Sartori sugere que professores peçam piso em loja
O candidato do PMDB ao governo do Rio Grande do Sul e o Sindicato dos Professores do Estado (Cpers) entraram em rota de colisão no início desta semana
Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2014 às 16h37.
Porto Alegre - O candidato do PMDB ao governo do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, e o Sindicato dos Professores do Estado (Cpers) entraram em rota de colisão no início desta semana.
O mal-estar foi provocado por um comentário, pinçado de uma entrevista ao portal de notícias Terra, no qual Sartori sugere que o piso pode ser buscado em uma loja, associando uma reivindicação da categoria, o salário -base, a revestimentos para o chão de residências e áreas comerciais.
O sindicato reagiu emitindo nota de repúdio e afirmando que o tema não deveria ser objeto de chacotas e brincadeiras.
"Se é o piso, vai lá na Tumelero (rede de lojas de materiais de construção), que eles te dão um piso melhor. Ali o piso é bom", diz Sartori, no trecho que partidários de Tarso Genro (PT), candidato à reeleição, propagaram pelas redes sociais.
O Cpers, que critica o atual governo por não fazer do piso nacional a base salarial e só chegar ao valor mediante o pagamento de abonos, reagiu.
Esse tema não deve ser objeto de chacota ou brincadeiras por conta de quem tem a responsabilidade de propor alternativas para qualificar a nossa educação e valorizar o trabalho dos professores e de todos os trabalhadores em educação", afirmou o sindicato, em nota.
"Estivemos mobilizados nos últimos quatro anos para exigir do atual governo o cumprimento da Lei do Piso e seguiremos mobilizados no próximo governo, seja ele quem for", advertiu.
Diante da repercussão do caso na internet, a campanha de Sartori também se manifestou por meio de nota, na qual lembra que o candidato é professor e que o trecho de 27 segundos foi retirado do contexto no qual ele fazia referências às promessas não cumpridas de pagamento do piso nacional dos professores.
"Sartori pede desculpas por qualquer mal-estar causado, reforçando o respeito que tem pelos professores e lembrando que quem não respeita o magistério é o candidato Tarso, do PT, que assinou a lei e não cumpre ao não pagar o piso aos professores", destaca o texto.
A pesquisa de intenção de votos mais recente, feita pelo Ibope no período de 14 a 16 de outubro e divulgada pelo jornal Zero Hora no sábado (18), aponta favoritismo de Sartori para vencer a eleição.
O candidato do PMDB teve 52% da preferência dos 1.008 entrevistados, correspondente a 60% dos votos válidos, enquanto Tarso ficou com 34% (40% dos válidos).
A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos. A sondagem foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul sob o número RS-00029/2014.
Porto Alegre - O candidato do PMDB ao governo do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, e o Sindicato dos Professores do Estado (Cpers) entraram em rota de colisão no início desta semana.
O mal-estar foi provocado por um comentário, pinçado de uma entrevista ao portal de notícias Terra, no qual Sartori sugere que o piso pode ser buscado em uma loja, associando uma reivindicação da categoria, o salário -base, a revestimentos para o chão de residências e áreas comerciais.
O sindicato reagiu emitindo nota de repúdio e afirmando que o tema não deveria ser objeto de chacotas e brincadeiras.
"Se é o piso, vai lá na Tumelero (rede de lojas de materiais de construção), que eles te dão um piso melhor. Ali o piso é bom", diz Sartori, no trecho que partidários de Tarso Genro (PT), candidato à reeleição, propagaram pelas redes sociais.
O Cpers, que critica o atual governo por não fazer do piso nacional a base salarial e só chegar ao valor mediante o pagamento de abonos, reagiu.
Esse tema não deve ser objeto de chacota ou brincadeiras por conta de quem tem a responsabilidade de propor alternativas para qualificar a nossa educação e valorizar o trabalho dos professores e de todos os trabalhadores em educação", afirmou o sindicato, em nota.
"Estivemos mobilizados nos últimos quatro anos para exigir do atual governo o cumprimento da Lei do Piso e seguiremos mobilizados no próximo governo, seja ele quem for", advertiu.
Diante da repercussão do caso na internet, a campanha de Sartori também se manifestou por meio de nota, na qual lembra que o candidato é professor e que o trecho de 27 segundos foi retirado do contexto no qual ele fazia referências às promessas não cumpridas de pagamento do piso nacional dos professores.
"Sartori pede desculpas por qualquer mal-estar causado, reforçando o respeito que tem pelos professores e lembrando que quem não respeita o magistério é o candidato Tarso, do PT, que assinou a lei e não cumpre ao não pagar o piso aos professores", destaca o texto.
A pesquisa de intenção de votos mais recente, feita pelo Ibope no período de 14 a 16 de outubro e divulgada pelo jornal Zero Hora no sábado (18), aponta favoritismo de Sartori para vencer a eleição.
O candidato do PMDB teve 52% da preferência dos 1.008 entrevistados, correspondente a 60% dos votos válidos, enquanto Tarso ficou com 34% (40% dos válidos).
A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos. A sondagem foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul sob o número RS-00029/2014.