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O crédito realmente inteligente

A todo o momento comerciais nos diversos meios de comunicação estimulam a população brasileira a realizar seus sonhos de consumo de uma maneira rápida e fácil, a tomada de crédito. Até mesmo governantes já estimularam este comportamento com a justificativa de manter a economia supostamente pujante. Parece que o resultado durou pouco tempo. Em se tratando dos juros cobrados no Brasil nas operações de empréstimo à pessoa física, o crédito […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2014 às 19h41.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h21.

A todo o momento comerciais nos diversos meios de comunicação estimulam a população brasileira a realizar seus sonhos de consumo de uma maneira rápida e fácil, a tomada de crédito. Até mesmo governantes já estimularam este comportamento com a justificativa de manter a economia supostamente pujante. Parece que o resultado durou pouco tempo.

Em se tratando dos juros cobrados no Brasil nas operações de empréstimo à pessoa física, o crédito realmente inteligente via de regra é aquele que não é tomado, raras são as exceções e quase nenhuma está atrelada ao consumo.

Lembro de uma exceção ocorrida com uma de nossas alunas, ela entrou pela primeira vez na sala de aula da Academia do Dinheiro já aos 50 anos de idade, se queixando que sua gerente lhe recomendava títulos de capitalização como sendo o melhor investimento para ela e, ao mesmo tempo, negociava o aumento do limite de seu cheque especial. Cá entre nós, uma maldade. E apesar disto, até aqui nada de exceção, afinal tomava uma linha de crédito caro para girar seu pequeno negócio enquanto “poupava” para tentar sair do aluguel, este sim seu grande sonho.

Logo no primeiro curso de nossa grade, Método FAST de Enriquecimento, baseado no livro “Separe uma verba para ser feliz”, ela viu a tremenda bobagem que estava fazendo. Visitou de forma inteligente sua vida financeira, passou a ter planos para si e para sua empresa e começou a trilhar o caminho do enriquecimento.

Quatro anos mais tarde, no início de 2013, ela nos presenteou com seu depoimento em sala de aula. Zerara as dívidas em menos de 6 meses, acumulou em investimentos turbinados de Renda Fixa e Variável, o suficiente para dar 40% de entrada na casa própria, sendo que as parcelas do financiamento ficaram 30% mais baratas que o aluguel que já estava acostumada a pagar e, devidamente orçado.

Para tal façanha aceitou, inclusive, perder um pouco do que havia colocado nos títulos de capitalização que sequer repunham a inflação do período, e somente davam uma remota chance de contemplação em sorteio, para ter a certeza de rendimentos maiores no tesouro direto que chegaram nos anos de 2011 e 2012.Hoje já migrou para títulos privados de Renda Fixa.

Esta é uma boa exceção, se livrar de um aluguel, que é uma dívida que nada constrói ao inquilino pessoa física, e assumir um financiamento de casa própria cuja parcela é menor que o antigo aluguel.

Dito isso, não saia tomando empréstimos ou parcelando a vida para comprar TVs, carros, viagens, etc. Os juros pagos não deixarão a imagem de sua TV melhor ou farão com que o sinal de seu celular seja infalível. Da mesma forma os juros pagos não deixarão sua viagem mais divertida ou romântica, pelo contrário, podem estragar tudo assim que a conta chegar.

Lembre-se: Juro é algo bom de receber, não de pagar.

A todo o momento comerciais nos diversos meios de comunicação estimulam a população brasileira a realizar seus sonhos de consumo de uma maneira rápida e fácil, a tomada de crédito. Até mesmo governantes já estimularam este comportamento com a justificativa de manter a economia supostamente pujante. Parece que o resultado durou pouco tempo.

Em se tratando dos juros cobrados no Brasil nas operações de empréstimo à pessoa física, o crédito realmente inteligente via de regra é aquele que não é tomado, raras são as exceções e quase nenhuma está atrelada ao consumo.

Lembro de uma exceção ocorrida com uma de nossas alunas, ela entrou pela primeira vez na sala de aula da Academia do Dinheiro já aos 50 anos de idade, se queixando que sua gerente lhe recomendava títulos de capitalização como sendo o melhor investimento para ela e, ao mesmo tempo, negociava o aumento do limite de seu cheque especial. Cá entre nós, uma maldade. E apesar disto, até aqui nada de exceção, afinal tomava uma linha de crédito caro para girar seu pequeno negócio enquanto “poupava” para tentar sair do aluguel, este sim seu grande sonho.

Logo no primeiro curso de nossa grade, Método FAST de Enriquecimento, baseado no livro “Separe uma verba para ser feliz”, ela viu a tremenda bobagem que estava fazendo. Visitou de forma inteligente sua vida financeira, passou a ter planos para si e para sua empresa e começou a trilhar o caminho do enriquecimento.

Quatro anos mais tarde, no início de 2013, ela nos presenteou com seu depoimento em sala de aula. Zerara as dívidas em menos de 6 meses, acumulou em investimentos turbinados de Renda Fixa e Variável, o suficiente para dar 40% de entrada na casa própria, sendo que as parcelas do financiamento ficaram 30% mais baratas que o aluguel que já estava acostumada a pagar e, devidamente orçado.

Para tal façanha aceitou, inclusive, perder um pouco do que havia colocado nos títulos de capitalização que sequer repunham a inflação do período, e somente davam uma remota chance de contemplação em sorteio, para ter a certeza de rendimentos maiores no tesouro direto que chegaram nos anos de 2011 e 2012.Hoje já migrou para títulos privados de Renda Fixa.

Esta é uma boa exceção, se livrar de um aluguel, que é uma dívida que nada constrói ao inquilino pessoa física, e assumir um financiamento de casa própria cuja parcela é menor que o antigo aluguel.

Dito isso, não saia tomando empréstimos ou parcelando a vida para comprar TVs, carros, viagens, etc. Os juros pagos não deixarão a imagem de sua TV melhor ou farão com que o sinal de seu celular seja infalível. Da mesma forma os juros pagos não deixarão sua viagem mais divertida ou romântica, pelo contrário, podem estragar tudo assim que a conta chegar.

Lembre-se: Juro é algo bom de receber, não de pagar.

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