Seja como for, as redes sociais, cujo uso foi amplificado durante 2020 e 2021, exercem uma forte influência em nossas vidas, impactando a conexão entre as pessoas, trazendo promessas de companhia e entretenimento (Andresd/Getty Images)
Cris Arcangeli — Empreender Liberta
Publicado em 20 de abril de 2022 às 09h00.
Por: Cris Arcangeli
Quando falamos em redes sociais, estamos falando de 4,62 bilhões de usuários. Esse número vai crescer ainda mais nos próximos meses e deve chegar a 60% da população global num brevíssimo tempo. Sim, porque essas plataformas recebem cerca de um milhão de novos usuários POR DIA, ou 13,5 POR SEGUNDO. Dá para imaginar?
Com o controle da pandemia e o abrandamento das medidas sanitárias, que nos impuseram medidas de isolamento social durante praticamente dois anos, as pessoas estão adotando novas atitudes, novos estilos de vida e promovendo mudanças culturais.
Podemos dizer que, entre tantas mudanças na nossa vida social e profissional, a pandemia acabou afastando as pessoas própria vibe. E agora, com a retomada, a redescoberta da vida fora de casa e a busca pela vibe perdida vão permear criadores na geração de conteúdos para um bem comum.
Seja como for, as redes sociais, cujo uso foi amplificado durante 2020 e 2021, exercem uma forte influência em nossas vidas, impactando a conexão entre as pessoas, trazendo promessas de companhia e entretenimento, criando novas comunidades e novos nichos e até mesmo alterando o comportamento dos consumidores.
Há quem dependa demais da internet e há quem esteja se esforçando para não depender tanto. Mas os números relativos ao tempo de navegação nessas plataformas sociais também são impressionantes: a média global de permanência em 2021 foi de 6 minutos por dia. Estima-se esse período cresça tanto até o final do ano, que chegue a um total de 12,5 trilhões de horas
A verdade é que vivemos um paradoxo: ao mesmo tempo em que muitos usuários contam ter encontrado apoio nessas plataformas durante esses tempos difíceis, também já são sentidos efeitos psicológicos negativos desse tempo gasto on line e da cultura da comparação, principalmente nas redes sociais com maior engajamento.
De outro lado, 45% dos componentes da Geração Z e 43% dos Millenials dizem que agem de maneira mais autêntica nas redes sociais. As crianças também fazem parte desta roda: a maioria diz que prefere as plataformas on line a outras formas de comunicação.
Estas são algumas das principais tendências das redes sociais que, na minha opinião, vão mapear este universo ao longo de 2022:
O futuro continua incerto. Não sabemos ainda como consequências do que aconteceu e do que ainda está por vir vão afetar nossas vidas. E como acredito que no meio de estatísticas e números, o ser humano é antes de tudo um enorme coração, acredito que os conteúdos afetivos, aqueles que dão um “quentinho” no coração, vão se tornar os preferidos pelas pessoas.