Umbro: a empresa que sabe onde pisa

Sabe aquela história de se moldar ao cliente e atender as suas necessidades? Pois bem, a Umbro também sabe e faz isso bem. Atualmente a Umbro Brasil, que tem o grupo Dass à frente como a responsável pela comercialização da marca (até pelo menos 2028), é a fornecedora de materiais esportivos para clubes da Série A, B e C, além de ter conquistado um grande espaço no futsal com as chuteiras estilizadas. Para entender melhor como a Umbro Brasil pensa e atua em um mercado bastante competitivo, o Esporte Executivo bateu um papo com o gerente de Marketing e Comunicação da marca, Felipe Rosa.

Sete estados brasileiros têm times de futebol patrocinados pela fornecedora: Bahia (Bahia), Minas Gerais (Cruzeiro), Pará (Remo), Paraná (Atlético Paranaense), Rio Grande do Sul (Grêmio), Rio de Janeiro (Vasco) e Santa Catarina (Chapecoense e Joinville). Para essa distribuição, que alcança quase todos as regiões do país (exceção é a Centro-Oeste) a Umbro explica que a escolha de um time ocorre devido ao simbolismo que cada clube traz ao seu torcedor. “O grande drive para a gente acaba sendo a representatividade dos clubes. Por isso a gente adotou essa estratégia de ter alguns times de abrangência nacional e outros mais regionais. O lado profissional do clube é um fator que ajuda muito, porém não é um fator determinante”, explica o executivo.

Sobre as campanhas e o constante envolvimento com o consumidor final, Felipe comenta que a empresa, por exemplo, em um caso de lançamento de um terceiro uniforme, procura ouvir o que os torcedores mais pedem, aliando tudo isso com as características do clube. “Nós vemos que cada vez mais os clubes estão mais interessados em participar desse processo (falando sobre confecção de uniforme). Estudamos e traçamos todo um histórico do clube, mas nada melhor do que quem já trabalha com o clube e vivencia seu cotidiano”.

Com a recente confirmação do anúncio com o mais novo clube parceiro, no dia 29 de junho, a empresa encontra no Bahia sua, por enquanto, única equipe do nordeste a ter patrocínio da Umbro. Felipe Rosa revela que já estudava o Bahia há bastante tempo. “Faz pelo menos uns três meses que estamos ouvindo a torcida do Bahia. Então a gente ouve o que eles querem, o que a diretoria fala. Toda divulgação foi feita em conjunto entre Bahia e Umbro. Na oportunidade, a Umbro e Bahia soltaram teasers no Facebook para animar a torcida”.Vale lembrar que a empresa já foi fornecedora do time, inclusive em sua última participação na Libertadores de 1989.  Mas os demais clubes da região Nordeste, explica Felipe, não deixam de ser analisados: “Não temos foco em clube algum agora. Mas o pensamento é de crescimento”.

Um ativo chamado futsal

Se a máxima é de que o coração de um futebolista fica na ponta da chuteira, a Umbro tem uma excelente relação com os calçados. 50% de suas vendas são provenientes deste setor, sendo a outra metade distribuída em 40% para as confecções (incluindo camisas de clubes) e os 10% restantes em acessórios.

Esse dado justifica a intenção da fornecedora de materiais esportivos em marcar presença nos mais variados pisos onde o futebol é jogado. Um deles é o futsal, esporte que a Umbro é predominante e onde firmaram parceria com a Liga Nacional de Futsal. “[O futsal] é

regionalmente importante. Estamos ativando a marca de uma maneira diferente. O futsal é o esporte mais praticado no Brasil, então temos que estar presente dentro desse cenário. Decidimos apostar na bola e estar presente em todos os jogos, seja com placa de quadra, seja a bola como produto e ativando as redes sociais”, explana o profissional que cita a intenção em proporcionar um atendimento 360 ao seu cliente final, que compra a camisa de equipes da Umbro e eventualmente também pratica o esporte.

Chuteira clássica

De fato, a Umbro sabe que a sua chuteira preta clássica é um ícone de sua tradição no país. “O trabalho do departamento de produto é estar antenado no que nossos diversos públicos querem, logo, temos várias linhas de produto para agradar todos os tipos de solado/superfície. Então temos campo, society, salão/indoor e variados gostos, desde o cliente que quer a chuteira colorida até o consumidor mais clássico, que quer a chuteira preta”, aponta Felipe Rosa.

Aliás, as chuteiras pretas ganharam uma linha especial da Umbro, a Black Pack, só com calçados pretos. Esses novos produtos proporcionaram à empresa a entrada em lojistas até então quase inexplorados, como a World Tênis. Aliando alta tecnologia, que envolve testes com jogadores profissionais e até mesmo amadores , os preços são competitivos no mercado, já que a fabricação é feita em território nacional . “ Talvez esse seja o maior referencial da Umbro hoje no Brasil, não ser a maior marca de futebol, mas ser a melhor marca, desde a apresentação da camisa do clube, até a chuteira de menor custo”, finaliza o executivo.

A Umbro demonstra saber, claramente, onde está, o que é, o que ainda não é, e, o mais importante, onde quer chegar no país.

Sabe aquela história de se moldar ao cliente e atender as suas necessidades? Pois bem, a Umbro também sabe e faz isso bem. Atualmente a Umbro Brasil, que tem o grupo Dass à frente como a responsável pela comercialização da marca (até pelo menos 2028), é a fornecedora de materiais esportivos para clubes da Série A, B e C, além de ter conquistado um grande espaço no futsal com as chuteiras estilizadas. Para entender melhor como a Umbro Brasil pensa e atua em um mercado bastante competitivo, o Esporte Executivo bateu um papo com o gerente de Marketing e Comunicação da marca, Felipe Rosa.

Sete estados brasileiros têm times de futebol patrocinados pela fornecedora: Bahia (Bahia), Minas Gerais (Cruzeiro), Pará (Remo), Paraná (Atlético Paranaense), Rio Grande do Sul (Grêmio), Rio de Janeiro (Vasco) e Santa Catarina (Chapecoense e Joinville). Para essa distribuição, que alcança quase todos as regiões do país (exceção é a Centro-Oeste) a Umbro explica que a escolha de um time ocorre devido ao simbolismo que cada clube traz ao seu torcedor. “O grande drive para a gente acaba sendo a representatividade dos clubes. Por isso a gente adotou essa estratégia de ter alguns times de abrangência nacional e outros mais regionais. O lado profissional do clube é um fator que ajuda muito, porém não é um fator determinante”, explica o executivo.

Sobre as campanhas e o constante envolvimento com o consumidor final, Felipe comenta que a empresa, por exemplo, em um caso de lançamento de um terceiro uniforme, procura ouvir o que os torcedores mais pedem, aliando tudo isso com as características do clube. “Nós vemos que cada vez mais os clubes estão mais interessados em participar desse processo (falando sobre confecção de uniforme). Estudamos e traçamos todo um histórico do clube, mas nada melhor do que quem já trabalha com o clube e vivencia seu cotidiano”.

Com a recente confirmação do anúncio com o mais novo clube parceiro, no dia 29 de junho, a empresa encontra no Bahia sua, por enquanto, única equipe do nordeste a ter patrocínio da Umbro. Felipe Rosa revela que já estudava o Bahia há bastante tempo. “Faz pelo menos uns três meses que estamos ouvindo a torcida do Bahia. Então a gente ouve o que eles querem, o que a diretoria fala. Toda divulgação foi feita em conjunto entre Bahia e Umbro. Na oportunidade, a Umbro e Bahia soltaram teasers no Facebook para animar a torcida”.Vale lembrar que a empresa já foi fornecedora do time, inclusive em sua última participação na Libertadores de 1989.  Mas os demais clubes da região Nordeste, explica Felipe, não deixam de ser analisados: “Não temos foco em clube algum agora. Mas o pensamento é de crescimento”.

Um ativo chamado futsal

Se a máxima é de que o coração de um futebolista fica na ponta da chuteira, a Umbro tem uma excelente relação com os calçados. 50% de suas vendas são provenientes deste setor, sendo a outra metade distribuída em 40% para as confecções (incluindo camisas de clubes) e os 10% restantes em acessórios.

Esse dado justifica a intenção da fornecedora de materiais esportivos em marcar presença nos mais variados pisos onde o futebol é jogado. Um deles é o futsal, esporte que a Umbro é predominante e onde firmaram parceria com a Liga Nacional de Futsal. “[O futsal] é

regionalmente importante. Estamos ativando a marca de uma maneira diferente. O futsal é o esporte mais praticado no Brasil, então temos que estar presente dentro desse cenário. Decidimos apostar na bola e estar presente em todos os jogos, seja com placa de quadra, seja a bola como produto e ativando as redes sociais”, explana o profissional que cita a intenção em proporcionar um atendimento 360 ao seu cliente final, que compra a camisa de equipes da Umbro e eventualmente também pratica o esporte.

Chuteira clássica

De fato, a Umbro sabe que a sua chuteira preta clássica é um ícone de sua tradição no país. “O trabalho do departamento de produto é estar antenado no que nossos diversos públicos querem, logo, temos várias linhas de produto para agradar todos os tipos de solado/superfície. Então temos campo, society, salão/indoor e variados gostos, desde o cliente que quer a chuteira colorida até o consumidor mais clássico, que quer a chuteira preta”, aponta Felipe Rosa.

Aliás, as chuteiras pretas ganharam uma linha especial da Umbro, a Black Pack, só com calçados pretos. Esses novos produtos proporcionaram à empresa a entrada em lojistas até então quase inexplorados, como a World Tênis. Aliando alta tecnologia, que envolve testes com jogadores profissionais e até mesmo amadores , os preços são competitivos no mercado, já que a fabricação é feita em território nacional . “ Talvez esse seja o maior referencial da Umbro hoje no Brasil, não ser a maior marca de futebol, mas ser a melhor marca, desde a apresentação da camisa do clube, até a chuteira de menor custo”, finaliza o executivo.

A Umbro demonstra saber, claramente, onde está, o que é, o que ainda não é, e, o mais importante, onde quer chegar no país.