Os clubes brasileiros que amam a China
A ida de Hulk para o Shangai, da China, fez com que o brasileiro se tornasse um dos jogadores que mais movimentou dinheiro de direitos econômicos na história de transferências múltiplas do planeta. A negociação envolvendo o Zenit, seu ex-clube, foi a maior do futebol chinês: algo em torno de 55 milhões de euros, equivalente a R$ 206 milhões. Antes, a transferência do jogador do Porto, de Portugal, para a […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 12 de julho de 2016 às 10h21.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h35.
A ida de Hulk para o Shangai, da China, fez com que o brasileiro se tornasse um dos jogadores que mais movimentou dinheiro de direitos econômicos na história de transferências múltiplas do planeta. A negociação envolvendo o Zenit, seu ex-clube, foi a maior do futebol chinês: algo em torno de 55 milhões de euros, equivalente a R$ 206 milhões. Antes, a transferência do jogador do Porto, de Portugal, para a Rússia, já havia movimentado cerca de 60 milhões de euros ou, na cotação à época, mais de 150 milhões de reais.
Mas se quem dá as cartas agora é a China, a abertura da janela de transferências volta a assombrar os clubes do mundo inteiro, incluindo os fragilizados clubes brasileiros. O fato é que a China se tornou uma verdadeira potência quando o assunto é contratação de novos jogadores. Para se ter uma ideia desta força, na janela de transferências do início deste ano, os clubes chineses investiram o montante de mais de 300 milhões de euros (quase R$ 1,5 bilhão).
Algo, no entanto, que tem feito a felicidade de alguns (poucos) é que os times formadores dos novos craques arrebatados pelo “sonho de jogar no futebol chinês” também saem ganhando com essas negociações. Voltando ao caso de Hulk, o jogador passou por Serrano-PB, São Paulo e Vitória-BA antes de se profissionalizar.
“Divide-se 5% do valor da transferência entre todos os clubes no qual o atleta atuou entre os 12 e 23 anos”, destaca Carlos Eduardo Ambiel, dos mais relevantes advogados de direito desportivo do país. Na nova janela de contratações, alguns nomes de brasileiros já despertam interesse. São os casos de Dudu (Palmeiras), Elias (Corinthians), Anderson (Internacional), Diego Souza (Sport), Luan (Grêmio) e Ricardo Oliveira (Santos).
Para estes e tantos outros clubes grandes, há uma mescla de preocupação e euforia, porque ficam, respectivamente, entre perder seus jogadores e a recompensa financeira por isso. Mas para os clubes formadores, geralmente sobrevivendo com migalhas, a China é o melhor que poderia acontecer.
A ida de Hulk para o Shangai, da China, fez com que o brasileiro se tornasse um dos jogadores que mais movimentou dinheiro de direitos econômicos na história de transferências múltiplas do planeta. A negociação envolvendo o Zenit, seu ex-clube, foi a maior do futebol chinês: algo em torno de 55 milhões de euros, equivalente a R$ 206 milhões. Antes, a transferência do jogador do Porto, de Portugal, para a Rússia, já havia movimentado cerca de 60 milhões de euros ou, na cotação à época, mais de 150 milhões de reais.
Mas se quem dá as cartas agora é a China, a abertura da janela de transferências volta a assombrar os clubes do mundo inteiro, incluindo os fragilizados clubes brasileiros. O fato é que a China se tornou uma verdadeira potência quando o assunto é contratação de novos jogadores. Para se ter uma ideia desta força, na janela de transferências do início deste ano, os clubes chineses investiram o montante de mais de 300 milhões de euros (quase R$ 1,5 bilhão).
Algo, no entanto, que tem feito a felicidade de alguns (poucos) é que os times formadores dos novos craques arrebatados pelo “sonho de jogar no futebol chinês” também saem ganhando com essas negociações. Voltando ao caso de Hulk, o jogador passou por Serrano-PB, São Paulo e Vitória-BA antes de se profissionalizar.
“Divide-se 5% do valor da transferência entre todos os clubes no qual o atleta atuou entre os 12 e 23 anos”, destaca Carlos Eduardo Ambiel, dos mais relevantes advogados de direito desportivo do país. Na nova janela de contratações, alguns nomes de brasileiros já despertam interesse. São os casos de Dudu (Palmeiras), Elias (Corinthians), Anderson (Internacional), Diego Souza (Sport), Luan (Grêmio) e Ricardo Oliveira (Santos).
Para estes e tantos outros clubes grandes, há uma mescla de preocupação e euforia, porque ficam, respectivamente, entre perder seus jogadores e a recompensa financeira por isso. Mas para os clubes formadores, geralmente sobrevivendo com migalhas, a China é o melhor que poderia acontecer.