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Vaccari nega ter tatado de assuntos financeiros com Youssef

Segundo o petista, os dois se conheceram "casualmente" há muitos anos

João Vaccari Neto: ele disse que esteve uma única vez numa empresa de Youssef, mas que o doleiro não estava lá (Marcelo Camargo/ Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2015 às 14h23.

Brasília - O tesoureiro do PT , João Vaccari Neto, afirmou nesta quinta-feira, 09, à CPI da Petrobras , que nunca tratou de assuntos financeiros com o doleiro Alberto Youssef. Segundo o petista, os dois se conheceram "casualmente" há muitos anos.

Ele disse que esteve uma única vez numa empresa de Youssef, mas que o doleiro não estava lá.

Vaccari afirmou que os termos da declaração da delação premiada do doleiro - que o acusou de recebimento de recursos ilegais - "não são verdadeiros".

O tesoureiro também disse não conhecer uma série de pessoas, como o ex-diretor Nestor Cerveró, a ex-presidente da estatal Maria das Graças Foster e o agente da policial federal Jayme Careca, acusado de fazer entregas de dinheiro por Youssef e investigado na Operação Lava Jato.

Disse ainda que só encontrou uma vez com o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli, mas disse que nunca esteve com ele na estatal.

Segundo o petista, ele conheceu o dirigente da Camargo Corrêa, Eduardo Leite, na busca de recursos para o partido. Ele disse ser usual fazer visitas às empresas na busca de captação de recursos.

Leite fechou acordo de delação premiada e cumpre pena em casa, em São Paulo.

Vaccari afirmou ainda que não procede a acusação de "formação de quadrilha", que consta de um dos inquéritos abertos no Supremo Tribunal Federal (STF) que envolve parlamentares citados na Lava Jato.

O petista disse que não participou e não teve conhecimento da indicação de nenhum dos diretores da Petrobras.

Vaccari repetiu que todas as contribuições recebidas pelo PT são contabilizadas e declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O petista disse que não é verdadeira a afirmação do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco de que recebia recursos de origem ilegal.

O tesoureiro disse também que o empresário Julio Camargo, um dos delatores da Lava Jato, não fez nenhuma doação de campanha na conta do diretório nacional, mas sim nas contas de deputados e senadores.

Vaccari respondeu a 40 minutos de perguntas do relator, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), e depois começaram os questionamentos dos demais parlamentares.

Na noite desta quarta-feira, 08, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, concedeu habeas corpus para garantir a Vaccari direito a permanecer calado, não se incriminar, ser assistido por um advogado e não ser preso. Mesmo assim, o petista tem respondido até o momento a todas as perguntas.

Brasília - O tesoureiro do PT , João Vaccari Neto, afirmou nesta quinta-feira, 09, à CPI da Petrobras , que nunca tratou de assuntos financeiros com o doleiro Alberto Youssef. Segundo o petista, os dois se conheceram "casualmente" há muitos anos.

Ele disse que esteve uma única vez numa empresa de Youssef, mas que o doleiro não estava lá.

Vaccari afirmou que os termos da declaração da delação premiada do doleiro - que o acusou de recebimento de recursos ilegais - "não são verdadeiros".

O tesoureiro também disse não conhecer uma série de pessoas, como o ex-diretor Nestor Cerveró, a ex-presidente da estatal Maria das Graças Foster e o agente da policial federal Jayme Careca, acusado de fazer entregas de dinheiro por Youssef e investigado na Operação Lava Jato.

Disse ainda que só encontrou uma vez com o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli, mas disse que nunca esteve com ele na estatal.

Segundo o petista, ele conheceu o dirigente da Camargo Corrêa, Eduardo Leite, na busca de recursos para o partido. Ele disse ser usual fazer visitas às empresas na busca de captação de recursos.

Leite fechou acordo de delação premiada e cumpre pena em casa, em São Paulo.

Vaccari afirmou ainda que não procede a acusação de "formação de quadrilha", que consta de um dos inquéritos abertos no Supremo Tribunal Federal (STF) que envolve parlamentares citados na Lava Jato.

O petista disse que não participou e não teve conhecimento da indicação de nenhum dos diretores da Petrobras.

Vaccari repetiu que todas as contribuições recebidas pelo PT são contabilizadas e declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O petista disse que não é verdadeira a afirmação do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco de que recebia recursos de origem ilegal.

O tesoureiro disse também que o empresário Julio Camargo, um dos delatores da Lava Jato, não fez nenhuma doação de campanha na conta do diretório nacional, mas sim nas contas de deputados e senadores.

Vaccari respondeu a 40 minutos de perguntas do relator, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), e depois começaram os questionamentos dos demais parlamentares.

Na noite desta quarta-feira, 08, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, concedeu habeas corpus para garantir a Vaccari direito a permanecer calado, não se incriminar, ser assistido por um advogado e não ser preso. Mesmo assim, o petista tem respondido até o momento a todas as perguntas.

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