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Servidores do Ministério da Cultura paralisarão na segunda

Um novo encontro com representantes dos ministérios da Cultura e do Planejamento está previsto para a primeira semana de greve

Candelária: servidores participarão na quinta de ato no Museu da República e irão à Candelária (WikimediaCommons)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2014 às 20h12.

Rio de Janeiro - Os servidores de órgãos do Ministério da Cultura vão entrar em greve a partir de segunda-feira (12).

A paralisação por tempo indeterminado foi confirmada hoje (8), durante uma plenária da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), em Brasília.

Segundo o presidente da Associação dos Servidores do Instituto Brasileiro de Museus, André Andion Angulo, já houve três reuniões com o Ministério do Planejamento, mas as reivindicações, feitas desde a negociação de 2011, não foram atendidas.

“Desde o acordo assinado com alguns pontos que seriam resolvidos em 180 dias, o governo nunca mais sentou com a gente. A greve é um último recurso por conta do Planejamento, que não responde a nenhuma das solicitações”, disse.

Um novo encontro com representantes dos ministérios da Cultura e do Planejamento está previsto para a primeira semana de greve, com a presença de representantes dos servidores e da Condsef.

A assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento informou que o acordo com a área da Cultura iniciou em 2011, foi concluído em 2012 e estará em vigor até janeiro de 2015.

Disse ainda que, para evitar o impacto financeiro neste ano fiscal de 2014, não há intenção do governo em repor o salário dos servidores.

Ainda conforme a assessoria, o órgão costuma receber representantes das categorias para avaliar os pleitos e definir o que pode ou não ser atendido.

André Andion Angulo classificou o reajuste recebido em 2012 de pífio.

De acordo com ele, os servidores de nível superior estão recebendo R$ 1 mil dividido em três vezes; os de nível médio, R$ 930, também parcelados no período.

Também titular do Departamento de Educação e Cultura da Condsef, Angulo disse que vários pontos da pauta de reivindicação não foram discutidos.

“Agora a gente quer efetivamente a discussão desses pontos pendentes”, reiterou.

O integrante da Condsef afirmou que museus, Biblioteca Nacional e outros órgãos do Ministério da Cultura poderão não funcionar durante a Copa do Mundo, caso as negociações não avancem e a greve continue.

No Rio de Janeiro, os servidores fizeram hoje uma assembleia em frente ao Palácio Gustavo Capanema, no centro do Rio, onde funciona a sede da Fundação Nacional de Arte (Funarte).

Segundo Isabel Costa, que integra a comissão de greve, ficou decidido na assembleia que haverá a leitura do Manifesto da Cultura, durante a abertura do 2° Festival Internacional de Circo do Rio, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, às 20h.

Os grevistas devem realizar novo ato antes das apresentações circenses do festival, na Escola Nacional do Circo, na Praça da Bandeira, zona norte do Rio.

Já na quinta-feira, os servidores participarão de uma manifestação no Museu da República, no Catete, zona sul do Rio, e de lá seguirão para a Candelária, no centro, onde ocorrerá um ato conjunto com os professores estaduais e municipais do Rio, que também entram em greve no dia 12.

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Rio de Janeiro - Os servidores de órgãos do Ministério da Cultura vão entrar em greve a partir de segunda-feira (12).

A paralisação por tempo indeterminado foi confirmada hoje (8), durante uma plenária da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), em Brasília.

Segundo o presidente da Associação dos Servidores do Instituto Brasileiro de Museus, André Andion Angulo, já houve três reuniões com o Ministério do Planejamento, mas as reivindicações, feitas desde a negociação de 2011, não foram atendidas.

“Desde o acordo assinado com alguns pontos que seriam resolvidos em 180 dias, o governo nunca mais sentou com a gente. A greve é um último recurso por conta do Planejamento, que não responde a nenhuma das solicitações”, disse.

Um novo encontro com representantes dos ministérios da Cultura e do Planejamento está previsto para a primeira semana de greve, com a presença de representantes dos servidores e da Condsef.

A assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento informou que o acordo com a área da Cultura iniciou em 2011, foi concluído em 2012 e estará em vigor até janeiro de 2015.

Disse ainda que, para evitar o impacto financeiro neste ano fiscal de 2014, não há intenção do governo em repor o salário dos servidores.

Ainda conforme a assessoria, o órgão costuma receber representantes das categorias para avaliar os pleitos e definir o que pode ou não ser atendido.

André Andion Angulo classificou o reajuste recebido em 2012 de pífio.

De acordo com ele, os servidores de nível superior estão recebendo R$ 1 mil dividido em três vezes; os de nível médio, R$ 930, também parcelados no período.

Também titular do Departamento de Educação e Cultura da Condsef, Angulo disse que vários pontos da pauta de reivindicação não foram discutidos.

“Agora a gente quer efetivamente a discussão desses pontos pendentes”, reiterou.

O integrante da Condsef afirmou que museus, Biblioteca Nacional e outros órgãos do Ministério da Cultura poderão não funcionar durante a Copa do Mundo, caso as negociações não avancem e a greve continue.

No Rio de Janeiro, os servidores fizeram hoje uma assembleia em frente ao Palácio Gustavo Capanema, no centro do Rio, onde funciona a sede da Fundação Nacional de Arte (Funarte).

Segundo Isabel Costa, que integra a comissão de greve, ficou decidido na assembleia que haverá a leitura do Manifesto da Cultura, durante a abertura do 2° Festival Internacional de Circo do Rio, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, às 20h.

Os grevistas devem realizar novo ato antes das apresentações circenses do festival, na Escola Nacional do Circo, na Praça da Bandeira, zona norte do Rio.

Já na quinta-feira, os servidores participarão de uma manifestação no Museu da República, no Catete, zona sul do Rio, e de lá seguirão para a Candelária, no centro, onde ocorrerá um ato conjunto com os professores estaduais e municipais do Rio, que também entram em greve no dia 12.

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