Ubisoft Brasil expande horizontes e extrapola mercado endêmico dos Esports
Em cinco anos de Rainbow Six Siege, desenvolvedora busca cada vez mais marcas fora do nicho dos esportes eletrônicos e mostra evolução com o cenário competitivo de R6
Vinicius Lordello
Publicado em 18 de dezembro de 2020 às 07h07.
O Rainbow Six Siege completou cinco anos de existência neste mês de dezembro. Ao longo deste período, o FPS criado pela Ubisoft aumentou exponencialmente o seu número de fãs e desenvolveu um cenário profissional forte que, no Brasil, por exemplo, representa um dos esportes eletrônicos mais populares do país. Isso fez com que, além do público, o mercado passasse a enxergá-lo com outros olhos.
Se há alguns anos o cenário competitivo de diversas modalidades apresentava marcas do nicho de games, hoje, este ecossistema se expandiu. É cada vez mais comum encontrar marcas não-endêmicas nos Esports. De acordo com a consultoria Newzoo, especializada em games e esportes eletrônicos, em 2020, o setor deve gerar mais de US$1 bilhão em receitas. Destes, US$822,4 milhões chegarão apenas de direitos de mídia e patrocínio.
E, no Rainbow Six Siege, isso ganha cada vez mais força. Com o protagonismo do Brasil no cenário mundial da modalidade, o país ganha ainda mais relevância no R6 e já chamou a atenção até de organizações internacionais que investem em times formados totalmente por atletas brasileiros. Com o aumento de investimento natural, a exposição e as oportunidades de se inserir no nicho não param de surgir.
Ao longo dos cinco anos de existência do R6, o cenário competitivo se desenvolveu no país com mais de 200 atletas profissionais e mais de 31 milhões de horas assistidas pelo público brasileiro, o equivalente a 1,8 bilhão de minutos. "À medida que os Esports crescem e conquistam cada vez mais espectadores é natural que as grandes marcas se interessem em fazer parte deste universo em franca ascensão. O mercado hoje já tem um ecossistema muito rico para patrocinadores e existem diversas maneiras de fazer parte. No caso da Ubisoft e o Rainbow Six Siege, temos um Campeonato Brasileiro muito bem estruturado, assim como um Circuito Feminino, Copas de Comunidade, Série B do BR6, entre outras importantes iniciativas e para isso contamos com dezenas de profissionais dedicados”, explica Bruna Soares, Diretora de Parcerias Estratégicas e Novos Negócios da Ubisoft para América Latina em conversa exclusiva com o Blog Esporte Executivo.
Por exemplo, no Brasileirão Rainbow Six Siege 2020 - competição mais importante do país na modalidade - a empresa, ao lado da BBL, grupo de entretenimento focado em gaming e esports, fechou parcerias com o KFC e com a Clear Corretora para as fases finais. Além delas, o campeonato também teve o patrocínio das marcas Corsair, líder mundial em componentes de PC de alto desempenho, e Acer, principal marca de notebook gamer no Brasil. “É um modelo muito parecido ao que se executa também com esportes tradicionais. A grande diferença está na forma de se comunicar, porque você precisa ser mais profundo nos Esports. O que acreditamos é que grandes marcas querem cada vez mais estar conectadas aos gamers e estar junto às publishers faz todo sentido. O marketing e a mídia seguem em constante evolução e quem está atenta a este movimento e já entendem isso como uma mídia poderosa, serão aqueles que terão ainda mais sucesso na conquista do engajamento de um público tão exigente”, afirma Bruna.
E engajamento é uma palavra poderosa para a diretora da Ubisoft. Ela afirma que um dos pontos que atraem marcas não-endêmicas é, além dos números expressivos, o seu público: “É uma grande oportunidade o que estamos vivendo atualmente. Ver o crescimento de um cenário que nos próximos anos estará ainda mais consistente. É importante que as marcas não-endemicas vejam o os Esports como uma nova plataforma e que se crie uma relação verdadeira com a comunidade de jogadores”.
Na opinião da profissional, para criar uma relação duradoura é preciso ir além. “Não basta ter apenas inserções de marca na transmissão. As marcas que terão o melhor resultado serão as que investirem criativamente, encantando e engajando de forma genuína o público. Não existe receita pronta, tem que ter coragem para inovar e oferecer vantagens e entretenimento”, finaliza.
O Rainbow Six Siege completou cinco anos de existência neste mês de dezembro. Ao longo deste período, o FPS criado pela Ubisoft aumentou exponencialmente o seu número de fãs e desenvolveu um cenário profissional forte que, no Brasil, por exemplo, representa um dos esportes eletrônicos mais populares do país. Isso fez com que, além do público, o mercado passasse a enxergá-lo com outros olhos.
Se há alguns anos o cenário competitivo de diversas modalidades apresentava marcas do nicho de games, hoje, este ecossistema se expandiu. É cada vez mais comum encontrar marcas não-endêmicas nos Esports. De acordo com a consultoria Newzoo, especializada em games e esportes eletrônicos, em 2020, o setor deve gerar mais de US$1 bilhão em receitas. Destes, US$822,4 milhões chegarão apenas de direitos de mídia e patrocínio.
E, no Rainbow Six Siege, isso ganha cada vez mais força. Com o protagonismo do Brasil no cenário mundial da modalidade, o país ganha ainda mais relevância no R6 e já chamou a atenção até de organizações internacionais que investem em times formados totalmente por atletas brasileiros. Com o aumento de investimento natural, a exposição e as oportunidades de se inserir no nicho não param de surgir.
Ao longo dos cinco anos de existência do R6, o cenário competitivo se desenvolveu no país com mais de 200 atletas profissionais e mais de 31 milhões de horas assistidas pelo público brasileiro, o equivalente a 1,8 bilhão de minutos. "À medida que os Esports crescem e conquistam cada vez mais espectadores é natural que as grandes marcas se interessem em fazer parte deste universo em franca ascensão. O mercado hoje já tem um ecossistema muito rico para patrocinadores e existem diversas maneiras de fazer parte. No caso da Ubisoft e o Rainbow Six Siege, temos um Campeonato Brasileiro muito bem estruturado, assim como um Circuito Feminino, Copas de Comunidade, Série B do BR6, entre outras importantes iniciativas e para isso contamos com dezenas de profissionais dedicados”, explica Bruna Soares, Diretora de Parcerias Estratégicas e Novos Negócios da Ubisoft para América Latina em conversa exclusiva com o Blog Esporte Executivo.
Por exemplo, no Brasileirão Rainbow Six Siege 2020 - competição mais importante do país na modalidade - a empresa, ao lado da BBL, grupo de entretenimento focado em gaming e esports, fechou parcerias com o KFC e com a Clear Corretora para as fases finais. Além delas, o campeonato também teve o patrocínio das marcas Corsair, líder mundial em componentes de PC de alto desempenho, e Acer, principal marca de notebook gamer no Brasil. “É um modelo muito parecido ao que se executa também com esportes tradicionais. A grande diferença está na forma de se comunicar, porque você precisa ser mais profundo nos Esports. O que acreditamos é que grandes marcas querem cada vez mais estar conectadas aos gamers e estar junto às publishers faz todo sentido. O marketing e a mídia seguem em constante evolução e quem está atenta a este movimento e já entendem isso como uma mídia poderosa, serão aqueles que terão ainda mais sucesso na conquista do engajamento de um público tão exigente”, afirma Bruna.
E engajamento é uma palavra poderosa para a diretora da Ubisoft. Ela afirma que um dos pontos que atraem marcas não-endêmicas é, além dos números expressivos, o seu público: “É uma grande oportunidade o que estamos vivendo atualmente. Ver o crescimento de um cenário que nos próximos anos estará ainda mais consistente. É importante que as marcas não-endemicas vejam o os Esports como uma nova plataforma e que se crie uma relação verdadeira com a comunidade de jogadores”.
Na opinião da profissional, para criar uma relação duradoura é preciso ir além. “Não basta ter apenas inserções de marca na transmissão. As marcas que terão o melhor resultado serão as que investirem criativamente, encantando e engajando de forma genuína o público. Não existe receita pronta, tem que ter coragem para inovar e oferecer vantagens e entretenimento”, finaliza.