Secretário diz que garantirá "tranquilidade" a ato pró-Dilma
Segundo o secretário de SP, caso os atos se confirmem, a organização será "exatamente idêntica" à do protesto contra a presidente Dilma
Da Redação
Publicado em 14 de março de 2016 às 21h18.
São Paulo - O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, afirmou nesta segunda-feira, 14, que a Polícia Militar vai garantir a "tranquilidade" de manifestantes em atos de apoio à presidente Dilma Rousseff (PT) marcados para sexta-feira, 18, e domingo, 20.
O titular da Pasta estadual também disse que, até o momento, não foi comunicado oficialmente sobre passeatas contra o impeachment e cobrou informação dos organizadores para poder planejar o esquema de segurança.
"Nós estamos aguardando ainda a comunicação dos grupos. Ninguém entrou em contato com a Secretaria da Segurança", disse Moraes, após evento no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, nesta segunda.
"Hoje, em reunião com o comando da PM, eu disse que, se até o final do dia de amanhã (terça-feira), ninguém entrar em contato, eu mesmo vou entrar em contato com o presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), o deputado Rui Falcão, para saber qual o local que eles pretendem fazer a manifestação, quais os grupos que vão participar e qual a expectativa de grupos."
"Há uma notícia de que dia 18, que é sexta, haverá uma manifestação e no dia 20, domingo, uma outra manifestação na Avenida Paulista. Mas tudo pelas redes sociais", disse Moraes.
Segundo o secretário, caso os atos se confirmem, a organização será "exatamente idêntica" à do protesto contra a presidente Dilma que, de acordo com cálculos da Polícia Militar, reuniu 1,4 milhão de pessoas na região da Avenida Paulista no domingo, 13.
"Da mesma forma que eu disse na semana passada inteira, nós vamos garantir a total tranquilidade para que os manifestantes - seja sexta, domingo ou nos dois dias - possam expressar a sua opinião livremente, sem qualquer problema, sem qualquer baderna, sem qualquer confusão", afirmou o secretário.
"Para a Secretaria da Segurança, não importa o objeto da manifestação. Cada organizador, cada participante, manifesta livremente o que bem entender. Importa só é o auxilio dos grupos de organização, comunicando antes."
Ação da PM
Moraes também afirmou não ter ocorrido "nada de anormal" na ação de policiais armados durante uma plenária de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na subsede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em Diadema, na noite de sexta-feira, 11.
Em nota, a presidente Dilma pediu ao governo de São Paulo que apure "com rigor" a motivação dos policiais. O episódio também rendeu críticas do ouvidor da Polícia de São Paulo, que comparou a ação com a época da ditadura militar (1964-1985).
"No próprio dia nós já verificamos o que ocorreu. Na verdade, algumas pessoas do PT querem criar fatos inexistentes para tentar se contrapor, infelizmente, à grande manifestação que houve ontem (domingo)", disse o secretário da gestão Geraldo Alckmin (PSDB).
"Não há nada, nada que tenha ocorrido de anormal."
Segundo Moraes, uma viatura com dois policiais foi até o local, após ser avisada pelo Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) que haveria uma "manifestação", para "perguntar o trajeto exato dessa manifestação".
"(Os policiais) foram convidados para entrar - nós temos o nome da pessoa que convidou para conversar em uma sala - e foram hostilizados por alguns, não por todos", disse.
"Se essas pessoas que inventaram esses fatos quiserem representar, juntar provas, tudo bem. Não há problema: basta que representem, juntem as provas, que isso será imediatamente reapurado. E por que eu digo isso 'representar e juntar provas'? Porque, se também ficar comprovado que esses fatos são mentirosos, isso é denunciação caluniosa", afirmou.
São Paulo - O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, afirmou nesta segunda-feira, 14, que a Polícia Militar vai garantir a "tranquilidade" de manifestantes em atos de apoio à presidente Dilma Rousseff (PT) marcados para sexta-feira, 18, e domingo, 20.
O titular da Pasta estadual também disse que, até o momento, não foi comunicado oficialmente sobre passeatas contra o impeachment e cobrou informação dos organizadores para poder planejar o esquema de segurança.
"Nós estamos aguardando ainda a comunicação dos grupos. Ninguém entrou em contato com a Secretaria da Segurança", disse Moraes, após evento no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, nesta segunda.
"Hoje, em reunião com o comando da PM, eu disse que, se até o final do dia de amanhã (terça-feira), ninguém entrar em contato, eu mesmo vou entrar em contato com o presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), o deputado Rui Falcão, para saber qual o local que eles pretendem fazer a manifestação, quais os grupos que vão participar e qual a expectativa de grupos."
"Há uma notícia de que dia 18, que é sexta, haverá uma manifestação e no dia 20, domingo, uma outra manifestação na Avenida Paulista. Mas tudo pelas redes sociais", disse Moraes.
Segundo o secretário, caso os atos se confirmem, a organização será "exatamente idêntica" à do protesto contra a presidente Dilma que, de acordo com cálculos da Polícia Militar, reuniu 1,4 milhão de pessoas na região da Avenida Paulista no domingo, 13.
"Da mesma forma que eu disse na semana passada inteira, nós vamos garantir a total tranquilidade para que os manifestantes - seja sexta, domingo ou nos dois dias - possam expressar a sua opinião livremente, sem qualquer problema, sem qualquer baderna, sem qualquer confusão", afirmou o secretário.
"Para a Secretaria da Segurança, não importa o objeto da manifestação. Cada organizador, cada participante, manifesta livremente o que bem entender. Importa só é o auxilio dos grupos de organização, comunicando antes."
Ação da PM
Moraes também afirmou não ter ocorrido "nada de anormal" na ação de policiais armados durante uma plenária de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na subsede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em Diadema, na noite de sexta-feira, 11.
Em nota, a presidente Dilma pediu ao governo de São Paulo que apure "com rigor" a motivação dos policiais. O episódio também rendeu críticas do ouvidor da Polícia de São Paulo, que comparou a ação com a época da ditadura militar (1964-1985).
"No próprio dia nós já verificamos o que ocorreu. Na verdade, algumas pessoas do PT querem criar fatos inexistentes para tentar se contrapor, infelizmente, à grande manifestação que houve ontem (domingo)", disse o secretário da gestão Geraldo Alckmin (PSDB).
"Não há nada, nada que tenha ocorrido de anormal."
Segundo Moraes, uma viatura com dois policiais foi até o local, após ser avisada pelo Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) que haveria uma "manifestação", para "perguntar o trajeto exato dessa manifestação".
"(Os policiais) foram convidados para entrar - nós temos o nome da pessoa que convidou para conversar em uma sala - e foram hostilizados por alguns, não por todos", disse.
"Se essas pessoas que inventaram esses fatos quiserem representar, juntar provas, tudo bem. Não há problema: basta que representem, juntem as provas, que isso será imediatamente reapurado. E por que eu digo isso 'representar e juntar provas'? Porque, se também ficar comprovado que esses fatos são mentirosos, isso é denunciação caluniosa", afirmou.