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Veja 8 incríveis descobertas sobre a Lua

Os cientistas estudam a Lua constantemente. Veja algumas descobertas recentes que talvez você ainda não tenha visto.

Descobertas (Nasa)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2014 às 09h24.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h54.

Os cientistas estudam a Lua constantemente a partir de rochas trazidas de missões, como a Apollo 11, ou com dados captados por satélites. A cada dia que passa, a ciência sacia um pouco da curiosidade sobre a Lua, o que ajuda também a entender a formação do nosso próprio planeta. Veja algumas descobertas recentes que talvez você ainda não tenha visto.
  • 2. A Lua é mais antiga do que se pensava

    2 /9(Wikimedia Commons)

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    A Lua começou a se formar até 65 milhões de anos depois do que algumas estimativas anteriores. O estudo que chegou nessa conclusão usou uma nova forma de calcular o surgimento do único satélite natural da Terra, de 4,47 bilhões de anos. O evento em que um asteroide gigante colidiu com a Terra e lançou detritos que deram origem à Lua aconteceu cerca de 95 milhões de anos depois do nascimento do sistema solar. O estudo contesta, com um grau de 99,9 por cento de precisão, a conclusão de algumas estimativas anteriores de que o impacto que originou a Lua ocorreu entre 30 a 40 milhões anos após a formação do sistema solar, cerca de 4,58 bilhões de anos atrás.
  • 3. A colisão de cometas abriu buracos na Lua

    3 /9(Wikimedia Commons)

  • A Lua tem diversos buracos na superfície porque asteroides e cometas que colidiram com o satélite formaram profundas fraturas em sua crosta. A descoberta foi feita por cientistas da Nasa, agência espacial americana. As informações foram reveladas após medições precisas feitas pelas sondas da missão Grail (Laboratório Interior e de Recuperação de Gravidade). As sondas gêmeas revelaram a divisão das massas, assim como a espessura e a composição dos diferentes estratos da Lua, até seu núcleo. Foi assim que os cientistas também descobriram que a crosta lunar é mais fina do que os pesquisadores imaginavam. A composição da Lua é similar à da Terra, o que dá força a teoria de que ela é formada por materiais terrestres espalhados após um enorme impacto no começo da história do Sistema Solar.
  • 4. As colisões ainda acontecem

    4 /9(Reprodução/YouTube)

    A lua, sem atmosfera que a proteja, é alvo fácil de impacto de corpos celestiais. Asteroides e meteoritos colidem com a superfície da Lua frequentemente. Em 11 de setembro de 2013, por exemplo, um astrônomo espanhol observou ao vivo a colisão de um asteroide do tamanho de uma geladeira contra a Lua. O evento de oito segundos foi o mais luminoso já registrado. Por isso, pode ser visto da Terra sem a necessidade de telescópios. O asteroide, de 60 cm a 1,5 m de diâmetro, pesava 400 km e viajava a uma velocidade de 60.000 km/h quando colidiu com a Lua. A rocha se vaporizou instantaneamente e criou uma cratera de 40 metros de diâmetro e um intenso calor, causa do clarão observado da Terra.
  • 5. A Gravidade da Lua não é homogênea

    5 /9(Divulgação / Nasa)

    As diferenças de força gravitacional na Lua se formaram devido ao impacto de asteroides e cometas sobre a superfície. Em geral, a Lua tem cerca de um sexto da gravidade da Terra. Mas essa força não é distribuída de forma homogênea. A gravidade da Lua varia de região para região, o que afeta o projeto de naves que ficam na órbita lunar. Mapas gravitacionais das planícies lunares mostram bolsões até então inexplicáveis de gravidade extra, o que indica depósitos ou estruturas subterrâneas.
  • 6. A Lua teve um núcleo derretido como o da Terra

    6 /9(Divulgação/Nasa)

    Uma pesquisa do MIT (Massachusetts Institute of Technology) concluiu que a Lua pode ter tido um núcleo líquido composto de metais incandescentes. A descoberta aconteceu após a análise de uma rocha lunar de 3,7 bilhões de anos trazida pela nave Apolo 11. Segundo a pesquisa, esse núcleo, chamado de dínamo, gerou um forte campo magnético a partir de um fluido condutor com movimento de rotação. O campo magnético durou por 500 milhões de anos a mais do que os cientistas pensavam anteriormente. Os pesquisadores sugerem que uma fonte alternativa de energia pode ter alimentado o núcleo. Isso porque o que impulsionou o dínamo ainda é um mistério. Existe a possibilidade de que o núcleo derretido fosse autossustentável, como o da Terra. Quando o planeta esfriou, o núcleo líquido se moveu em resposta, sustentando o campo magnético produzido por ele.
  • 7. Existe água em minerais da Lua

    7 /9(Wikimedia Commons)

    Cientistas encontraram provas de água em minerais da superfície da Lua. Os pesquisadores usaram dados coletados pelo Instrumento de Mineralogia (M3) da Nasa a bordo da cápsula Chandrayaan 1, da Organização de Pesquisa Espacial de Índia. O equipamento detectou água magmática, ou seja, a originada nas profundezas lunares. Foi a primeira detecção desta forma de água a partir de um objeto na órbita da Lua. Estudos anteriores mostraram a existência de água magmática em amostras lunares coletadas pelos astronautas do programa Apollo.
  • 8. A água da Lua e da Terra pode ter a mesma origem

    8 /9(Divulgação / Nasa)

    Graças à análise de cristais da água que fica presa nas pedras capturadas pelas missões Apollo, um estudo financiado pela Nasa descobriu que a água da Terra e da Lua tem a mesma origem. A água dos dois corpos celestes vem do Cinturão de Asteroides. A descoberta significa que água da Lua provavelmente se originou da própria Terra. Há cerca de quatro bilhões de anos, dois enormes objetos colidiram no Sistema Solar. O intenso calor gerado na batida acabou com a água que existia na Terra e na Lua. Mas, ao longo de bilhões de anos, outros corpos celestes menores se chocaram no planeta e “transferiram” água para o planeta e para a Lua.
  • 9. A Lua deforma a atmosfera da Terra

    9 /9(Divulgação / Nasa)

    A Lua influencia mais do que o nível dos oceanos. Assim como faz as águas subirem e baixarem ao longo do dia, a Lua também deforma a atmosfera do planeta e a deixa alongada como uma bola de futebol americano. Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) descobriram que a força exercida pela Lua sobre o planeta provoca vibrações nas camadas mais baixas da atmosfera, que se propagam para as mais altas na forma de ondas semelhantes às que surgem quando se agita uma corda. Portanto, assim como fazem a superfície do oceano oscilar, essas ondas, conhecidas como marés lunares, fazem a atmosfera pulsar. Enquanto nos oceanos a força gravitacional da Lua se manifesta como uma mudança de altura, na atmosfera ela altera a temperatura ou a velocidade dos ventos.
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