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Infectados devem desenvolver "alguma proteção" contra coronavírus, diz OMS

Em novas postagens, OMS ressaltou que, até o momento, nenhum estudo deu respostas a questões sobre a reação do organismo ao vírus

DescriçãoTedros Adhanom Ghebreyesus: OMS afirma que é esperado que a "maioria das pessoas infectadas pela covid-19" desenvolva anticorpos que deem algum tipo de proteção contra a doença (Denis Balibouse/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de abril de 2020 às 14h37.

Última atualização em 26 de abril de 2020 às 14h45.

Após fazer um alerta a respeito do uso de "passaportes de imunidade" contra a pandemia da covid-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou na noite do sábado, 25, em sua conta oficial no Twitter, esclarecimentos sobre o texto que trata do assunto. Nas novas postagens, a OMS afirma que é esperado que a "maioria das pessoas infectadas pela covid-19 " desenvolva anticorpos que deem algum tipo de proteção contra a doença.

"O que ainda não sabemos é qual o nível de proteção ou por quanto tempo ele durará", escreveu a organização.

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Os esclarecimentos foram feitos, de acordo com a agência, após o documento original ter causado "alguma preocupação".

No texto "'Passaportes imunológicos' no contexto da covid-19", publicado em seu site, a OMS afirmava que há evidências de que pessoas recuperadas da doença estariam protegidas de uma segunda infecção. O órgão publicou as informações após alguns países adotarem os "passaportes" para reduzir medidas de distanciamento social. O texto não sofreu alterações.

Entretanto, outro ponto que a OMS havia destacado é o de que, dado o período de incubação da doença no organismo - entre uma e duas semanas -, pessoas infectadas pelo novo coronavírus poderiam criar anticorpos mesmo com o vírus ainda presente na corrente sanguínea, o que reduziria a precisão desse tipo de medição.

Nas novas postagens no Twitter, a OMS ressalta que, até o momento, nenhum estudo deu respostas a questões sobre a reação do organismo ao vírus, e que o documento será atualizado quando novas evidências científicas estiverem disponíveis.

A OMS também apagou de sua conta na rede social os tuítes originais sobre o documento, mantendo apenas uma imagem das postagens excluídas.

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