As lições de empreendedorismo dos atletas olímpicos
Os Jogos Olímpicos têm muito a ensinar aos jovens empreendedores brasileiros. Ser atleta, afinal, é empreender. Aliás muito mais do que se possa imaginar. Atletas de alto rendimento largam tudo em suas vidas para abraçar suas carreiras. Carreiras nas quais a probabilidade de sucesso é mínima — pelo menos sucesso financeiro. Passam por um funil […]
Da Redação
Publicado em 18 de agosto de 2016 às 11h13.
Última atualização em 22 de junho de 2017 às 18h13.
Os Jogos Olímpicos têm muito a ensinar aos jovens empreendedores brasileiros. Ser atleta, afinal, é empreender. Aliás muito mais do que se possa imaginar.
Atletas de alto rendimento largam tudo em suas vidas para abraçar suas carreiras. Carreiras nas quais a probabilidade de sucesso é mínima — pelo menos sucesso financeiro. Passam por um funil muito maior do que os jovens que se formam nas faculdades em busca de emprego. Maior até do que o funil das empresas de tecnologia, que costumam premiar apenas alguns candidatos em meio a um universo de milhares. Treinam à exaustão horas a fio todos os dias. Se somarmos os repousos obrigatórios, as alimentações regradas e os tratamentos de lesões, veremos que quase todos passam mais de 12 horas diárias em função de seus esportes. Se as chances são restritas, a dor é enorme e a recompensa financeira é normalmente pequena, o que move essas pessoas?
A resposta é simples. O desafio os move. Ou, como diriam os americanos, “the thrill of the hunt”, a emoção da caça, a existência, todos os dias, de um número, uma distância, um tempo, ou um adversário a ser batido. Uma vida com propósito é uma vida plena. E a vida de todos estes atletas tem um propósito claro. E é exatamente este propósito claro, este desafio, que falta a maioria dos jovens empreendedores. Dizem que buscam desafios, quando na verdade buscam apenas dinheiro. E quando se busca dinheiro apenas, se estará sempre insatisfeito. No filme Wall Street: Money Never Sleeps, o personagem de Michael Douglas é perguntado sobre quanto dinheiro ainda pretende ganhar, dado que já possui uma fortuna. Ele então responde: “mais”. Esse é o problema do dinheiro, não existe o número a ser batido…
Já recebi dezenas de candidatos a emprego na minha empresa que em suas entrevistas diziam que queriam trabalhar conosco porque estavam buscando novos desafios. Porém ao receberem a proposta de emprego, falavam: “mas por este valor eu não posso ir, é o mesmo que eu já ganho em minha empresa”. Então não é atrás de desafios que estão…
Assistir aos Jogos me inspira a ser um profissional melhor, a buscar ter claro aquilo que me move, a encontrar o propósito que me faça viver a maior parte do meu dia fazendo algo que torne eu e minha empresa melhores a cada dia. No final do dia, atletas de alto rendimento e empresários bem-sucedidos têm muito mais em comum do que se possa imaginar…
Os Jogos Olímpicos têm muito a ensinar aos jovens empreendedores brasileiros. Ser atleta, afinal, é empreender. Aliás muito mais do que se possa imaginar.
Atletas de alto rendimento largam tudo em suas vidas para abraçar suas carreiras. Carreiras nas quais a probabilidade de sucesso é mínima — pelo menos sucesso financeiro. Passam por um funil muito maior do que os jovens que se formam nas faculdades em busca de emprego. Maior até do que o funil das empresas de tecnologia, que costumam premiar apenas alguns candidatos em meio a um universo de milhares. Treinam à exaustão horas a fio todos os dias. Se somarmos os repousos obrigatórios, as alimentações regradas e os tratamentos de lesões, veremos que quase todos passam mais de 12 horas diárias em função de seus esportes. Se as chances são restritas, a dor é enorme e a recompensa financeira é normalmente pequena, o que move essas pessoas?
A resposta é simples. O desafio os move. Ou, como diriam os americanos, “the thrill of the hunt”, a emoção da caça, a existência, todos os dias, de um número, uma distância, um tempo, ou um adversário a ser batido. Uma vida com propósito é uma vida plena. E a vida de todos estes atletas tem um propósito claro. E é exatamente este propósito claro, este desafio, que falta a maioria dos jovens empreendedores. Dizem que buscam desafios, quando na verdade buscam apenas dinheiro. E quando se busca dinheiro apenas, se estará sempre insatisfeito. No filme Wall Street: Money Never Sleeps, o personagem de Michael Douglas é perguntado sobre quanto dinheiro ainda pretende ganhar, dado que já possui uma fortuna. Ele então responde: “mais”. Esse é o problema do dinheiro, não existe o número a ser batido…
Já recebi dezenas de candidatos a emprego na minha empresa que em suas entrevistas diziam que queriam trabalhar conosco porque estavam buscando novos desafios. Porém ao receberem a proposta de emprego, falavam: “mas por este valor eu não posso ir, é o mesmo que eu já ganho em minha empresa”. Então não é atrás de desafios que estão…
Assistir aos Jogos me inspira a ser um profissional melhor, a buscar ter claro aquilo que me move, a encontrar o propósito que me faça viver a maior parte do meu dia fazendo algo que torne eu e minha empresa melhores a cada dia. No final do dia, atletas de alto rendimento e empresários bem-sucedidos têm muito mais em comum do que se possa imaginar…