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Por que o chargeback pode ser a maior ameaça para a sua loja virtual?

Os pedidos te estorno deixam a loja sem o produto e sem o dinheiro. Além disso, podem prejudicar a reputação da empresa com os bancos e empresas de cartões

Estorno: há três tipos de casos em que o cliente acaba pedindo o chargeback pela compra (Truora/Divulgação)
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carolinaingizza

Publicado em 27 de novembro de 2020 às 08h00.

Última atualização em 27 de novembro de 2020 às 08h09.

Imagine que um cliente acesse seu site e faça um pedido de 500 reais por meio de um cartão de crédito. Você verifica se o pagamento realmente foi aprovado pela operadora do cartão e prossegue com o envio do produto dentro do prazo acordado.

Enquanto espera o dinheiro cair em sua conta, você recebe uma ligação da operadora do cartão indicando que o pedido em questão era fraudulento. A explicação que eles dão é que eles fizeram a compra com um cartão clonado e o proprietário legítimo pediu estorno. Agora você está sem o produto e não recebeu nenhum pagamento.

Você já passou por essa situação em seu negócio online? Se sua resposta for sim, você apreciará muito mais o conselho que irei compartilhar com você e, se não, deixe-me informá-lo sobre o estorno, também chamado de chargeback.

Esse tipo de fraude , além de fazer você perder dinheiro, se tornar uma situação recorrente para o negócio, pode ter consequências na reputação da empresa perante os bancos e empresas das bandeiras dos cartões. Todas essas entidades possuem programas de análise do risco potencial que uma loja virtual representa e, dependendo da pontuação que for atribuída, podem aplicar multas até o ponto de rejeitar definitivamente as vendas.

 

Que situações podem terminar em chargeback?

1. Casos de roubo de identidade: um golpista usará o cartão de crédito de sua vítima para fazer transações fraudulentas. Quando o legítimo proprietário for finalmente notificado, ele pedirá ao banco o cancelamento das compras e o custo da fraude ficará a cargo do responsável pela operação, ou seja, sua loja.

2. Fraude de estorno: uma pessoa próxima acaba utilizando o cartão sem o conhecimento do titular e ele ou ela acaba reclamando a devolução do dinheiro.

3. Autofraude: ao receber o pacote, o comprador liga para o banco para avisar que não recebeu o pedido ou nega ter feito a compra, e pede seu dinheiro de volta. Assim, ele ou ela fica com o pacote e o dinheiro.

Maneiras de se proteger

Comprovar um caso de estorno não é impossível, mas é um processo difícil. Para evitar que isso aconteça, é importante que se você enviar pacotes de grande valor e você suspeita estarem em risco de autofraude, exija a apresentação de um documento de identificação e a assinatura do destinatário no recibo no momento da entrega. Existem soluções que podem até salvar a assinatura eletronicamente, evitando assim o contato durante a pandemia.

Agora, se for um golpe real, você pode validar a identidade do comprador por meio da criação de modelos de machine learning que expliquei como funciona nesta guia.

Acabar com a fraude é um esforço colaborativo, especialmente no e-commerce . Conhecer as tendências, em que municípios e cidades são mais comuns, quem são os criminosos e como o fazem, é possível. Por meio de redes antifraude, como a Fraudata de Truora, empresas de diversos setores compartilham diariamente suas experiências traduzidas em dados, para ajudar a identificar gangues de fraude de toda a América Latina e reduzir os ataques, principalmente nesta temporada.

 

 

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Imagine que um cliente acesse seu site e faça um pedido de 500 reais por meio de um cartão de crédito. Você verifica se o pagamento realmente foi aprovado pela operadora do cartão e prossegue com o envio do produto dentro do prazo acordado.

Enquanto espera o dinheiro cair em sua conta, você recebe uma ligação da operadora do cartão indicando que o pedido em questão era fraudulento. A explicação que eles dão é que eles fizeram a compra com um cartão clonado e o proprietário legítimo pediu estorno. Agora você está sem o produto e não recebeu nenhum pagamento.

Você já passou por essa situação em seu negócio online? Se sua resposta for sim, você apreciará muito mais o conselho que irei compartilhar com você e, se não, deixe-me informá-lo sobre o estorno, também chamado de chargeback.

Esse tipo de fraude , além de fazer você perder dinheiro, se tornar uma situação recorrente para o negócio, pode ter consequências na reputação da empresa perante os bancos e empresas das bandeiras dos cartões. Todas essas entidades possuem programas de análise do risco potencial que uma loja virtual representa e, dependendo da pontuação que for atribuída, podem aplicar multas até o ponto de rejeitar definitivamente as vendas.

 

Que situações podem terminar em chargeback?

1. Casos de roubo de identidade: um golpista usará o cartão de crédito de sua vítima para fazer transações fraudulentas. Quando o legítimo proprietário for finalmente notificado, ele pedirá ao banco o cancelamento das compras e o custo da fraude ficará a cargo do responsável pela operação, ou seja, sua loja.

2. Fraude de estorno: uma pessoa próxima acaba utilizando o cartão sem o conhecimento do titular e ele ou ela acaba reclamando a devolução do dinheiro.

3. Autofraude: ao receber o pacote, o comprador liga para o banco para avisar que não recebeu o pedido ou nega ter feito a compra, e pede seu dinheiro de volta. Assim, ele ou ela fica com o pacote e o dinheiro.

Maneiras de se proteger

Comprovar um caso de estorno não é impossível, mas é um processo difícil. Para evitar que isso aconteça, é importante que se você enviar pacotes de grande valor e você suspeita estarem em risco de autofraude, exija a apresentação de um documento de identificação e a assinatura do destinatário no recibo no momento da entrega. Existem soluções que podem até salvar a assinatura eletronicamente, evitando assim o contato durante a pandemia.

Agora, se for um golpe real, você pode validar a identidade do comprador por meio da criação de modelos de machine learning que expliquei como funciona nesta guia.

Acabar com a fraude é um esforço colaborativo, especialmente no e-commerce . Conhecer as tendências, em que municípios e cidades são mais comuns, quem são os criminosos e como o fazem, é possível. Por meio de redes antifraude, como a Fraudata de Truora, empresas de diversos setores compartilham diariamente suas experiências traduzidas em dados, para ajudar a identificar gangues de fraude de toda a América Latina e reduzir os ataques, principalmente nesta temporada.

 

 

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