Rolls-Royce paga; expansão de 0,2%…
Rolls-Royce paga O conglomerado britânico Rolls-Royce anunciou ontem que fechou acordo de leniência no Brasil, nos Estados Unidos e na Inglaterra, admitindo ter feito pagamento de propinas em diferentes países. O acordo total será de 2,6 bilhões de reais, dos quais 81 milhões de reais ficarão com o Brasil. A Rolls-Royce faturou 52 bilhões de […]
Da Redação
Publicado em 17 de janeiro de 2017 às 05h17.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h21.
Rolls-Royce paga
O conglomerado britânico Rolls-Royce anunciou ontem que fechou acordo de leniência no Brasil, nos Estados Unidos e na Inglaterra, admitindo ter feito pagamento de propinas em diferentes países. O acordo total será de 2,6 bilhões de reais, dos quais 81 milhões de reais ficarão com o Brasil. A Rolls-Royce faturou 52 bilhões de reais em 2015 e teria se envolvido em esquema de corrupção em pelo menos 12 países. No Brasil, foi denunciada em delação pelo ex-diretor da Petrobras Pedro Barusco.
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“Chance zero”
O presidente Michel Temer disse nesta segunda-feira que a chance de alguma investigação da Operação Lava-Jato chegar até seu governo é “zero”. “Não há a menor possibilidade disso”, disse em entrevista à agência de notícias Reuters. Na mesma entrevista, o presidente admitiu que a recuperação econômica pode ser lenta, principalmente na questão do desemprego. “Nós temos de nos ater muito à questão do desemprego, essa é a principal preocupação, e isso significa o crescimento da economia”, disse. Ele justificou afirmando que, por mais que muitas empresas tenham demitido, muitas mantiveram certa capacidade ociosa, o que faz com que elas não precisem contratar, mesmo com o crescimento voltando.
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“A Câmara decide”
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, declarou nesta segunda-feira que a eleição para a presidência da Casa, que deve ser realizada no próximo dia 2, é uma questão interna. Adversários políticos de Maia defendem a impossibilidade de que ele concorra ao cargo e que o Supremo Tribunal Federal decida sobre a questão. Maia refutou a hipótese e disse que a possibilidade de sua candidatura é uma questão interna a ser decidida pelo jurídico da Câmara. A presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia deu dez dias para que a Câmara se manifeste sobre o caso.
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Crescimento de 0,2%?
O FMI reduziu a perspectiva de crescimento do Brasil para este ano para 0,2%. A projeção anterior do fundo, a mesma apontada no Boletim Focus desta semana, era de crescimento econômico de 0,5% em 2017. Segundo o FMI, a redução vem diante de um cenário no país pior do que o esperado em 2016 — o Brasil deve crescer abaixo da média da América Latina e do Caribe, uma estimativa de 1,2% para este ano. Em 2018, o fundo manteve as previsões: 1,5%, também abaixo das perspectivas continentais, que giram em torno de 2,1%.
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Dinheiro na agricultura
O governo deve anunciar nos próximos dias o investimento de 12 bilhões de reais para o pré-custeio da safra agrícola 2017/2018. As informações são da agência de notícias Reuters. O montante é 20% maior do que o oferecido para financiar a safra anterior. “Vamos injetar na agricultura 12 bilhões de reais. O plano pré-safra vai ser anunciado esta semana ou a semana que vem”, disse o presidente Michel Temer. Os recursos devem ser destinados para compra de insumos, como sementes, fertilizantes, defensivos e subsídio de juros no crédito agrícola.
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A resistência da BMW
A montadora alemã BMW informou que vai manter seus planos de abrir uma fábrica em San Luis de Potosí, no México, em 2019. A decisão vem mesmo após o presidente americano eleito, Donald Trump, ameaçar numa entrevista no domingo 15 impor uma taxação de 35% aos automóveis da BMW vendidos nos Estados Unidos. No passado, as declarações de Trump já fizeram com que outras montadoras mudassem de ideia, como a Ford, que cancelou uma fábrica de 1,6 bilhão de dólares no México. Em resposta, o ministro da Fazenda alemão e vice-chanceler, Sigmar Gabriel, alfinetou dizendo que, com uma taxação de 35%, “a indústria automotora americana ficará pior, mais fraca e mais cara”.
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Alemanha vs. Trump
Na mesma entrevista do domingo 15 em que ameaçou taxar a BMW, Trump também desagradou o governo alemão em outros temas. O presidente eleito americano disse que Merkel cometeu um “erro catastrófico” ao aceitar refugiados no país, afirmou que o Brexit é “ótimo” e que será “difícil” manter a União Europeia. Trump também criticou a Otan, chamando a organização militar ocidental de “obsoleta”. Embora tenha reiterado nesta segunda-feira que a Alemanha vai “cooperar” com Trump “em todos os assuntos”, Merkel respondeu dizendo não se importar com as opiniões do americano. “Nós europeus temos nossos destinos em nossas mãos”, disse.
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Se conselho fosse bom…
Assim como Merkel, o presidente francês François Hollande também respondeu às declarações de Trump. Hollande disse que a União Europeia “não precisa de conselhos de fora para lhe dizer o que fazer” e defendeu a Otan, afirmando que a aliança militar só se tornará obsoleta quando “as ameaças se tornarem obsoletas”. Hollande deixa o cargo em quatro meses e uma das candidatas a substitui-lo é Marine Le Pen, do partido de extrema-direita Frente Nacional, que já elogiou Trump em diversas oportunidades. O atual secretário de Estado americano, John Kerry, disse que é “inapropriado” que Trump interfira em assuntos de outros países.
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Samsung: pedido de prisão
Autoridades da Coreia do Sul pediram a prisão preventiva do presidente da Samsung, Jay Y. Lee, de 48 anos. O executivo já havia sido interrogado na semana passada e agora, um tribunal de Seul decidirá se aceita ou não o pedido. A Samsung é acusada de ter pago 36,4 milhões de dólares a fundações de uma amiga próxima da presidente sul-coreana, Park Geun-hye, em troca de permissão estatal para uma fusão de duas de suas companhias afiliadas. A possível influência da amiga de Park no governo levou a um processo de impeachment da presidente.
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Luxottica e Essilor
A empresa de armações de óculos Luxottica e a fabricante de lentes Essilor anunciaram uma das maiores fusões da história europeia. Se o acordo for aprovado por autoridades regulatórias, o valor de mercado da nova empresa é estimado em 46,3 bilhões de euros e a receita pode girar em torno de 15 bilhões de euros. A Luxottica, francesa, é dona de Ray-Ban and Oakley, enquanto a Essilor é proprietária das lentes Varilux e Transitions.