Sem acordo, votação do orçamento impositivo é adiada
Falta de um acordo em torno do desmembramento da PEC ocasionou adiamento da votação prevista para esta quarta
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2013 às 21h26.
Brasília - A falta de um acordo em torno do desmembramento da PEC que estabelece o orçamento impositivo ocasionou o adiamento da votação prevista para esta quarta-feira, 27, no plenário da Câmara . A previsão é que os líderes partidários voltem a discutir o tema apenas na próxima terça-feira, 3.
A polêmica foi gerada na tarde de esta quarta durante votação da matéria na Comissão de Constituição e Justiça. Na sessão, uma manobra articulada pelo líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), e integrantes da base aliada culminou no desmembramento do projeto e a retirada do texto que estabelecia a obrigatoriedade de a União atingir 15% da receita corrente líquida para a saúde. Caiado defende 18% para a saúde e quer impedir que o governo compute as emendas e os royalties para atingir esse porcentual. O tema voltou a ser discutido em reunião na presidência da Câmara, mas sem um consenso.
"Com uma Emenda Constitucional aprovada em que ela diz que vai dar 13,2% e evoluir para 15% da renda liquida como que nos amanhã vamos dizer que a saúde precisa mais de dinheiro?", ponderou Caiado após o encontro. O líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), condenou a manobra. "Essa operação é um tiro no pé. Porque se alguém quer mais verba para saúde está trocando o certo pelo duvidoso. Em 2014 frente ao orçamento previsto para a saúde com a nova regra teríamos quase R$ 6 bilhões a mais", afirmou o petista.
Brasília - A falta de um acordo em torno do desmembramento da PEC que estabelece o orçamento impositivo ocasionou o adiamento da votação prevista para esta quarta-feira, 27, no plenário da Câmara . A previsão é que os líderes partidários voltem a discutir o tema apenas na próxima terça-feira, 3.
A polêmica foi gerada na tarde de esta quarta durante votação da matéria na Comissão de Constituição e Justiça. Na sessão, uma manobra articulada pelo líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), e integrantes da base aliada culminou no desmembramento do projeto e a retirada do texto que estabelecia a obrigatoriedade de a União atingir 15% da receita corrente líquida para a saúde. Caiado defende 18% para a saúde e quer impedir que o governo compute as emendas e os royalties para atingir esse porcentual. O tema voltou a ser discutido em reunião na presidência da Câmara, mas sem um consenso.
"Com uma Emenda Constitucional aprovada em que ela diz que vai dar 13,2% e evoluir para 15% da renda liquida como que nos amanhã vamos dizer que a saúde precisa mais de dinheiro?", ponderou Caiado após o encontro. O líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), condenou a manobra. "Essa operação é um tiro no pé. Porque se alguém quer mais verba para saúde está trocando o certo pelo duvidoso. Em 2014 frente ao orçamento previsto para a saúde com a nova regra teríamos quase R$ 6 bilhões a mais", afirmou o petista.