Lucro de clubes portugueses com sul-americanos só aumenta…
Desde a última década, os clubes portugueses chamam atenção pela capacidade de faturar grandes quantias com jogadores adquiridos a um baixo custo vindos, principalmente, da América do Sul. O monitoramento eficiente que Porto, Benfica e Sporting fazem em países vizinhos ao Brasil despertou para a necessidade de mapear os talentos desde cedo. O Esporte Executivo conversou sobre o assunto com Rui Costa, ex-diretor-executivo do Grêmio e que há tempos sinaliza […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 21 de novembro de 2016 às 10h33.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h24.
Desde a última década, os clubes portugueses chamam atenção pela capacidade de faturar grandes quantias com jogadores adquiridos a um baixo custo vindos, principalmente, da América do Sul. O monitoramento eficiente que Porto, Benfica e Sporting fazem em países vizinhos ao Brasil despertou para a necessidade de mapear os talentos desde cedo.
O Esporte Executivo conversou sobre o assunto com Rui Costa, ex-diretor-executivo do Grêmio e que há tempos sinaliza para essa característica dos clubes portugueses. Rui explica que, mesmo em um campeonato intermediário como o português, os jogadores despertam mais o interesse dos times das principais ligas europeias pelo fato de já estarem em período de adaptação no Velho Continente. Na ótica desses principais compradores, essa passagem pelo país lusitano diminui o risco de contratações equivocadas, o que acaba inflacionando o valor das transações.
Para garimpar os melhores desde cedo, atualmente os clubes europeus mantém uma rede extensa de observadores diversos países de todos os continentes. O Porto, por exemplo, possui 200 olheiros espalhados pelo mundo – um dos motivos pelo qual faturou, de 2000 a 2015, mais de R$ 1 bilhão com sul-americanos. Para o dirigente brasileiro, a análise in loco de profissionais capacitados é importante nesse processo.
“No mercado competitivo em que atuamos, é fundamental fidelizar os profissionais que trabalham para o seu clube. Ter observadores parceiros em várias localidades é um excelente caminho. Precisamos aprimorar os processos de gestão, atualizando-se sistematicamente, sem esquecer as especificidades e características culturais do esporte em que atuamos”, afirma o executivo, que aguarda propostas para 2017.
Apesar de admitir que os clubes precisam aprimorar o monitoramento de jogadores promissores no continente, Rui Costa crê que o crescimento de modelos de gestão profissional em muitos clubes são sinais de mudança na mentalidade no futebol brasileiro. Com uma postura mais agressiva, segundo ele, a chegada de jogadores de destaque na América do Sul tende a evoluir ainda mais.
“Desde a ampliação de estrangeiros por clube, os profissionais de gestão esportiva do Brasil passaram a dar mais atenção a esses mercados. Ainda enfrentamos limitações orçamentárias, mas creio que temos as ferramentas necessárias para avançar na aquisição e valorização posterior desses ativos”, garante ele, diretor do clube gaúcho entre 2013 e maio deste ano.
Desde a última década, os clubes portugueses chamam atenção pela capacidade de faturar grandes quantias com jogadores adquiridos a um baixo custo vindos, principalmente, da América do Sul. O monitoramento eficiente que Porto, Benfica e Sporting fazem em países vizinhos ao Brasil despertou para a necessidade de mapear os talentos desde cedo.
O Esporte Executivo conversou sobre o assunto com Rui Costa, ex-diretor-executivo do Grêmio e que há tempos sinaliza para essa característica dos clubes portugueses. Rui explica que, mesmo em um campeonato intermediário como o português, os jogadores despertam mais o interesse dos times das principais ligas europeias pelo fato de já estarem em período de adaptação no Velho Continente. Na ótica desses principais compradores, essa passagem pelo país lusitano diminui o risco de contratações equivocadas, o que acaba inflacionando o valor das transações.
Para garimpar os melhores desde cedo, atualmente os clubes europeus mantém uma rede extensa de observadores diversos países de todos os continentes. O Porto, por exemplo, possui 200 olheiros espalhados pelo mundo – um dos motivos pelo qual faturou, de 2000 a 2015, mais de R$ 1 bilhão com sul-americanos. Para o dirigente brasileiro, a análise in loco de profissionais capacitados é importante nesse processo.
“No mercado competitivo em que atuamos, é fundamental fidelizar os profissionais que trabalham para o seu clube. Ter observadores parceiros em várias localidades é um excelente caminho. Precisamos aprimorar os processos de gestão, atualizando-se sistematicamente, sem esquecer as especificidades e características culturais do esporte em que atuamos”, afirma o executivo, que aguarda propostas para 2017.
Apesar de admitir que os clubes precisam aprimorar o monitoramento de jogadores promissores no continente, Rui Costa crê que o crescimento de modelos de gestão profissional em muitos clubes são sinais de mudança na mentalidade no futebol brasileiro. Com uma postura mais agressiva, segundo ele, a chegada de jogadores de destaque na América do Sul tende a evoluir ainda mais.
“Desde a ampliação de estrangeiros por clube, os profissionais de gestão esportiva do Brasil passaram a dar mais atenção a esses mercados. Ainda enfrentamos limitações orçamentárias, mas creio que temos as ferramentas necessárias para avançar na aquisição e valorização posterior desses ativos”, garante ele, diretor do clube gaúcho entre 2013 e maio deste ano.