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Visita ao Brasil mostra prioridade, diz chanceler chileno

Heraldo Muñoz assegurou que visita constitui um "sinal importante" da prioridade que governo de Bachelet dará à relação com América do Sul

Chanceler do Chile, Heraldo Muñoz, durante entrevista coletiva sobre acordo com o Brasil na área de direitos humanos (Elza Fiúza/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2014 às 22h31.

Santiago do Chile - O chanceler chileno, Heraldo Muñoz, assegurou que a visita que realizou nesta quinta-feira a Brasília constitui um "sinal importante" da prioridade que o governo da socialista Michelle Bachelet dará à relação com os países sul-americanos.

"É a primeira visita que faço como chanceler (...) e me pareceu que este é um sinal importante da política externa que a presidente Bachelet deseja para a América Latina, com um eixo que é a América do Sul", disse Muñoz em declarações divulgadas pelo Ministério das Relações Exteriores chileno.

O chanceler, que em Brasília se reuniu com o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, declarou que o novo governo de seu país quer ampliar os laços com os vizinhos e especialmente com o Brasil, um "aliado tradicional" do Chile .

"O Brasil é um país que foi um aliado tradicional nosso e queremos recuperar a intensidade que deveriam ter estas relações no plano econômico ,comercial, político, social e cultural", afirmou o chefe da diplomacia chilena.

Muñoz ressaltou que os investimentos chilenos no Brasil superam os US$ 24 bilhões e considerou que, se os vínculos comerciais seguirem crescendo, isto pode traduzir-se em um aumento das oportunidades de emprego para cidadãos chilenos no país.

A Administração de Bachelet, que assumiu o poder no mês passado, fixou sua prioridade em matéria de política externa em reforçar a relação com os países como Brasil e Argentina.

Esse enfoque contrasta com o do anterior governo do presidente conservador Sebastián Piñera, que pôs ênfase na Aliança do Pacífico, que o Chile integra junto com Colômbia, México e Peru.

De fato, está previsto que a primeira viagem ao exterior de Bachelet seja à Argentina, enquanto no final deste mês visitará também o Brasil.

"(Bachelet) virá no final de abril a Brasília e acho que será um momento muito importante para sinalizar o caminho que queremos seguir com o Brasil", comentou Muñoz.

O chanceler antecipou que nessa visita será assinado um acordo para constituir um conselho empresarial entre os países.

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"É a primeira visita que faço como chanceler (...) e me pareceu que este é um sinal importante da política externa que a presidente Bachelet deseja para a América Latina, com um eixo que é a América do Sul", disse Muñoz em declarações divulgadas pelo Ministério das Relações Exteriores chileno.

O chanceler, que em Brasília se reuniu com o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, declarou que o novo governo de seu país quer ampliar os laços com os vizinhos e especialmente com o Brasil, um "aliado tradicional" do Chile .

"O Brasil é um país que foi um aliado tradicional nosso e queremos recuperar a intensidade que deveriam ter estas relações no plano econômico ,comercial, político, social e cultural", afirmou o chefe da diplomacia chilena.

Muñoz ressaltou que os investimentos chilenos no Brasil superam os US$ 24 bilhões e considerou que, se os vínculos comerciais seguirem crescendo, isto pode traduzir-se em um aumento das oportunidades de emprego para cidadãos chilenos no país.

A Administração de Bachelet, que assumiu o poder no mês passado, fixou sua prioridade em matéria de política externa em reforçar a relação com os países como Brasil e Argentina.

Esse enfoque contrasta com o do anterior governo do presidente conservador Sebastián Piñera, que pôs ênfase na Aliança do Pacífico, que o Chile integra junto com Colômbia, México e Peru.

De fato, está previsto que a primeira viagem ao exterior de Bachelet seja à Argentina, enquanto no final deste mês visitará também o Brasil.

"(Bachelet) virá no final de abril a Brasília e acho que será um momento muito importante para sinalizar o caminho que queremos seguir com o Brasil", comentou Muñoz.

O chanceler antecipou que nessa visita será assinado um acordo para constituir um conselho empresarial entre os países.

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