Bússola

Um conteúdo Bússola

Podcast A+ I Em busca de equidade: desafios das mulheres no mercado

Episódio debate a participação feminina no mundo corporativo brasileiro, que ainda é marcado por muitos preconceitos e desigualdades

Episódio debate a participação feminina no mundo corporativo brasileiro, que ainda é marcado por muitos preconceitos e desigualdades (Bússola/Divulgação)

Episódio debate a participação feminina no mundo corporativo brasileiro, que ainda é marcado por muitos preconceitos e desigualdades (Bússola/Divulgação)

B

Bússola

Publicado em 11 de fevereiro de 2022 às 10h42.

Última atualização em 6 de julho de 2022 às 14h59.

O novo episódio do Podcast A+ traz o debate promovido pela Bússola sobre a busca por mais equidade no mundo corporativo.

Se as mulheres têm conquistado cada vez mais espaço e reconhecimento na sociedade e no mercado, a desigualdade ainda está longe de ser superada. Além de representarem a maioria da população brasileira, elas são mais instruídas que os homens e têm mais acesso ao ensino superior, mas, ainda assim, ocupam apenas 37,5% dos cargos gerenciais nas empresas do país, segundo o último levantamento do IBGE.

Os indicadores revelam que as mulheres seguem em desvantagem nas posições de liderança e também ganham muito menos. O rendimento médio delas é 23% menor que o deles. No caso das mulheres negras, a realidade é ainda mais difícil. Elas recebem uma remuneração 55% inferior à dos homens brancos.

Ainda que as estratégias de promoção da diversidade e inclusão no mundo corporativo tenham ganhado maior visibilidade nos últimos anos, os números deixam claro que é preciso avançar nesta pauta e evoluir métricas para que as distorções sejam corrigidas e as companhias tenham representada nas suas equipes a pluralidade da sociedade brasileira.

Mais equidade no ambiente corporativo significa também mais diferencial competitivo. Empresas com um quadro plural de funcionários – que têm diferentes origens, experiências e histórias de vida – são mais inovadoras e mais capazes de atrair talentos e conquistar novos mercados. Estudo da McKinsey & Company mostra que companhias com maior diversidade de gênero em cargos de chefia têm 21% mais chance de apresentar resultados acima da média. No caso da diversidade étnica, esse número sobe para 33%.

Quais são, então, os principais desafios na busca por mais equidade no mercado de trabalho? Que obstáculos ainda impedem lideranças femininas de avançarem? Qual a importância de ampliar a participação de mulheres nos conselhos empresariais, que dobrou desde 2014, mas o índice é ainda de apenas 14%? Como a agenda ESG pode contribuir para tornar as empresas mais inclusivas e menos desiguais? E o que revela a experiência de executivas que têm contribuído para essa jornada mais diversa do mundo corporativo brasileiro? Essas e outras questões foram debatidas em pouco mais de uma hora de live no YouTube da Exame.

Com mediação do jornalista Rafael Lisbôa, diretor da Bússola, o bate-papo reuniu Helen Andrade, Head de Diversidade & Inclusão da Nestlé; Lídia Abdalla, Presidente do Grupo Sabin Medicina Diagnóstica; Maíra Habimorad, CEO do Inteli (Instituto de Tecnologia e Liderança); e Margareth Goldenberg, CEO na Goldenberg Diversidade e Gestora Executiva do Movimento Mulher 360.

Escute abaixo o episódio, e ainda pelo Spotify ou Apple Podcasts. A edição é de Guilherme Baldi.

O Podcast A+ faz parte da plataforma Bússola, uma parceria entre a Revista Exame e o Grupo FSB.

Assine os Boletins da Bússola

Siga Bússola nas redes:  InstagramLinkedin  | Twitter  |   Facebook   |  Youtube 

Mais da Bússola:

Acompanhe tudo sobre:DiversidadeInclusão digitalLiderançaMercado de trabalhoMulheresPodcasts

Mais de Bússola

Bruno Almeida: qual o efeito da febre dos vídeos curtos nas estratégias de marketing digital? 

Conheça o segmento de IA que projeta gerar US$ 17 bilhões até 2032

Análise do cenário político e econômico após desistência de Joe Biden à corrida presidencial nos EUA 

A semana de 4 dias de trabalho pode dar certo nas empresas brasileiras?

Mais na Exame