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Anvisa amplia de 5 para 31 dias tempo de armazenamento da vacina da Pfizer

No Brasil, a vacina vinha sendo aplicada apenas nas capitais devido à logística de distribuição e armazenamento, mas a nova determinação da Anvisa pode permitir o envio para outras cidades

Pfizer: o país recebeu até o momento 3,4 milhões de doses da vacina, de um total contratado de 200 milhões (Justin Tallis/Pool/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 28 de maio de 2021 às 09h49.

Última atualização em 28 de maio de 2021 às 09h54.

A vacina desenvolvida por Pfizer e BioNTech contra a covid-19 pode ser mantida em temperatura de 2 a 8 graus Celsius por até 31 dias, informou nesta sexta-feira a Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ), ampliando prazo que anteriormente era de apenas 5 dias.

"Para aprovar as novas condições, a equipe técnica da Anvisa avaliou os estudos de estabilidade apresentados pelo laboratório desenvolvedor da vacina. Os estudos de estabilidade servem para definir por quanto tempo e em quais condições a vacina mantém suas características sem alteração", disse a agência em nota.

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A vacina da Pfizer exige armazenamento em temperaturas ultrabaixas (-70 graus Celsius) para períodos maiores de tempo, mas novas pesquisas apontaram que o imunizante manteve sua eficácia quando guardado entre 2 a 8 graus por períodos determinados.

No Brasil, a vacina vinha sendo aplicada apenas nas capitais devido à logística de distribuição e armazenamento, mas a nova determinação da Anvisa pode permitir o envio para outras cidades.

O país recebeu até o momento 3,4 milhões de doses da vacina, de um total contratado de 200 milhões.

Além das vacinas da Pfizer, o Brasil conta para sua campanha nacional de vacinação contra a Covid-19 com a CoronaVac, do laborarório chinês Sinovac e que está sendo envasada pelo Instituto Butantan, e com a vacina da AstraZeneca desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, que é envasada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Essas três vacinas são aplicadas em duas doses.

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