A (não) lembrança dos patrocinadores pelos torcedores
Feita na Alemanha, uma pesquisa da Octagon – agência global especializada em esportes, entretenimento e marketing – traz resultados interessantes, principalmente se comparados ao que temos no Brasil. Isso porque mostra que entre os alemães interessados por futebol, há uma forte ligação entre patrocinadores e clubes de futebol locais. A ideia era entender se os torcedores reconhecem os patrocinadores de seus clubes (neste caso, marcas do segmento automotivo) e, com […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 10 de setembro de 2014 às 08h08.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h21.
Feita na Alemanha, uma pesquisa da Octagon – agência global especializada em esportes, entretenimento e marketing – traz resultados interessantes, principalmente se comparados ao que temos no Brasil. Isso porque mostra que entre os alemães interessados por futebol, há uma forte ligação entre patrocinadores e clubes de futebol locais.
A ideia era entender se os torcedores reconhecem os patrocinadores de seus clubes (neste caso, marcas do segmento automotivo) e, com isso, identificar o quão forte pode ser a conexão entre uma marca e um time de futebol. Entre aqueles que têm um time pelo qual torce no campeonato, cerca de 88% sabia apontar a marca de carros parceira do clube. Neste caso, vale citar, Bayern de Munique e Audi foram os mais lembrados.
Mesmo ao exigir um pouco mais da atenção dos torcedores, questionando-os acerca do segundo clube que mais os interessam na Alemanha, a correção nas respostas ultrapassou 6ª%. Dessa vez, Borussia Dortmund e Opel foram adequadamente citadas.
Tivemos no Brasil um estudo recente, abordando questões semelhantes. A pesquisa LANCE! Ibope trouxe que 56,5% dos torcedores não sabe citar o patrocínio de seus clubes de coração. O índice é a média dos 12 maiores clubes de futebol do país.
O rodízio de patrocinadores, com contratos normalmente pouco longevos, ajuda na fraca memória dos brasileiros. É preciso que as marcas queiram, de fato, uma relação mais estreita com os clubes patrocinados. Mas isso passa também, claro, por uma minuciosa análise antes de decidir qual clube levará à marca os melhores resultados diante de suas necessidades.
Não é estar exposto no maior ou com mais espaço. A marca do clube precisa conversar com a demanda da marca. E atualmente não necessariamente parece haver esse diálogo. Pelo contrário. Não raramente há um silêncio ensurdecedor entre as partes.
Feita na Alemanha, uma pesquisa da Octagon – agência global especializada em esportes, entretenimento e marketing – traz resultados interessantes, principalmente se comparados ao que temos no Brasil. Isso porque mostra que entre os alemães interessados por futebol, há uma forte ligação entre patrocinadores e clubes de futebol locais.
A ideia era entender se os torcedores reconhecem os patrocinadores de seus clubes (neste caso, marcas do segmento automotivo) e, com isso, identificar o quão forte pode ser a conexão entre uma marca e um time de futebol. Entre aqueles que têm um time pelo qual torce no campeonato, cerca de 88% sabia apontar a marca de carros parceira do clube. Neste caso, vale citar, Bayern de Munique e Audi foram os mais lembrados.
Mesmo ao exigir um pouco mais da atenção dos torcedores, questionando-os acerca do segundo clube que mais os interessam na Alemanha, a correção nas respostas ultrapassou 6ª%. Dessa vez, Borussia Dortmund e Opel foram adequadamente citadas.
Tivemos no Brasil um estudo recente, abordando questões semelhantes. A pesquisa LANCE! Ibope trouxe que 56,5% dos torcedores não sabe citar o patrocínio de seus clubes de coração. O índice é a média dos 12 maiores clubes de futebol do país.
O rodízio de patrocinadores, com contratos normalmente pouco longevos, ajuda na fraca memória dos brasileiros. É preciso que as marcas queiram, de fato, uma relação mais estreita com os clubes patrocinados. Mas isso passa também, claro, por uma minuciosa análise antes de decidir qual clube levará à marca os melhores resultados diante de suas necessidades.
Não é estar exposto no maior ou com mais espaço. A marca do clube precisa conversar com a demanda da marca. E atualmente não necessariamente parece haver esse diálogo. Pelo contrário. Não raramente há um silêncio ensurdecedor entre as partes.