Patrimônio em desequilíbrio
Grande parte de meu sucesso como planejador financeiro especializado em investimentos se deve ao fato de eu atender a pessoas e famílias com muito dinheiro, gente que já possui uma inteligência financeira acima da média e, ainda assim, conseguir entregar, para esses clientes, uma rentabilidade superior à que estão acostumados. Daí o boca a boca é uma consequência. Percebo que as pessoas endinheiradas têm algo em comum. Elas se especializaram […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 7 de julho de 2016 às 15h07.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h35.
Grande parte de meu sucesso como planejador financeiro especializado em investimentos se deve ao fato de eu atender a pessoas e famílias com muito dinheiro, gente que já possui uma inteligência financeira acima da média e, ainda assim, conseguir entregar, para esses clientes, uma rentabilidade superior à que estão acostumados. Daí o boca a boca é uma consequência.
Percebo que as pessoas endinheiradas têm algo em comum. Elas se especializaram em um caminho no qual se acostumaram a fazer dinheiro: empreendedorismo, carreira executiva, exaustivas especializações médicas ou odontológicas, por exemplo, etc. etc.
Esta concentração na forma pela qual fazem dinheiro é boa e recomendável. Ou seja, foco naquilo que você é bom. Mas nunca é aceitável ter o mesmo procedimento quando o assunto é investimento. Nas aplicações é muito importante diversificar. Do contrário, cedo ou tarde você terá um seu patrimônio em desequilíbrio e, pode colocar em risco tudo o que você construiu.
Para ilustrar cito casos que atendi e acompanho há cerca de 12 meses. Em um deles, um jovem solteiro de 28 anos me apresentou um patrimônio de R$ 8 milhões. Uau !!! E você deve pensar : “nesta idade e com tanto dinheiro, está pronto para curtir a vida”. Nada disso! O fato é que o tal jovem tinha quase todo o patrimônio aplicado em imóveis e somente R$ 400 mil em investimentos financeiros. Além disso, ele é arrimo de família (pai, mãe, irmãos e agregados) com despesas mensais da ordem de R$ 18 mil. Com a crise, ele viu seus imóveis alugados sendo entregues pelos inquilinos. O resultado da vacância de muitos meses foi ver as dívidas crescerem e o risco de perder investimentos feitos em compras de mais imóveis ainda na planta.
Hoje, com quase 30 anos, já reequilibramos suas finanças mas ainda estamos no caminho para equilibrar melhor o seu patrimônio ao mesmo tempo em que ele cresce.
Outros dois casos estranhamente ambos possuem a mesma motivação: ir morar em um imóvel maior. Duas mulheres diferentes, que não se conheciam, marcaram uma consulta comigo pois gostariam de estabelecer um plano para sair o mais rápido possível do apartamento “pequeno” onde vivem. Coloquei a palavra pequeno entre aspas pois as dimensões de um lar sempre são relativas e pessoais.
Impressionantemente ambas efetuaram, poucos dias antes da consulta, uma compra imobiliária. Uma comprou um terreno e outra um imóvel na planta. Repare que a demanda inicial era sair do apartamento onde moravam o mais rápido possível. No entanto, com uma decisão impulsiva ambas retardaram – em muito – o seu sonho e, pior, desequilibraram seus patrimônios. A primeira imobilizou em um terreno 80% de suas economias e agora estamos trabalhando com o objetivo dela conseguir o necessário para construir um bom imóvel. A segunda se complicou ao colocar 100% de suas reservas na entrada de um imóvel que será entregue daqui a mais de dois anos. Na verdade o que ela comprou foi uma dívida imobiliária.
Em todos os três casos a falta de liquidez diminuiu rentabilidade dos investimentos, retardou sonhos e gerou preocupações desnecessárias.
Patrimônio em desequilíbrio tem muitas formas. Para todas, felizmente, existe uma solução.
Mauro Calil
Se você busca da independência financeira, inscreva-se no CONBRAIF é grátis
Grande parte de meu sucesso como planejador financeiro especializado em investimentos se deve ao fato de eu atender a pessoas e famílias com muito dinheiro, gente que já possui uma inteligência financeira acima da média e, ainda assim, conseguir entregar, para esses clientes, uma rentabilidade superior à que estão acostumados. Daí o boca a boca é uma consequência.
Percebo que as pessoas endinheiradas têm algo em comum. Elas se especializaram em um caminho no qual se acostumaram a fazer dinheiro: empreendedorismo, carreira executiva, exaustivas especializações médicas ou odontológicas, por exemplo, etc. etc.
Esta concentração na forma pela qual fazem dinheiro é boa e recomendável. Ou seja, foco naquilo que você é bom. Mas nunca é aceitável ter o mesmo procedimento quando o assunto é investimento. Nas aplicações é muito importante diversificar. Do contrário, cedo ou tarde você terá um seu patrimônio em desequilíbrio e, pode colocar em risco tudo o que você construiu.
Para ilustrar cito casos que atendi e acompanho há cerca de 12 meses. Em um deles, um jovem solteiro de 28 anos me apresentou um patrimônio de R$ 8 milhões. Uau !!! E você deve pensar : “nesta idade e com tanto dinheiro, está pronto para curtir a vida”. Nada disso! O fato é que o tal jovem tinha quase todo o patrimônio aplicado em imóveis e somente R$ 400 mil em investimentos financeiros. Além disso, ele é arrimo de família (pai, mãe, irmãos e agregados) com despesas mensais da ordem de R$ 18 mil. Com a crise, ele viu seus imóveis alugados sendo entregues pelos inquilinos. O resultado da vacância de muitos meses foi ver as dívidas crescerem e o risco de perder investimentos feitos em compras de mais imóveis ainda na planta.
Hoje, com quase 30 anos, já reequilibramos suas finanças mas ainda estamos no caminho para equilibrar melhor o seu patrimônio ao mesmo tempo em que ele cresce.
Outros dois casos estranhamente ambos possuem a mesma motivação: ir morar em um imóvel maior. Duas mulheres diferentes, que não se conheciam, marcaram uma consulta comigo pois gostariam de estabelecer um plano para sair o mais rápido possível do apartamento “pequeno” onde vivem. Coloquei a palavra pequeno entre aspas pois as dimensões de um lar sempre são relativas e pessoais.
Impressionantemente ambas efetuaram, poucos dias antes da consulta, uma compra imobiliária. Uma comprou um terreno e outra um imóvel na planta. Repare que a demanda inicial era sair do apartamento onde moravam o mais rápido possível. No entanto, com uma decisão impulsiva ambas retardaram – em muito – o seu sonho e, pior, desequilibraram seus patrimônios. A primeira imobilizou em um terreno 80% de suas economias e agora estamos trabalhando com o objetivo dela conseguir o necessário para construir um bom imóvel. A segunda se complicou ao colocar 100% de suas reservas na entrada de um imóvel que será entregue daqui a mais de dois anos. Na verdade o que ela comprou foi uma dívida imobiliária.
Em todos os três casos a falta de liquidez diminuiu rentabilidade dos investimentos, retardou sonhos e gerou preocupações desnecessárias.
Patrimônio em desequilíbrio tem muitas formas. Para todas, felizmente, existe uma solução.
Mauro Calil
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