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Senador troca denúncia contra Jucá por representação

O senador Telmário Mota (PDT-RR) fez uma substituição da denúncia que apresentou contra o senador Romero Jucá (PMDB-RR) por uma representação de seu partido

Romero Jucá: Mota tinha apresentado de manhã a denúncia (Agência Brasil/Wilson Dias)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2016 às 21h31.

O senador Telmário Mota ( PDT -RR) fez uma substituição da denúncia que apresentou hoje (24) contra o senador Romero Jucá (PMDB-RR) por uma representação assinada por seu partido.

Mota tinha apresentado de manhã a denúncia, assinada por ele e pelo presidente do PDT, Carlos Lupi, mas à tarde apresentou novo documento em que o partido é o signatário.

Mota explicou que a apresentação de denúncia foi um equívoco, uma vez que ela deixa a cargo da presidência do Conselho de Ética a decisão de, depois, encaminhar representação que pode levar à cassação do mandato.

A representação pode ser encaminhada diretamente, pulando essa etapa, por ser apresentada por partido político.

O PDT baseou a representação em fatos noticiados pela imprensa sobre uma conversa entre Jucá e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.

A gravação da conversa, recém-divulgada, mostra que Jucá e Machado discutiam formas de tentar frear a “sangria” provocada pela Operação Lava Jato e consideravam que a entrada de Michel Temer interinamente na Presidência da República, associada a um “pacto” com ministros do Supremo Tribunal Federal, poderia ser uma saída.

Ontem (23), Romero Jucá pediu licença do cargo de ministro do Planejamento e prometeu provocar o Ministério Público e o próprio Supremo Tribunal Federal para que avaliem se o diálogo representa a prática de algum crime.

Enquanto isso, Jucá retornou à condição de senador, para, como disse, fazer “o enfrentamento” das denúncias.

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Mota tinha apresentado de manhã a denúncia, assinada por ele e pelo presidente do PDT, Carlos Lupi, mas à tarde apresentou novo documento em que o partido é o signatário.

Mota explicou que a apresentação de denúncia foi um equívoco, uma vez que ela deixa a cargo da presidência do Conselho de Ética a decisão de, depois, encaminhar representação que pode levar à cassação do mandato.

A representação pode ser encaminhada diretamente, pulando essa etapa, por ser apresentada por partido político.

O PDT baseou a representação em fatos noticiados pela imprensa sobre uma conversa entre Jucá e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.

A gravação da conversa, recém-divulgada, mostra que Jucá e Machado discutiam formas de tentar frear a “sangria” provocada pela Operação Lava Jato e consideravam que a entrada de Michel Temer interinamente na Presidência da República, associada a um “pacto” com ministros do Supremo Tribunal Federal, poderia ser uma saída.

Ontem (23), Romero Jucá pediu licença do cargo de ministro do Planejamento e prometeu provocar o Ministério Público e o próprio Supremo Tribunal Federal para que avaliem se o diálogo representa a prática de algum crime.

Enquanto isso, Jucá retornou à condição de senador, para, como disse, fazer “o enfrentamento” das denúncias.

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