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Sobe para 13 número de mortos por deslizamentos em Sapucaia, no Rio

Moradores temem uma repetição da tragédia que assolou principalmente a região Serrana fluminense no ano passado

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2012 às 13h58.

Rio de Janeiro - Ao menos 13 pessoas morreram e pelo menos 10 continuam desaparecidas após deslizamentos de terra provocados pelas fortes chuvas em Sapucaia, no interior do Estado do Rio de Janeiro, na divisa com Minas Gerais, informou a Defesa Civil estadual nesta terça-feira.

Moradores temem uma repetição da tragédia que assolou principalmente a região Serrana fluminense no ano passado, quando 900 pessoas morreram em decorrência de gigantescos deslizamentos de terra por causa das fortes chuvas.

Em Sapucaia, município no Centro-Sul do Rio de Janeiro que faz divisa com Minas Gerais, um único deslizamento atingiu oito casas perto da BR-393 na segunda-feira e os bombeiros trabalham no resgate das vítimas.

"A nossa expectativa com base no relato de moradores e registros da Prefeitura é que sejam retiradas 24 pessoas desses escombros", disse o comandante do corpo de bombeiros do Estado do Rio, Sérgio Simões, a jornalistas.

Uma família de quatro a cinco pessoas, que se abrigou num Fusca para se proteger, está soterrada. Estariam dentro do carro pai, mãe, dois filhos e um primo. A mulher está grávida. Bombeiros usam duas retroescavadeiras e uma britadeira gigante para o resgate.


Apesar do isolamento da área, parentes próximos acompanham o trabalho dos bombeiros, que já instalaram luz artificial no local. Após uma análise do terreno, a Defesa Civil decidiu continuar o resgate, apesar das dificuldades e da intensa chuva que continuava nesta terça-feira.

Segundo o boletim da Defesa Civil divulgado no início da noite desta terça-feira, 14 pessoas morreram no Estado do Rio de Janeiro até agora neste ano por causa das chuvas, 10 pessoas continuam desaparecidas, 11.119 estão desabrigadas e 2.636 desalojadas.

Em Minas Gerais, 116 cidades decretaram estado de emergência. Desde o início de outubro, quando começou a estação das chuvas no Estado, 15 pessoas morreram, três continuam desaparecidas, 12.875 estão desalojadas e 1.240 desabrigadas, informou a Defesa Civil.

Essa é uma das regiões mais castigadas pelas chuvas de verão no Sudeste do país.

O vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, sobrevoou o Norte fluminense nesta terça-feira para verificar a situação da região junto aos ministros dos Transportes, Paulo Passos, e da Integração Nacional, Fernando Bezerra.

Dois diques de contenção nesta área do Estado, um em Cardoso Moreira, no domingo, e outro em Campos, na quinta-feira passada, se romperam em consequência do aumento do nível do rio Muriaé por conta das fortes chuvas. Mais de 4 mil pessoas foram orientadas a deixar suas casas.

"A situação é preocupante porque pode chover bastante nos próximos dias e vimos diques e barragens aqui no norte do Estado que podem se romper dependendo do volume de chuva e da água do rio", afirmou Pezão.

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Rio de Janeiro - Ao menos 13 pessoas morreram e pelo menos 10 continuam desaparecidas após deslizamentos de terra provocados pelas fortes chuvas em Sapucaia, no interior do Estado do Rio de Janeiro, na divisa com Minas Gerais, informou a Defesa Civil estadual nesta terça-feira.

Moradores temem uma repetição da tragédia que assolou principalmente a região Serrana fluminense no ano passado, quando 900 pessoas morreram em decorrência de gigantescos deslizamentos de terra por causa das fortes chuvas.

Em Sapucaia, município no Centro-Sul do Rio de Janeiro que faz divisa com Minas Gerais, um único deslizamento atingiu oito casas perto da BR-393 na segunda-feira e os bombeiros trabalham no resgate das vítimas.

"A nossa expectativa com base no relato de moradores e registros da Prefeitura é que sejam retiradas 24 pessoas desses escombros", disse o comandante do corpo de bombeiros do Estado do Rio, Sérgio Simões, a jornalistas.

Uma família de quatro a cinco pessoas, que se abrigou num Fusca para se proteger, está soterrada. Estariam dentro do carro pai, mãe, dois filhos e um primo. A mulher está grávida. Bombeiros usam duas retroescavadeiras e uma britadeira gigante para o resgate.


Apesar do isolamento da área, parentes próximos acompanham o trabalho dos bombeiros, que já instalaram luz artificial no local. Após uma análise do terreno, a Defesa Civil decidiu continuar o resgate, apesar das dificuldades e da intensa chuva que continuava nesta terça-feira.

Segundo o boletim da Defesa Civil divulgado no início da noite desta terça-feira, 14 pessoas morreram no Estado do Rio de Janeiro até agora neste ano por causa das chuvas, 10 pessoas continuam desaparecidas, 11.119 estão desabrigadas e 2.636 desalojadas.

Em Minas Gerais, 116 cidades decretaram estado de emergência. Desde o início de outubro, quando começou a estação das chuvas no Estado, 15 pessoas morreram, três continuam desaparecidas, 12.875 estão desalojadas e 1.240 desabrigadas, informou a Defesa Civil.

Essa é uma das regiões mais castigadas pelas chuvas de verão no Sudeste do país.

O vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, sobrevoou o Norte fluminense nesta terça-feira para verificar a situação da região junto aos ministros dos Transportes, Paulo Passos, e da Integração Nacional, Fernando Bezerra.

Dois diques de contenção nesta área do Estado, um em Cardoso Moreira, no domingo, e outro em Campos, na quinta-feira passada, se romperam em consequência do aumento do nível do rio Muriaé por conta das fortes chuvas. Mais de 4 mil pessoas foram orientadas a deixar suas casas.

"A situação é preocupante porque pode chover bastante nos próximos dias e vimos diques e barragens aqui no norte do Estado que podem se romper dependendo do volume de chuva e da água do rio", afirmou Pezão.

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