Exame Logo

A pílula dos executivos

Não são apenas os trainees que sentem uma revoada de borboletas no estômago antes de uma reunião ou de uma negociação importante: muitos executivos experientes também tremem na base nessas ocasiões. Isso é normal e, com a prática, a maioria acaba se saindo bem. No entanto, há alguns que não conseguem enfrentar tipo algum de […]

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h34.

Não são apenas os trainees que sentem uma revoada de borboletas no estômago antes de uma reunião ou de uma negociação importante: muitos executivos experientes também tremem na base nessas ocasiões. Isso é normal e, com a prática, a maioria acaba se saindo bem. No entanto, há alguns que não conseguem enfrentar tipo algum de exposição profissional e acabam prejudicando a carreira por causa disso. Para eles, a saída pode ser procurar um médico. Existem remédios, os betabloqueadores, que neutralizam a ação da adrenalina. Essa substância, que é produzida quando estamos sob estresse, provoca palidez, taquicardia e tremores -- tudo o que deixa evidente ao chefe e aos colegas de trabalho que você está apavorado.

Os betabloqueadores são indicados para hipertensão e distúrbios cardíacos, problemas que podem complicar-se com a presença da adrenalina. Como neutralizam a ação dessa substância, eles combatem os sintomas físicos da ansiedade, o que justifica seu uso por profissionais que vivem tropeçando no nervosismo. É claro que apelar para um comprimido não é a solução. "Mas pode ser um bom jeito de fazer a pessoa recuperar a autoconfiança", diz a psiquiatra Alexandrina Meleiro, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Segundo a médica, em alguns casos é necessário associar medicação e psicoterapia para ensinar o paciente a lidar com as emoções. Como acontece com qualquer remédio, os betabloqueadores só devem ser usados sob supervisão médica, têm efeitos colaterais e contra-indicações: o uso prolongado está relacionado à depressão e também há restrições para diabéticos, asmáticos e fumantes.

Veja também

Não são apenas os trainees que sentem uma revoada de borboletas no estômago antes de uma reunião ou de uma negociação importante: muitos executivos experientes também tremem na base nessas ocasiões. Isso é normal e, com a prática, a maioria acaba se saindo bem. No entanto, há alguns que não conseguem enfrentar tipo algum de exposição profissional e acabam prejudicando a carreira por causa disso. Para eles, a saída pode ser procurar um médico. Existem remédios, os betabloqueadores, que neutralizam a ação da adrenalina. Essa substância, que é produzida quando estamos sob estresse, provoca palidez, taquicardia e tremores -- tudo o que deixa evidente ao chefe e aos colegas de trabalho que você está apavorado.

Os betabloqueadores são indicados para hipertensão e distúrbios cardíacos, problemas que podem complicar-se com a presença da adrenalina. Como neutralizam a ação dessa substância, eles combatem os sintomas físicos da ansiedade, o que justifica seu uso por profissionais que vivem tropeçando no nervosismo. É claro que apelar para um comprimido não é a solução. "Mas pode ser um bom jeito de fazer a pessoa recuperar a autoconfiança", diz a psiquiatra Alexandrina Meleiro, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Segundo a médica, em alguns casos é necessário associar medicação e psicoterapia para ensinar o paciente a lidar com as emoções. Como acontece com qualquer remédio, os betabloqueadores só devem ser usados sob supervisão médica, têm efeitos colaterais e contra-indicações: o uso prolongado está relacionado à depressão e também há restrições para diabéticos, asmáticos e fumantes.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Carreira

Mais na Exame