Para fazer aceno ao mercado, Temer deve efetivar ministro do Planejamento
O presidente Michel Temer (PMDB) deve efetivar ainda nesta sexta-feira (2) Dyogo Oliveira como ministro do Planejamento. Ele está no cargo como interino desde maio, quando substituiu o senador Romero Jucá (PMDB-RR), que foi afastado da função após a publicação de gravações do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, em que Jucá aparecia falando que pretendia brecar a Lava Jato. Segundo auxiliares do presidente, o anúncio seria a forma que Temer encontrou […] Leia mais
marceloribeirosilva
Publicado em 2 de dezembro de 2016 às 20h39.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h22.
O presidente Michel Temer (PMDB) deve efetivar ainda nesta sexta-feira (2) Dyogo Oliveira como ministro do Planejamento.
Ele está no cargo como interino desde maio, quando substituiu o senador Romero Jucá (PMDB-RR), que foi afastado da função após a publicação de gravações do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, em que Jucá aparecia falando que pretendia brecar a Lava Jato.
Segundo auxiliares do presidente, o anúncio seria a forma que Temer encontrou para fazer um aceno ao mercado financeiro em um momento de crise política.
Mas por que a efetivação é tão importante? O governo tem deixado claro o seu compromisso com o ajuste fiscal por meio do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, mas ainda não deu sinais sobre seu compromisso em estabelecer um crescimento econômico no curto prazo. “Com a efetivação de Dyogo, o sinal seria dado”, aponta interlocutor do presidente ao Brasília em Pauta. Além disso, seria uma maneira de blindar a equipe econômica.
O presidente Michel Temer (PMDB) deve efetivar ainda nesta sexta-feira (2) Dyogo Oliveira como ministro do Planejamento.
Ele está no cargo como interino desde maio, quando substituiu o senador Romero Jucá (PMDB-RR), que foi afastado da função após a publicação de gravações do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, em que Jucá aparecia falando que pretendia brecar a Lava Jato.
Segundo auxiliares do presidente, o anúncio seria a forma que Temer encontrou para fazer um aceno ao mercado financeiro em um momento de crise política.
Mas por que a efetivação é tão importante? O governo tem deixado claro o seu compromisso com o ajuste fiscal por meio do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, mas ainda não deu sinais sobre seu compromisso em estabelecer um crescimento econômico no curto prazo. “Com a efetivação de Dyogo, o sinal seria dado”, aponta interlocutor do presidente ao Brasília em Pauta. Além disso, seria uma maneira de blindar a equipe econômica.