Golfe: a grande tacada de um dos “legados” da Rio 2016
Construído numa Área de Preservação Ambiental, o campo de Golfe de Marapendi na Barra da Tijuca custou a iniciativa privada o valor de 60 milhões de reais. O campo será de uso público pelo prazo de 20 anos e seu custo mensal de 300 mil reais supostamente será custeado pela Confederação Brasileira de Golfe, que gerenciará seu uso, sendo que o primeiro evento a ser realizado após os Jogos Olímpicos […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 6 de setembro de 2016 às 08h52.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h30.
Construído numa Área de Preservação Ambiental, o campo de Golfe de Marapendi na Barra da Tijuca custou a iniciativa privada o valor de 60 milhões de reais. O campo será de uso público pelo prazo de 20 anos e seu custo mensal de 300 mil reais supostamente será custeado pela Confederação Brasileira de Golfe, que gerenciará seu uso, sendo que o primeiro evento a ser realizado após os Jogos Olímpicos Rio 2016, será a 63ª edição do Aberto do Brasil (competição mais importante de Golfe no país) e ocorrerá entre os dias 22 e 25 de setembro com premiação de 175 mil dólares (aproximados 560 mil reais) e gratuidade para entrada no evento.
Vale lembrar, que durante os sorteios de Ingressos para o Rio 2016, o Golfe foi uma das modalidades menos solicitadas e o Brasil competiu com 3 atletas (Victoria Lovelady, Adilson da Silva e Miriam Nagl), tendo obtido a 22ª colocação no feminino (para ambas) e 23ª no masculino. Embora no Rio de Janeiro exista outro campo de Golfe, ele não seguia os padrões determinados pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), tendo então a necessidade de criação deste campo, que possui 970 mil metros quadrados e 18 buracos (profissional) em sua totalidade.
Sua construção gerou investigações por parte do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro tanto em relação ao impacto ambiental gerado pelo empreendimento, como também dos contratos firmados com a construtora que custeou a criação do campo, que findados os 20 anos de uso público, terá direito a edificar 23 prédios de 22 andares. Bela tacada!
Construído numa Área de Preservação Ambiental, o campo de Golfe de Marapendi na Barra da Tijuca custou a iniciativa privada o valor de 60 milhões de reais. O campo será de uso público pelo prazo de 20 anos e seu custo mensal de 300 mil reais supostamente será custeado pela Confederação Brasileira de Golfe, que gerenciará seu uso, sendo que o primeiro evento a ser realizado após os Jogos Olímpicos Rio 2016, será a 63ª edição do Aberto do Brasil (competição mais importante de Golfe no país) e ocorrerá entre os dias 22 e 25 de setembro com premiação de 175 mil dólares (aproximados 560 mil reais) e gratuidade para entrada no evento.
Vale lembrar, que durante os sorteios de Ingressos para o Rio 2016, o Golfe foi uma das modalidades menos solicitadas e o Brasil competiu com 3 atletas (Victoria Lovelady, Adilson da Silva e Miriam Nagl), tendo obtido a 22ª colocação no feminino (para ambas) e 23ª no masculino. Embora no Rio de Janeiro exista outro campo de Golfe, ele não seguia os padrões determinados pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), tendo então a necessidade de criação deste campo, que possui 970 mil metros quadrados e 18 buracos (profissional) em sua totalidade.
Sua construção gerou investigações por parte do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro tanto em relação ao impacto ambiental gerado pelo empreendimento, como também dos contratos firmados com a construtora que custeou a criação do campo, que findados os 20 anos de uso público, terá direito a edificar 23 prédios de 22 andares. Bela tacada!