Estudo aponta Neymar como maior influência do Brasil
Levantamento recente das organizações Instituto Mapa e MrPredictions analisa impacto das redes sociais na eleição presidencial brasileira
Vinicius Lordello
Publicado em 29 de janeiro de 2018 às 16h47.
O Instituto Mapa (empresa de pesquisa de opinião e análise de mercado) e a MrPredictions (empresa de big data science) têm analisado os fluxos de dados sobre o impacto das redes sociais na eleição presidencial brasileira, extraindo uma série de inferências com aplicabilidade no universo político. Gravitam ao redor desse tema questões como, por exemplo, transferência de prestígio, publicidade subliminar e influência das mídias sociais no cenário eleitoral.
Segundo levantamento recente, a personalidade com maior poder de influência no Brasil é o craque Neymar, com mais de 180 milhões de seguidores. Sozinho, ele tem mais poder de influência do que o dobro de todos os presidenciáveis somados. Mas a questão é: as pessoas que seguem jogadores de futebol estão dispostas a compartilhar seus ideais políticos? Pensando nisso, o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho (segundo lugar na lista com quase 80 milhões de seguidores) recentemente anunciou a possibilidade de ele próprio disputar um cargo eleitoral.
Outro aspecto é que nenhum dos ditos "presidenciáveis", em especial aqueles vistos como políticos tradicionais, com mandato e envolvimento com partidos, superam a marca de 10 milhões de seguidores. A única exceção é o nome de Luciano Huck, com mais de 40 milhões, mas que já era uma celebridade televisiva antes de se apresentar como político ou presidenciável. Isso pode significar que a sociedade brasileira confia nas celebridades, quer acompanhar seu dia a dia, mas não tem o mesmo interesse pelos políticos, ou vice-versa.
Um outro ponto a ser observado no levantamento é que uma campanha publicitária em redes sociais que concentre os quatro jogadores mais prestigiados e as três cantoras mais populares provavelmente atingiria mais de 90% dos internautas do Brasil, o que equivale a dizer que se estas sete pessoas se reunirem e decidirem influenciar fortemente o cenário eleitoral, com certeza terão um grande peso, provavelmente maior do que todos os partidos e sindicatos somados. O Esporte mostra que é cada vez mais relevante no alcance das pessoas e de suas opiniões. Mas estão os atletas e ídolos prontos para assumirem esta influência?
O Instituto Mapa (empresa de pesquisa de opinião e análise de mercado) e a MrPredictions (empresa de big data science) têm analisado os fluxos de dados sobre o impacto das redes sociais na eleição presidencial brasileira, extraindo uma série de inferências com aplicabilidade no universo político. Gravitam ao redor desse tema questões como, por exemplo, transferência de prestígio, publicidade subliminar e influência das mídias sociais no cenário eleitoral.
Segundo levantamento recente, a personalidade com maior poder de influência no Brasil é o craque Neymar, com mais de 180 milhões de seguidores. Sozinho, ele tem mais poder de influência do que o dobro de todos os presidenciáveis somados. Mas a questão é: as pessoas que seguem jogadores de futebol estão dispostas a compartilhar seus ideais políticos? Pensando nisso, o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho (segundo lugar na lista com quase 80 milhões de seguidores) recentemente anunciou a possibilidade de ele próprio disputar um cargo eleitoral.
Outro aspecto é que nenhum dos ditos "presidenciáveis", em especial aqueles vistos como políticos tradicionais, com mandato e envolvimento com partidos, superam a marca de 10 milhões de seguidores. A única exceção é o nome de Luciano Huck, com mais de 40 milhões, mas que já era uma celebridade televisiva antes de se apresentar como político ou presidenciável. Isso pode significar que a sociedade brasileira confia nas celebridades, quer acompanhar seu dia a dia, mas não tem o mesmo interesse pelos políticos, ou vice-versa.
Um outro ponto a ser observado no levantamento é que uma campanha publicitária em redes sociais que concentre os quatro jogadores mais prestigiados e as três cantoras mais populares provavelmente atingiria mais de 90% dos internautas do Brasil, o que equivale a dizer que se estas sete pessoas se reunirem e decidirem influenciar fortemente o cenário eleitoral, com certeza terão um grande peso, provavelmente maior do que todos os partidos e sindicatos somados. O Esporte mostra que é cada vez mais relevante no alcance das pessoas e de suas opiniões. Mas estão os atletas e ídolos prontos para assumirem esta influência?