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RS exporta trigo contaminado para África e Ásia, diz jornal

Proibido de ser consumido no Brasil, na Europa e na América do Norte, trigo com fungo que provoca náuseas está sendo exportado a países africanos e asiáticos

Colheita de trigo: 700.000 toneladas do cereal de má qualidade já teriam sido negociadas (Adriano Machado/Bloomberg)

Luísa Melo

Publicado em 23 de dezembro de 2014 às 06h38.

São Paulo - Milhares de toneladas de trigo contaminado com fungo que provoca náuseas estão sendo exportadas do Rio Grande do Sul para países da África e Ásia, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo.

Segundo a reportagem, por conta de normas que limitam a presença de substâncias produzidas por fungos, adotadas desde 2011, o cereal não poderia ser consumido no país.

Conforme a Federação de Agricultura do Rio Grande do Sul informou à publicação, como Europa e América do Norte também fazem esse tipo de controle, os produtores decidiram vender parte da safra a baixos preços para lugares para onde não costumam exportar, como Nigéria, Vietnã, Filipinas e Indonésia.

De acordo com a entidade, das 1,7 milhão de toneladas de trigo produzidas pelo estado este ano, 1 milhão já foram afetadas pelo fungo. Destas, 700.000 já teriam sido negociadas.

O presidente da federação, Carlos Sperotto, informou à Folha que sacas de 60 quilos, que teriam preço aproximado de 30 reais, foram entregues a esses mercados por 17 reais.

O fungo que atingiu a safra cresce no excesso de umidade. Uma substância liberada por ele, a vomitoxina, além de causar náuseas, pode afetar o sistema nervoso.

Ao jornal, o Ministério da Agricultura informou que analisa a qualidade do trigo importado pelo Brasil, mas não do exportado.

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São Paulo - Milhares de toneladas de trigo contaminado com fungo que provoca náuseas estão sendo exportadas do Rio Grande do Sul para países da África e Ásia, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo.

Segundo a reportagem, por conta de normas que limitam a presença de substâncias produzidas por fungos, adotadas desde 2011, o cereal não poderia ser consumido no país.

Conforme a Federação de Agricultura do Rio Grande do Sul informou à publicação, como Europa e América do Norte também fazem esse tipo de controle, os produtores decidiram vender parte da safra a baixos preços para lugares para onde não costumam exportar, como Nigéria, Vietnã, Filipinas e Indonésia.

De acordo com a entidade, das 1,7 milhão de toneladas de trigo produzidas pelo estado este ano, 1 milhão já foram afetadas pelo fungo. Destas, 700.000 já teriam sido negociadas.

O presidente da federação, Carlos Sperotto, informou à Folha que sacas de 60 quilos, que teriam preço aproximado de 30 reais, foram entregues a esses mercados por 17 reais.

O fungo que atingiu a safra cresce no excesso de umidade. Uma substância liberada por ele, a vomitoxina, além de causar náuseas, pode afetar o sistema nervoso.

Ao jornal, o Ministério da Agricultura informou que analisa a qualidade do trigo importado pelo Brasil, mas não do exportado.

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