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Sindicalistas protestam por renovação da frota de caminhões

Cerca de 500 pessoas, segundo a Polícia Militar e a CUT-SP, participam na manhã desta quinta-feira do ato público

Caminhoneiros protestam: a entidade afirma que os "caminhões antigos" representam 7% da frota atual, o correspondente a 200 mil veículos (Valter Campanato/ Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2015 às 14h29.

São Paulo - Cerca de 500 pessoas, segundo a Polícia Militar e a CUT-SP, participam na manhã desta quinta-feira, 02, de ato público em defesa da renovação da frota de caminhões no Brasil.

O protesto começou por volta das 10h em frente à sede regional do Ministério da Fazenda, no centro da capital paulista, e deve seguir até 12h.

Um documento elaborado pelas centrais sindicais e entidades do setor automotivo com propostas para renovação da frota será entregue a um representante da Fazenda.

O ato foi convocado pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM) da CUT e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) da Força Sindical.

Além das duas centrais sindicais, participam trabalhadores filiados ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista - considerado o maior polo produtor de caminhões do País, com as empresas Mercedes-Benz, Scania e Ford.

Segundo a CUT, há ainda metalúrgicos de Curitiba e Ponta Grossa (PR), Sete Lagoas (MG) e Resende (RJ).

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, o programa de renovação da frota proposto prevê retirar de circulação caminhões com mais de 30 anos, reduzindo a idade gradativamente em dez anos, com a reciclagem de cerca de 30 mil veículos ao ano.

A entidade afirma que os "caminhões antigos" representam 7% da frota atual, o correspondente a 200 mil veículos.

O programa pede ainda o barateamento das linhas de crédito para compra de caminhões.

Para o sindicato, a renovação da frota deve estimular a produção nacional de caminhões, que acumula queda de 43,9% no primeiro bimestre de 2015 ante igual período do ano passado.

Os metalúrgicos destacam que o projeto funcionará ainda como um mecanismo para garantir empregos nas montadoras, aquecer a economia, além de contribuir para prevenção de acidentes de trânsito e melhoria no meio ambiente, uma vez que os caminhões mais novos emitem menos poluentes.

A proposta já foi entregue o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro.

Na semana passada, ele afirmou que governo está avaliando aumentar o limite para o financiamento de caminhões com taxas do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), do BNDES, mas não deu muitos detalhes.

O ministro afirmou ainda que o governo está discutindo a possibilidade de lançar um novo programa de renovação da frota, mas disse não saber se será ainda para este ano.

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O protesto começou por volta das 10h em frente à sede regional do Ministério da Fazenda, no centro da capital paulista, e deve seguir até 12h.

Um documento elaborado pelas centrais sindicais e entidades do setor automotivo com propostas para renovação da frota será entregue a um representante da Fazenda.

O ato foi convocado pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM) da CUT e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) da Força Sindical.

Além das duas centrais sindicais, participam trabalhadores filiados ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista - considerado o maior polo produtor de caminhões do País, com as empresas Mercedes-Benz, Scania e Ford.

Segundo a CUT, há ainda metalúrgicos de Curitiba e Ponta Grossa (PR), Sete Lagoas (MG) e Resende (RJ).

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, o programa de renovação da frota proposto prevê retirar de circulação caminhões com mais de 30 anos, reduzindo a idade gradativamente em dez anos, com a reciclagem de cerca de 30 mil veículos ao ano.

A entidade afirma que os "caminhões antigos" representam 7% da frota atual, o correspondente a 200 mil veículos.

O programa pede ainda o barateamento das linhas de crédito para compra de caminhões.

Para o sindicato, a renovação da frota deve estimular a produção nacional de caminhões, que acumula queda de 43,9% no primeiro bimestre de 2015 ante igual período do ano passado.

Os metalúrgicos destacam que o projeto funcionará ainda como um mecanismo para garantir empregos nas montadoras, aquecer a economia, além de contribuir para prevenção de acidentes de trânsito e melhoria no meio ambiente, uma vez que os caminhões mais novos emitem menos poluentes.

A proposta já foi entregue o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro.

Na semana passada, ele afirmou que governo está avaliando aumentar o limite para o financiamento de caminhões com taxas do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), do BNDES, mas não deu muitos detalhes.

O ministro afirmou ainda que o governo está discutindo a possibilidade de lançar um novo programa de renovação da frota, mas disse não saber se será ainda para este ano.

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