Vacinação em São Paulo. (Leandro Fonseca/Exame)
Agência O Globo
Publicado em 20 de dezembro de 2021 às 16h43.
Última atualização em 20 de dezembro de 2021 às 17h37.
O Ministério da Saúde publicou nota técnica nesta segunda-feira em que determina que o intervalo da dose de reforço para a vacina contra a covid-19 deverá ser de quatro meses. Antes, eram cinco. Esta é a segunda vez em 40 dias em que a pasta reduz o prazo, originalmente de seis meses.
A decisão vale para toda a população a partir de 18 anos que já completou o esquema vacinal com duas doses de AstraZeneca, CoronaVac ou Pfizer. Para quem recebeu a dose única da Janssen, o reforço deve ser feito depois de dois meses, com a mesma vacina.
"Uma dose de reforço da vacina covid-19 para todos os indivíduos com mais de 18 anos de idade, que deverá ser administrada a partir de quatro meses após a última dose do esquema vacinal [segunda dose], independentemente do imunizante aplicado. A vacina a ser utilizada para a dose de reforço deverá ser, preferencialmente, da plataforma de RNA mensageiro [Comirnaty/Pfizer] ou, de maneira alternativa, vacina de vetor viral [Janssen ou AstraZeneca]", diz o documento.
Entre os objetivos, estão reforçar a resposta imune dos adultos e conter o avanço da variante ômicron. São Paulo já anunciou transmissão comunitária da cepa.
Na nota técnica, a pasta também determinou que os imunodeprimidos podem receber uma quarta dose da vacina contra a covid-19. A medida se estende a pessoas com imunodeficiência primária grave, HIV ou aids, em quimioterapia contra câncer, a transplantados e em hemodiálise, entre outras doenças e condições clínicas.