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A dificuldade do futebol brasileiro com o ambiente on-line

Atualmente, o mundo do futebol precisa oferecer cada vez mais opções para quem deseja se envolver com os clubes. Nesse sentido, os sites podem ser o ponto de partida para o engajamento de sócios-torcedores e venda de produtos e ingressos. O SEO é a otimização de sites para mecanismos de busca. Trata-se do processo de aprimorar uma ou mais páginas de um site a fim de que estas fiquem bem posicionadas na lista dos resultados de pesquisas feitas em sites […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 6 de março de 2015 às 13h33.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h07.

Atualmente, o mundo do futebol precisa oferecer cada vez mais opções para quem deseja se envolver com os clubes. Nesse sentido, os sites podem ser o ponto de partida para o engajamento de sócios-torcedores e venda de produtos e ingressos. O SEO é a otimização de sites para mecanismos de busca. Trata-se do processo de aprimorar uma ou mais páginas de um site a fim de que estas fiquem bem posicionadas na lista dos resultados de pesquisas feitas em sites de busca. No Brasil, poucos clubes tem seu site otimizado. Com isso, perdem receitas consideráveis com engajamento de sócios-torcedores, venda de produtos e ingressos.

Na contramão da maioria dos grandes brasileiros, alguns clubes têm ótimos sites, bem organizados e com bastante interatividade com os torcedores como Vitória, Guarani, Sport, Volta Redonda/RJ e Paysandu. No planejamento do site é necessário pensar nas propostas para os seus torcedores. O mesmo acontece com empresas que estão presentes nas mídias sociais para manter esse canal de relacionamento direto com o fã. Alguns também oferecem aos seus usuários outras formas para contato e interações, como um fórum. Outros sites até fazem votações para seus fãs opinarem em alguma mudança.

Recentemente, alguns clubes cogitaram abolir o site tradicional, mantendo apenas uma página no Pinterest ou Facebook. Raciocínio possível, mas tornaria o ranqueamento para palavras-chave (excluindo o nome da do clube) quase impossível.

O Esporte Executivo conversou com Will TRannin, diretor executivo da SEO Master, empresa especializada em SEO, que apontou que a tradução para outros idiomas seria o primeiro grande passo para a internacionalização dos sites dos clubes brasileiros. “Dos quatro grandes clubes cariocas, somente o Botafogo possui o seu site em outros idiomas. Entretanto, a tradução é somente de uma parte específica do conteúdo. Se analisarmos os quatro clubes grandes de São Paulo, percebemos que Corinthians, Santos e São Paulo oferecem opção de outros idiomas. Porém, somente o Corinthians aproxima o site traduzido ao site original, com destaque para as notícias. Em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul os maiores clubes não possuem o site em mais de um idioma”.

Pesquisa recente do grupo da Serasa Experian, aponta que os mecanismos de busca representam quase 40% da origem de tráfego dos sites. Além disso, mais de 80% das pessoas quando buscam por algum assunto não chegam a visitar a segunda página de resultados de buscas, sendo que quase 60% dos cliques são apenas nos três primeiro resultados. Assim, esclarece Will, pensando exclusivamente no ambiente online, de quase nada adianta a grande autoridade do mundo offline que os clubes têm. “Analisando os quatro maiores clubes cariocas percebemos que o maior volume de acessos das buscas orgânicas (SEO) dos mecanismos de busca é pela marca, no caso o nome do clube. O Flamengo é o que possui melhor desempenho com 30% do total de acessos vindo de uma busca diferente do seu nome. O Botafogo e Fluminense vem em seguida com 20%. Por último, o Vasco com somente 10% dos seus acessos de buscas não associadas a sua marca. Isso quer dizer que os clubes do RJ não exploram as buscas das pessoas interessadas nos seus esportes, nos seus jogadores e em muitas outras oportunidades. Se olharmos para os 4 grandes de SP, o São Paulo FC se destaca com 50% dos acessos oriundos de palavras não relacionadas a sua marca. Os demais mantêm a média dos clubes cariocas com Corinthians com 20%, Santos com 15% e Palmeiras com 10%”.

Além dos bons sites de clubes como Atlético Mineiro, Cruzeiro, Atlético Paranaense, Bahia, Sport, Atlético PR, Vitória, São Paulo, Santos, Corinthians e Palmeiras, o executivo da SEO Master indica que o SEO do site da CBF já é melhor que o dos clubes. “Os acessos pela marca CBF e Seleção Brasileira da busca orgânica representa 30% do total. Isso quer dizer que 70% dos acessos são oriundos de buscas não associadas à marca. Um dos principais motivos para isso é o grande volume de conteúdo que o site da CBF publica todos os dias”.

Ou seja, os clubes brasileiros desejam ampliar receitas e internacionalizar marcas, mas, em sua maioria, ainda patinam em questões elementares. Isso, claro, não indica que o que já é feito no ambiente online está ruim. Mas indica claramente que a perspectiva de evolução não é pequena.

Atualmente, o mundo do futebol precisa oferecer cada vez mais opções para quem deseja se envolver com os clubes. Nesse sentido, os sites podem ser o ponto de partida para o engajamento de sócios-torcedores e venda de produtos e ingressos. O SEO é a otimização de sites para mecanismos de busca. Trata-se do processo de aprimorar uma ou mais páginas de um site a fim de que estas fiquem bem posicionadas na lista dos resultados de pesquisas feitas em sites de busca. No Brasil, poucos clubes tem seu site otimizado. Com isso, perdem receitas consideráveis com engajamento de sócios-torcedores, venda de produtos e ingressos.

Na contramão da maioria dos grandes brasileiros, alguns clubes têm ótimos sites, bem organizados e com bastante interatividade com os torcedores como Vitória, Guarani, Sport, Volta Redonda/RJ e Paysandu. No planejamento do site é necessário pensar nas propostas para os seus torcedores. O mesmo acontece com empresas que estão presentes nas mídias sociais para manter esse canal de relacionamento direto com o fã. Alguns também oferecem aos seus usuários outras formas para contato e interações, como um fórum. Outros sites até fazem votações para seus fãs opinarem em alguma mudança.

Recentemente, alguns clubes cogitaram abolir o site tradicional, mantendo apenas uma página no Pinterest ou Facebook. Raciocínio possível, mas tornaria o ranqueamento para palavras-chave (excluindo o nome da do clube) quase impossível.

O Esporte Executivo conversou com Will TRannin, diretor executivo da SEO Master, empresa especializada em SEO, que apontou que a tradução para outros idiomas seria o primeiro grande passo para a internacionalização dos sites dos clubes brasileiros. “Dos quatro grandes clubes cariocas, somente o Botafogo possui o seu site em outros idiomas. Entretanto, a tradução é somente de uma parte específica do conteúdo. Se analisarmos os quatro clubes grandes de São Paulo, percebemos que Corinthians, Santos e São Paulo oferecem opção de outros idiomas. Porém, somente o Corinthians aproxima o site traduzido ao site original, com destaque para as notícias. Em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul os maiores clubes não possuem o site em mais de um idioma”.

Pesquisa recente do grupo da Serasa Experian, aponta que os mecanismos de busca representam quase 40% da origem de tráfego dos sites. Além disso, mais de 80% das pessoas quando buscam por algum assunto não chegam a visitar a segunda página de resultados de buscas, sendo que quase 60% dos cliques são apenas nos três primeiro resultados. Assim, esclarece Will, pensando exclusivamente no ambiente online, de quase nada adianta a grande autoridade do mundo offline que os clubes têm. “Analisando os quatro maiores clubes cariocas percebemos que o maior volume de acessos das buscas orgânicas (SEO) dos mecanismos de busca é pela marca, no caso o nome do clube. O Flamengo é o que possui melhor desempenho com 30% do total de acessos vindo de uma busca diferente do seu nome. O Botafogo e Fluminense vem em seguida com 20%. Por último, o Vasco com somente 10% dos seus acessos de buscas não associadas a sua marca. Isso quer dizer que os clubes do RJ não exploram as buscas das pessoas interessadas nos seus esportes, nos seus jogadores e em muitas outras oportunidades. Se olharmos para os 4 grandes de SP, o São Paulo FC se destaca com 50% dos acessos oriundos de palavras não relacionadas a sua marca. Os demais mantêm a média dos clubes cariocas com Corinthians com 20%, Santos com 15% e Palmeiras com 10%”.

Além dos bons sites de clubes como Atlético Mineiro, Cruzeiro, Atlético Paranaense, Bahia, Sport, Atlético PR, Vitória, São Paulo, Santos, Corinthians e Palmeiras, o executivo da SEO Master indica que o SEO do site da CBF já é melhor que o dos clubes. “Os acessos pela marca CBF e Seleção Brasileira da busca orgânica representa 30% do total. Isso quer dizer que 70% dos acessos são oriundos de buscas não associadas à marca. Um dos principais motivos para isso é o grande volume de conteúdo que o site da CBF publica todos os dias”.

Ou seja, os clubes brasileiros desejam ampliar receitas e internacionalizar marcas, mas, em sua maioria, ainda patinam em questões elementares. Isso, claro, não indica que o que já é feito no ambiente online está ruim. Mas indica claramente que a perspectiva de evolução não é pequena.

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