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Descubra o motivo do Brasil pagar royalties pelo paisagismo urbano

Botânico, mestre pela USP, cria projeto apenas com plantas brasileiras. Você sabia que pagamos royalties para importar plantas estrangeiras?

Cris Arcangeli

CEO da beuty'in

Publicado em 29 de julho de 2024 às 12h22.

Quando falamos de ecologia em São Paulo, esquecemos que um dos problemas são as plantas invasoras, as não-nativas. Mas o escritório do botânico Ricardo Cardim, mestre pela Universidade de São Paulo (USP), está liderando uma batalha muito importante.

Ele é o responsável pelo projeto de paisagismo do “Parque Global”, que é o maior empreendimento imobiliário da América Latina. Lá, todas as plantas usadas são brasileiras – com destaque para a Mata Atlântica.

Cardim explica que o paisagismo envolve educação e serviços ambientais que diminuem a temperatura, aumentam a umidade do ar, seguram barulho e alimentam a fauna que combate pragas urbanas como cupins, baratas, mosquitos da dengue.

Por incrível que pareça, 90% das plantas usadas no paisagismo paulista são de origem estrangeira. E até pagamos royalties para importar plantas estrangeiras. Impressionante, né?

O projeto de Cardim começou em 2017 quando foi contratado pela Telefônica Vivo para plantar nas margens da Marginal Pinheiros. Ele planejou 18 mil árvores nativas, mas por burocracia só plantou 1.600.

Mas serviu de alerta para todos nós. Vamos investir em plantar brasileiras ou pagar royalties?

Incrível trabalho de um verdadeiro empreendedor!

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Quando falamos de ecologia em São Paulo, esquecemos que um dos problemas são as plantas invasoras, as não-nativas. Mas o escritório do botânico Ricardo Cardim, mestre pela Universidade de São Paulo (USP), está liderando uma batalha muito importante.

Ele é o responsável pelo projeto de paisagismo do “Parque Global”, que é o maior empreendimento imobiliário da América Latina. Lá, todas as plantas usadas são brasileiras – com destaque para a Mata Atlântica.

Cardim explica que o paisagismo envolve educação e serviços ambientais que diminuem a temperatura, aumentam a umidade do ar, seguram barulho e alimentam a fauna que combate pragas urbanas como cupins, baratas, mosquitos da dengue.

Por incrível que pareça, 90% das plantas usadas no paisagismo paulista são de origem estrangeira. E até pagamos royalties para importar plantas estrangeiras. Impressionante, né?

O projeto de Cardim começou em 2017 quando foi contratado pela Telefônica Vivo para plantar nas margens da Marginal Pinheiros. Ele planejou 18 mil árvores nativas, mas por burocracia só plantou 1.600.

Mas serviu de alerta para todos nós. Vamos investir em plantar brasileiras ou pagar royalties?

Incrível trabalho de um verdadeiro empreendedor!

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