Mais dificuldades para o mercado imobiliário
A Caixa Econômica Federal, principal agente de financiamentos imobiliários do Brasil, acaba de dificultar o acesso ao crédito do Sistema financeiro de habitação (SFH) e do Sistema financeiro imobiliário (SFI), exigindo ao menos 50% de entrada sobre o valor do imóvel e financiando somente os outros 50% restantes. Financeiramente falando, é muito melhor financiar menos e pagar uma entrada maior, afinal os juros incidem sobre o valor financiado e, por […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 4 de maio de 2015 às 11h51.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h04.
A Caixa Econômica Federal, principal agente de financiamentos imobiliários do Brasil, acaba de dificultar o acesso ao crédito do Sistema financeiro de habitação (SFH) e do Sistema financeiro imobiliário (SFI), exigindo ao menos 50% de entrada sobre o valor do imóvel e financiando somente os outros 50% restantes.
Financeiramente falando, é muito melhor financiar menos e pagar uma entrada maior, afinal os juros incidem sobre o valor financiado e, por isso, paga-se menos juros agora do que antes, mesmo com os aumentos nas taxas de juros.
Mas o grande impacto será sentido no mercado imobiliário, em diferentes situações. A primeira situação se refere à compra do primeiro imóvel. Se for um imóvel novo, ok nada mudou, mas imóveis novos custam mais caro que os usados, ou seja, aqui a restrição orçamentária será um impeditivo.
A segunda situação é aquela onde um indivíduo ou família desejam um novo imóvel, por qualquer motivo que seja, e querem se livrar de seu imóvel atual antes de embarcar na aventura de uma nova compra. Afinal, comprar é fácil, difícil é vender. O ponto é que as medidas da Caixa tornam ainda mais difíceis a negociação de imóveis usados e, os bancos privados sem esta concorrência já aumentam suas taxas de juros com o argumento de exigir uma entrada menor.
Tudo ficou mais difícil para o mercado de usados, por isso estoques devem aumentar e preços devem cair ainda mais. Péssima hora para vender e ótima para comprar. Se você tiver dinheiro, claro.
A Caixa Econômica Federal, principal agente de financiamentos imobiliários do Brasil, acaba de dificultar o acesso ao crédito do Sistema financeiro de habitação (SFH) e do Sistema financeiro imobiliário (SFI), exigindo ao menos 50% de entrada sobre o valor do imóvel e financiando somente os outros 50% restantes.
Financeiramente falando, é muito melhor financiar menos e pagar uma entrada maior, afinal os juros incidem sobre o valor financiado e, por isso, paga-se menos juros agora do que antes, mesmo com os aumentos nas taxas de juros.
Mas o grande impacto será sentido no mercado imobiliário, em diferentes situações. A primeira situação se refere à compra do primeiro imóvel. Se for um imóvel novo, ok nada mudou, mas imóveis novos custam mais caro que os usados, ou seja, aqui a restrição orçamentária será um impeditivo.
A segunda situação é aquela onde um indivíduo ou família desejam um novo imóvel, por qualquer motivo que seja, e querem se livrar de seu imóvel atual antes de embarcar na aventura de uma nova compra. Afinal, comprar é fácil, difícil é vender. O ponto é que as medidas da Caixa tornam ainda mais difíceis a negociação de imóveis usados e, os bancos privados sem esta concorrência já aumentam suas taxas de juros com o argumento de exigir uma entrada menor.
Tudo ficou mais difícil para o mercado de usados, por isso estoques devem aumentar e preços devem cair ainda mais. Péssima hora para vender e ótima para comprar. Se você tiver dinheiro, claro.