RSF cobra investigação sobre morte de radialista brasileiro
Mafaldo Bezerra Goes é o segundo repórter assassinado no país neste ano
Da Redação
Publicado em 26 de fevereiro de 2013 às 12h13.
Paris - A ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF), sediada em Paris, cobrou resultados na investigação aberta para apurar o assassinato do radialista Mafaldo Bezerra Goes, o segundo repórter assassinado no país neste ano.
A organização indicou que os investigadores devem ligar o fato de sua morte com as denúncias, "frequentemente sensíveis", que Bezerra apresentava em seu programa na rádio FM Rio Jaguaribe, da cidade de Jaguaribe, no Ceará. Segundo a RSF, a morte do radialista deve ser relacionada com motivos profissionais.
"Se não apresentarem resultados rápidos, as autoridades federais deverão se encarregar do caso, segundo o mecanismo estabelecido depois que o ano 2012 se mostrou particularmente perigoso para a imprensa brasileira, especialmente a regional", assinalou a ONG em seu comunicado.
O radialista, de 61 anos, foi assassinado a sangue frio por dois indivíduos que circulavam em uma moto com placa falsa, a qual foi chegou a ser encontrada posteriormente pela Polícia.
A vítima, segundo a RSF, não temia divulgar os nomes dos suspeitos que eram denunciados em seu programa, fato que o tornou alvo de inúmeras ameaças.
De acordo com informações do jornal local "Iguatu Notícias", citada pela ONG com sede em Paris, o assassinado de Bezerra pode ter partido por ordem de um traficante local, atualmente na prisão. "Desde o início do ano, 18 jornalistas radialistas foram assassinados no mundo", apontou a RSF em seu comunicado.
Paris - A ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF), sediada em Paris, cobrou resultados na investigação aberta para apurar o assassinato do radialista Mafaldo Bezerra Goes, o segundo repórter assassinado no país neste ano.
A organização indicou que os investigadores devem ligar o fato de sua morte com as denúncias, "frequentemente sensíveis", que Bezerra apresentava em seu programa na rádio FM Rio Jaguaribe, da cidade de Jaguaribe, no Ceará. Segundo a RSF, a morte do radialista deve ser relacionada com motivos profissionais.
"Se não apresentarem resultados rápidos, as autoridades federais deverão se encarregar do caso, segundo o mecanismo estabelecido depois que o ano 2012 se mostrou particularmente perigoso para a imprensa brasileira, especialmente a regional", assinalou a ONG em seu comunicado.
O radialista, de 61 anos, foi assassinado a sangue frio por dois indivíduos que circulavam em uma moto com placa falsa, a qual foi chegou a ser encontrada posteriormente pela Polícia.
A vítima, segundo a RSF, não temia divulgar os nomes dos suspeitos que eram denunciados em seu programa, fato que o tornou alvo de inúmeras ameaças.
De acordo com informações do jornal local "Iguatu Notícias", citada pela ONG com sede em Paris, o assassinado de Bezerra pode ter partido por ordem de um traficante local, atualmente na prisão. "Desde o início do ano, 18 jornalistas radialistas foram assassinados no mundo", apontou a RSF em seu comunicado.