárias, oferecendo informações mais precisas e confiáveis.

Nessa trajetória de evolução, era natural que a inteligência artificial fosse incorporada aos dados que explicam a dinâmica do setor. Em 2022, foi lançada a primeira solução nesse contexto, a análise de inventário. Focada na recomendação automatizada de estratégias de mídia e precificação, essa ferramenta aumentou significativamente a precisão nas decisões de marketing. Sua versão mais recente integra dados com informações de portais imobiliários, oferecendo ainda mais precisão e relevância.

Nos últimos anos, a transformação do uso de dados no mercado imobiliário brasileiro foi responsável pela  democratização da informação, que permitiu o livre acesso a ferramentas indispensáveis para a compreensão do setor e o suporte decisivo na tomada de decisões. E o DataZAP, que completa uma década de existência, foi essencial para isso, transformando algoritmos altamente complexos, sob as perspectivas econométrica, estatística e computacional em soluções intuitivas. Esse resultado só é possível por meio do trabalho de uma equipe multidisciplinar, que continua a impulsionar a transformação digital no setor imobiliário. O uso dos dados veio para ficar!

*Coriolano Lacerda é Gerente de Pesquisa e Inteligência de Mercado do Grupo OLX

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