Ciência

Inteligência artificial indica que Brasil não ganhará Copa do Mundo 2018

Levantamento de acadêmicos de três universidades diferentes foi feito com base em 100 mil simulações

Seleção Brasileira: Nike divulgou uniformes para Copa da Rússia (Nike/Divulgação)

Seleção Brasileira: Nike divulgou uniformes para Copa da Rússia (Nike/Divulgação)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 17 de junho de 2018 às 05h55.

Última atualização em 17 de junho de 2018 às 14h30.

São Paulo – Contrariando a previsão do banco Goldman Sachs, que esteve nas manchetes dos principais veículos de mídia do Brasil, um estudo feito por acadêmicos de três universidades indica que a Seleção Brasileira não é a que mais tem chances de vencer a Copa do Mundo 2018, que acontece na Rússia.  O Brasil estreia neste domingo contra a Suíça, às 15h.

Para chegar ao resultado, os pesquisadores desenvolveram uma inteligência artificial que executou 100 mil simulações com base em estatísticas de outras Copas. Em vez do Brasil, as equipes que mais têm chances de levantar a taça em 2018 são as da Alemanha e da Espanha. O Brasil aparece apenas como o terceiro país com mais chances na competição, seguido pela França e pela Bélgica–a Argentina só aparece em sexta colocação.

O estudo, disponível em inglês no arXiv, apontou que o número de jogadores que participaram da Champions League em cada seleção é um fator importante para determinar a quantidade de chances de vencer da Copa.

O resultado dos jogos é importante para montar os cenários analisados pela inteligência artificial dos pesquisadores, mas o acontecimento que pode definir o campeão deste ano é a equipe da Alemanha passar das quartas de final. Se isso acontecer, ela desbanca o favoritismo da Espanha e deve levantar o troféu na Rússia, segundo a previsão.

As equipes com zero por cento de chances de chances de vencer a Copa do Mundo 2018 não trazem surpresas para quem acompanha o futebol internacional. São elas: Arábia Saudita, Irã e Japão.

A pesquisa foi feita por pesquisadores da Technische Universitat Dortmund (Alemanha), da Ghent University (Bélgica), e da Technical University of Munich (Alemanha).

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