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Sindicato defende participação de Black blocs em atos

Coordenadores do Sepe disseram que não se responsabilizam por atos de violência, mas reiteram que todos que queiram participar dos atos devem se juntar

Mesmo com tapumes, prédios no cento da cidade foram alvo de atos de vandalismo cometidos por grupos de manifestantes ontem (Tânia Rego/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 12h53.

Rio - Coordenadores do Sindicato Estadual de Profissionais de Educação (Sepe) disseram que não se responsabilizam por atos de violência cometidos nesta terça-feira, 15, por black blocs no protesto convocado pela categoria, mas reiteram que todos os que queiram participar dos atos devem se juntar às manifestações, até mesmo eles.

"Todos os movimentos sociais são bem-vindos, organizados ou não, inclusive os black blocs. Mas não temos responsabilidade sobre o que aconteceu depois", disse o coordenador Alex Tretino. "Todo apoio é bem-vindo. A gente não tem como se posicionar sobre o que vem depois, isso é por conta de quem decide se manifestar assim", afirmou a dirigente Ivanete da Silva.

Em assembleia semana passada, os professores definiram que "em nome dos direitos humanos, do Estado democrático e do direito à livre-expressão", defendem "todos os manifestantes e movimentos sociais contra a violência das ações truculentas da polícia."

Nesta terça-feira, o Ministério Público (MP) do Rio notificou o Sepe, o Estado e a prefeitura para que entrem em acordo pelo fim da greve, "por ser o serviço educacional de natureza essencial e inadiável". Os professores municipais esperam conseguir a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), do corte de ponto de quem aderiu à greve. O índice de adesão à paralisação diverge. Segundo eles, está em 70%. A prefeitura calcula em 7%.

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"Todos os movimentos sociais são bem-vindos, organizados ou não, inclusive os black blocs. Mas não temos responsabilidade sobre o que aconteceu depois", disse o coordenador Alex Tretino. "Todo apoio é bem-vindo. A gente não tem como se posicionar sobre o que vem depois, isso é por conta de quem decide se manifestar assim", afirmou a dirigente Ivanete da Silva.

Em assembleia semana passada, os professores definiram que "em nome dos direitos humanos, do Estado democrático e do direito à livre-expressão", defendem "todos os manifestantes e movimentos sociais contra a violência das ações truculentas da polícia."

Nesta terça-feira, o Ministério Público (MP) do Rio notificou o Sepe, o Estado e a prefeitura para que entrem em acordo pelo fim da greve, "por ser o serviço educacional de natureza essencial e inadiável". Os professores municipais esperam conseguir a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), do corte de ponto de quem aderiu à greve. O índice de adesão à paralisação diverge. Segundo eles, está em 70%. A prefeitura calcula em 7%.

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