Mais rentabilidade real, mesmo com a Selic em queda
Mesmo com SELIC e CDI em baixa, o investidor tem ganhos reais maiores patrocinados pela grande queda do IPCA.
profmaurocalil
Publicado em 23 de fevereiro de 2017 às 14h58.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 15h49.
Conforme a Selic foi baixando, desde novembro de 2016, manchetes e conselheiros financeiros se apressaram em dizer que seria o fim das altas rentabilidades na renda fixa brasileira e que as ações em bolsa seriam o melhor destino para o dinheiro do investidor.
Ao olharmos com mais cuidado a rentabilidade real da renda fixa, aquela que desconta a inflação, vemos que os números nos mostram um caminho bem diferente.
Antes de prosseguirmos, do ponto de vista do investidor a rentabilidade real é calculada pela fórmula:
(1 + taxa nominal) / (1 + Inflação) -1
Já o ponto de vista do consumo, que não é objeto deste artigo, é explicado no curso do Método FAST da Academia do Dinheiro .
De volta ao tema rentabilidade real, imagine que em Junho de 2016 sua aplicação em um CDB completasse 361 dias, ou seja, já estaria na alíquota de 20% do IR, e este CDB foi contratado com a taxa de 130% do CDI, algo comum à época para os investidores que conhecem os melhores caminhos.
Este CDB pagaria 100% da SELIC, já livre de IR ou algo muito próximo a isso. Seria fantástico não fosse a inflação, que diminuiria os ganhos e transformaria o ganho livre de IR dos 14,25% em uma rentabilidade real de 4,97%.
E é por isso que temos hoje mais rentabilidade com a Selic em queda pois, enquanto a Selic caiu de 14,25% para 12,25% (dois pontos percentuais), o IPCA veio do pico de 10,70% em janeiro de 2016, para 5,35% no mesmo mês de 2017.
Com isso a rentabilidade real dos investimentos em RF , saltou de 3,21% para 7,26% em janeiro de 2017 ou, na projeção simples que faço, apenas repetindo o IPCA para fevereiro e já com a SELIC de 12,25%, teríamos 6,55% de rentabilidade real.
Tome cuidado com análises de simples tendências. Suas aplicações financeiras em Renda Fixa hoje com SELIC a 12,25%, resultam em maior poder de compra para você, do que em todo o período que a SELIC esteve em 14,25%
Conforme a Selic foi baixando, desde novembro de 2016, manchetes e conselheiros financeiros se apressaram em dizer que seria o fim das altas rentabilidades na renda fixa brasileira e que as ações em bolsa seriam o melhor destino para o dinheiro do investidor.
Ao olharmos com mais cuidado a rentabilidade real da renda fixa, aquela que desconta a inflação, vemos que os números nos mostram um caminho bem diferente.
Antes de prosseguirmos, do ponto de vista do investidor a rentabilidade real é calculada pela fórmula:
(1 + taxa nominal) / (1 + Inflação) -1
Já o ponto de vista do consumo, que não é objeto deste artigo, é explicado no curso do Método FAST da Academia do Dinheiro .
De volta ao tema rentabilidade real, imagine que em Junho de 2016 sua aplicação em um CDB completasse 361 dias, ou seja, já estaria na alíquota de 20% do IR, e este CDB foi contratado com a taxa de 130% do CDI, algo comum à época para os investidores que conhecem os melhores caminhos.
Este CDB pagaria 100% da SELIC, já livre de IR ou algo muito próximo a isso. Seria fantástico não fosse a inflação, que diminuiria os ganhos e transformaria o ganho livre de IR dos 14,25% em uma rentabilidade real de 4,97%.
E é por isso que temos hoje mais rentabilidade com a Selic em queda pois, enquanto a Selic caiu de 14,25% para 12,25% (dois pontos percentuais), o IPCA veio do pico de 10,70% em janeiro de 2016, para 5,35% no mesmo mês de 2017.
Com isso a rentabilidade real dos investimentos em RF , saltou de 3,21% para 7,26% em janeiro de 2017 ou, na projeção simples que faço, apenas repetindo o IPCA para fevereiro e já com a SELIC de 12,25%, teríamos 6,55% de rentabilidade real.
Tome cuidado com análises de simples tendências. Suas aplicações financeiras em Renda Fixa hoje com SELIC a 12,25%, resultam em maior poder de compra para você, do que em todo o período que a SELIC esteve em 14,25%