Condomínios universitários: empresa projeta crescer 30% com investimento em moradias personalizadas
Conheça o modelo de residência que é popular na Europa e nos Estados Unidos e entenda por que ele se diferencia do tradicional modelo de república
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Publicado em 1 de abril de 2024 às 16h45.
Última atualização em 1 de abril de 2024 às 18h04.
O número de calouros nasuniversidades brasileirasestá aumentando! E com ele aumenta, também, a necessidade de moradias estudantis. Afinal, o universitário quer independência, facilidade e... diversão!
Com isso em mente, os chefões da Share Student Living decidiram apostar em modelo muito popular lá fora: oStudent Living, que são unidades deimóveispensados e construídos especialmente paraestudantes universitários.
Entre o segundo semestre de 2023 e o início de 2024, o número de matrículas em universidades privadas cresceu 20,7%, segundo a Educa Insights . Observando esse movimento, a Share espera retorno rápido do investimento, projetando alta de 30% na receita das unidades até o fim de 2025.
“ Investir em apartamentos residências estudantis no Brasil faz sentido a médio e longo prazo devido à contínua expansão do setor educacional e ao aumento da demanda por moradias próximas às instituições de ensino” diz Juliana Onias, diretora de operações da Share.
O que é o Student Living?
O Student Living é pouco conhecido no Brasil .Consiste em conjuntos residenciais exclusivos para universitários, construídos próximos a universidades, com recursos como área para estudos, academia, pouca burocracia no processo de aluguel e apartamentos pensados para um ou mais estudantes.
“ Esse modelo que, apesar de bastante consolidado fora do país, ainda é visto como novidade no Brasil, tende a atrair os jovens que buscam viver em ambientes descolados , junto de outros jovens em um mesmo momento de vida, com estrutura completa de lazer e diversos serviços agregados que facilitam seu dia a dia” explica Juliana.
Certo. Mas uma república comum não daria conta?
Em uma república, modelo que também atende às necessidades de universitários que desejam acessibilidade e vida em comunidade, os próprios estudantes fazem a gestão do ambiente.
Como diferencial competitivo, o modelo utilizado pela Share oferece times especializados, dedicados a uma administração personalizada.
"Em uma república comum, a estrutura física geralmente é mais precária, sem aparatos de segurança básica ou lazer. Cada uma das nossas unidades conta com um gerente de operações e todo um time especializado que fica à disposição dos residentes”, explica Juliana.
Como a empresa tem se saído até agora
A companhia conta com quatro prédios em São Paulo e um no Rio Grande do Sul. Ela se propõe a oferecer estrutura completa de segurança e lazer, convivência compartilhada, boa localização e serviços que facilitem o dia a dia de estudantes universitários que chegam de diferentes estados.
Os empreendimentos são ativos do fundo da gestora Cix Capital , que anunciou, no início deste ano, a contratação da Greystar , administradora global de imóveis para locação, para operar o negócio, que agora ganha o carimbo “Share By Greystar”.
- O objetivo é agregar valor às operações e melhorar a experiência dos moradores, reforçando o compromisso de rentabilidade e ocupação das propriedades.
Em 2023, houve um aumento de 23% na média de ocupação de camas e 45% de aumento na receita, em comparação ao ano anterior.
“ A ideia é poder continuar atendendo as necessidades de moradia do nosso público estudantil depois que ele sai da faculdade. O jovem profissional busca uma solução smart com toda facilidade oferecida em nossos residenciais estudantis”, conclui Juliana.
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