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Temer, se quiser ser presidente, dispute a eleição, diz Lula

O ex-presidente afirmou que gostaria de dizer ao vice-presidente Michel Temer que, caso ele queira ser presidente da República, deveria disputar as eleições

Lula: o ex-presidente convocou a militância para ir às ruas no dia da votação do impeachment (Ricardo Stuckert/Instituto Lula)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2016 às 07h09.

São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira que gostaria de dizer ao vice-presidente Michel Temer que, caso ele queira ser presidente da República, deveria disputar as eleições .

Em discurso em ato de apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Lula disse não ter nada contra o vice e convocou os sindicalistas, os movimentos sociais e a militância favorável ao governo a irem para a rua no dia em que for votado o pedido de impeachment de Dilma.

"Não tenho nada contra o Michel Temer. A única coisa que eu posso falar é 'companheiro Temer, se quiser ser presidente da República, disputa a eleição, meu filho'", disse Lula em seu discurso.

Lula, que puxou o coro de "não vai ter golpe" com a plateia, afirmou que viajará na manhã de terça-feira a Brasília, onde terá uma série de reuniões, e que levará a Dilma o apoio dos metalúrgicos do ABC.

"O povo foi para a rua e nós vamos segurar o mandato da companheira Dilma legalmente", disse Lula.

Lula, que teve a nomeação feita por Dilma para ser ministro-chefe da Casa Civil suspensa por decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a dizer que pretende ajudar Dilma e declarou que o governo vai conversar com os movimentos sociais.

Dilma é alvo de um processo de impeachment que tramita na Câmara dos Deputados e que afirma se tratar de um "golpe".

Para que o processo de impeachment seja aberto, são necessários 342 votos favoráveis no plenário da Câmara e maioria simples no Senado.

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Em discurso em ato de apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Lula disse não ter nada contra o vice e convocou os sindicalistas, os movimentos sociais e a militância favorável ao governo a irem para a rua no dia em que for votado o pedido de impeachment de Dilma.

"Não tenho nada contra o Michel Temer. A única coisa que eu posso falar é 'companheiro Temer, se quiser ser presidente da República, disputa a eleição, meu filho'", disse Lula em seu discurso.

Lula, que puxou o coro de "não vai ter golpe" com a plateia, afirmou que viajará na manhã de terça-feira a Brasília, onde terá uma série de reuniões, e que levará a Dilma o apoio dos metalúrgicos do ABC.

"O povo foi para a rua e nós vamos segurar o mandato da companheira Dilma legalmente", disse Lula.

Lula, que teve a nomeação feita por Dilma para ser ministro-chefe da Casa Civil suspensa por decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a dizer que pretende ajudar Dilma e declarou que o governo vai conversar com os movimentos sociais.

Dilma é alvo de um processo de impeachment que tramita na Câmara dos Deputados e que afirma se tratar de um "golpe".

Para que o processo de impeachment seja aberto, são necessários 342 votos favoráveis no plenário da Câmara e maioria simples no Senado.

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