Acompanhe:

Resiliência é o futuro do setor de seguros

Consumidores e empresas esperam que as seguradoras tenham maior compreensão das necessidades individuais do cliente

Modo escuro

Continua após a publicidade
Setor de seguros: a arrecadação no primeiro bimestre cresceu 4,5% comparada com o mesmo período de 2020 (Pattanaphong Khuankaew/EyeEm/Getty Images)

Setor de seguros: a arrecadação no primeiro bimestre cresceu 4,5% comparada com o mesmo período de 2020 (Pattanaphong Khuankaew/EyeEm/Getty Images)

D
Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2021 às, 08h30.

Última atualização em 7 de maio de 2021 às, 09h29.

Por Antonio Carlos Costa*

A palavra resiliência parece ter conquistado seu espaço na área econômica diante de tantos desafios trazidos pela pandemia. Em um cenário extremamente difícil, o setor de seguros conseguiu reavaliar prioridades, traçar novos caminhos e aperfeiçoar produtos e serviços para atender às necessidades do consumidor. Já se sabe que o setor tem potencial para crescer, mas depende do avanço da vacinação contra a covid-19, da retomada da economia e de facilitar o acesso à educação financeira para os brasileiros.

Dados do último informe da Confederação Nacional de Seguros (CNSeg) apontam que a arrecadação de seguros no primeiro bimestre cresceu 4,5% comparada com o mesmo período de 2020, quando ainda não havia pandemia. O setor teve arrecadação de R$ 22 bilhões em fevereiro deste ano.

Com avanço de 12,6%, os seguros de Danos e Responsabilidade ficaram com a liderança e o segmento de pessoas acumulou crescimento de 1,5%; e os Títulos de Capitalização tiveram receitas aumentadas em 6,6%. No Rio de Janeiro, os seguros de Danos e Responsabilidade cresceram 14,6% mantendo a liderança, e os outros segmentos que se mostraram em crescimento foram o habitacional com 8,3% e o de vida com 12,8%. Já no Estado do Espírito Santo, o segmento de vida apresentou aumento de 28,8%, o seguro de garantia estendida acumulou alta de 43,3% e o habitacional cresceu 2%.

Pesquisa recente realizada pela TransUnion – empresa especializada em soluções que auxiliam na prospecção de novos clientes, cross selling e prevenção à fraude – aponta tendências do mercado norte-americano que podem auxiliar as empresas brasileiras de seguro a adotar novas práticas e estratégias digitais para compreender melhor as necessidades do novo consumidor pós-pandemia.

De acordo com o estudo, consumidores e empresas esperam que as seguradoras tenham maior compreensão das necessidades individuais do cliente. O estudo aponta ainda que os esforços de digitalização da operação de seguros continuarão presentes neste ano, e que essa transformação está acontecendo em todo o ciclo de vida das apólices de seguro. Os próximos meses e iniciativas do governo federal serão decisivas para o rumo da saúde e consequentemente da economia do país.

*Antonio Carlos Costa é presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro e do Espírito Santo

Siga Bússola nas redes: Instagram | LinkedinTwitter  |   Facebook   |  Youtube

Últimas Notícias

Ver mais
Fávaro defende realocar recursos do Proagro para aumentar verba do seguro rural
EXAME Agro

Fávaro defende realocar recursos do Proagro para aumentar verba do seguro rural

Há uma semana

'Adiei a decisão de ter mais um filho pela carreira', diz Raquel Reis, CEO da SulAmérica
ESG

'Adiei a decisão de ter mais um filho pela carreira', diz Raquel Reis, CEO da SulAmérica

Há 4 semanas

Entenda o que é “bancassurance”, a união de bancos e seguradoras
Um conteúdo Bússola

Entenda o que é “bancassurance”, a união de bancos e seguradoras

Há um mês

Itaú Unibanco compra Avita e amplia atuação em seguros
seloMercados

Itaú Unibanco compra Avita e amplia atuação em seguros

Há um mês

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais