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Temer não acompanhou pronunciamento de Dilma no Senado

Temer garantiu, no entanto, que acompanha todo o processo com "absoluta tranqulidade"

Temer: "Sou obediente com as instituições", disse o presidente interino, que hoje recebeu cerca de 50 atletas que participaram dos Jogos (Elza Fiuza/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2016 às 16h35.

Brasília - O presidente interino, Michel Temer , admitiu a jornalistas nesta segunda-feira que não acompanhou o pronunciamento de defesa de Dilma Rousseff , presidente afastada, no Senado Federal, que é parte do processo de impeachment.

Temer garantiu, no entanto, que acompanha todo o processo com "absoluta tranqulidade".

"Sou obediente com as instituições", disse o presidente interino, que hoje recebeu no Palácio do Planato cerca de 50 atletas que participaram dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Segundo Temer, hoje ele não teve "tempo" de ouvir as alegações da presidente eleita, já que estava "trabalhando" durante todo o dia, mas deixou claro que aguarda a conclusão do processo de afastamento.

"Espero que o Senado decida em breve", afirmou.

No plenário, diante dos 81 senadores, dirigidos pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que atua como fiador constitucional do processo, Dilma reiterou sua inocência e afirmou que não se deve esperar dela "o obsequioso silêncio" frente "aos covardes que pretendem atentar com o Estado de Direito".

"Estamos a um passo da consumação de uma grave ruptura institucional, de concretizar um verdadeiro golpe de Estado", declarou.

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Segundo Temer, hoje ele não teve "tempo" de ouvir as alegações da presidente eleita, já que estava "trabalhando" durante todo o dia, mas deixou claro que aguarda a conclusão do processo de afastamento.

"Espero que o Senado decida em breve", afirmou.

No plenário, diante dos 81 senadores, dirigidos pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que atua como fiador constitucional do processo, Dilma reiterou sua inocência e afirmou que não se deve esperar dela "o obsequioso silêncio" frente "aos covardes que pretendem atentar com o Estado de Direito".

"Estamos a um passo da consumação de uma grave ruptura institucional, de concretizar um verdadeiro golpe de Estado", declarou.

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