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Sobrevivente de tragédia, Follmann é operado com êxito em SP

Além da cirurgia, foram realizados curativos na perna esquerda, que não corre risco de amputação, e na direita, que foi amputada ainda na Colômbia

Follman: ainda nesta terça-feira, chegarão em Chapecó o lateral Alan Ruschel e o jornalista Rafael Henzel, outros sobreviventes da tragédia (Facebook/Reprodução)

Follman: ainda nesta terça-feira, chegarão em Chapecó o lateral Alan Ruschel e o jornalista Rafael Henzel, outros sobreviventes da tragédia (Facebook/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de dezembro de 2016 às 20h49.

São Paulo - O goleiro Jackson Follmann, da Chapecoense, que chegou na madrugada desta terça-feira ao hospital Albert Einstein, em São Paulo, foi submetido a uma "correção cirúrgica da fratura do processo odontóide (fixação da segunda vértebra cervical)".

A cirurgia durou uma hora e meia e foi realizada com sucesso, segundo informaram os médicos José Roberto Pagura e Alexandre Sadao Iutaka.

A equipe do hospital foi acompanhada pelo ortopedista Marcos André Sonagli, médico da Chapecoense.

Além da cirurgia, foram realizados curativos na perna esquerda, que não corre risco de amputação, e na direita, que foi amputada ainda na Colômbia após o acidente com o avião da equipe.

"A cirurgia foi realizada na sala híbrida, com a utilização de tomografia computadorizada intraoperatória, que serviu para visualização, em tempo real, da colocação de um parafuso fixador. Foi utilizada também a monitorização neurofisiológica, que permitiu o conhecimento das condições funcionais da medula durante o procedimento", disse o comunicado do hospital.

Ainda nesta terça-feira, chegarão em Chapecó o lateral Alan Ruschel e o jornalista Rafael Henzel, outros sobreviventes da tragédia com o avião da Chapecoense, que seguia para Medellín.

Ainda na pista do aeroporto, eles serão colocados em uma ambulância que levará os dois para hospitais da região.

Quanto ao zagueiro Neto, os médicos acreditam que ele precisará continuar hospitalizado por mais algum tempo em Medellín.

Ele foi a última pessoa a ser resgatada com vida no acidente e é o sobrevivente em estado de saúde mais delicado, embora já tenha deixado a condição do coma induzido, passando a respirar sem ajuda de aparelhos, o que inicialmente foi necessário em razão de uma infecção pulmonar.

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