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Chefe da Polícia Civil se reúne com líder sindical no Rio

Desde às 14h desta quarta, cerca de 330 policiais civis se reuniram na unidade Cidade da Policia reivindicando melhores salários e condições de trabalho

Polícia Civil do RJ: desde a 0h, policiais civis iniciaram uma paralisação de 24 horas (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2014 às 16h13.

Rio - O chefe de Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro, Fernando Vellozo, chegou por volta das 15h desta quarta-feira, 21, à Cidade da Policia, unidade que concentra as delegacias especializadas, localizada na zona norte da capital, para negociar com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Rio (Sindpol RJ), Francisco Tchao.

Desde às 14h desta quarta, cerca de 330 policiais civis se reuniram no local reivindicando melhores salários e condições de trabalho.

Desde a 0h, eles iniciaram uma paralisação de 24 horas - repetida em outros estados do país.

A imprensa havia sido impedida de entrar na Cidade da Polícia e só recebeu permissão para acessar o local após a chegada de Vellozo.

Apesar da adesão, Tchao garantiu que os policiais civis estão em seus postos de trabalho e continuam registrando as ocorrências graves, como homicídios e furtos.

O presidente do Sindpol afirmou que as negociações com o governo estadual já duram mais de um ano e tinham como interlocutor o secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame.

Tchao contou que, em uma reunião especial realizada na terça-feira, véspera da paralisação, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) solicitou que o grupo não entrasse em greve até o dia 10 de junho, apenas 2 dias antes do início da Copa do Mundo, mas não foi atendido.

"O que está acontecendo hoje não é oportunismo em relação à Copa, mas o exaurimento em relação a uma negociação que já dura mais de um ano. É lamentável que os governos não tenham tido sensibilidade para antecipar esse problema", disse ele.

A categoria também reivindica que as gratificações - que variam entre R$ 850 e R$ 1.500 - sejam incorporadas ao salário.

"Quem se divide entre trabalho na polícia e segundo emprego (trabalho complementar) não tem tempo para atender a sociedade com qualidade", disse Tchao.

Ele também reclamou que existe uma lei que determina o quantitativo mínimo de 23 mil policiais civis no estado do Rio, mas que hoje existem apenas 11 mil.

A categoria seguirá da Cidade da Polícia para o Clube Municipal, na Tijuca, Zona Norte, onde haverá uma assembleia às 19h para decidir os rumos da paralisação.

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Rio - O chefe de Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro, Fernando Vellozo, chegou por volta das 15h desta quarta-feira, 21, à Cidade da Policia, unidade que concentra as delegacias especializadas, localizada na zona norte da capital, para negociar com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Rio (Sindpol RJ), Francisco Tchao.

Desde às 14h desta quarta, cerca de 330 policiais civis se reuniram no local reivindicando melhores salários e condições de trabalho.

Desde a 0h, eles iniciaram uma paralisação de 24 horas - repetida em outros estados do país.

A imprensa havia sido impedida de entrar na Cidade da Polícia e só recebeu permissão para acessar o local após a chegada de Vellozo.

Apesar da adesão, Tchao garantiu que os policiais civis estão em seus postos de trabalho e continuam registrando as ocorrências graves, como homicídios e furtos.

O presidente do Sindpol afirmou que as negociações com o governo estadual já duram mais de um ano e tinham como interlocutor o secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame.

Tchao contou que, em uma reunião especial realizada na terça-feira, véspera da paralisação, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) solicitou que o grupo não entrasse em greve até o dia 10 de junho, apenas 2 dias antes do início da Copa do Mundo, mas não foi atendido.

"O que está acontecendo hoje não é oportunismo em relação à Copa, mas o exaurimento em relação a uma negociação que já dura mais de um ano. É lamentável que os governos não tenham tido sensibilidade para antecipar esse problema", disse ele.

A categoria também reivindica que as gratificações - que variam entre R$ 850 e R$ 1.500 - sejam incorporadas ao salário.

"Quem se divide entre trabalho na polícia e segundo emprego (trabalho complementar) não tem tempo para atender a sociedade com qualidade", disse Tchao.

Ele também reclamou que existe uma lei que determina o quantitativo mínimo de 23 mil policiais civis no estado do Rio, mas que hoje existem apenas 11 mil.

A categoria seguirá da Cidade da Polícia para o Clube Municipal, na Tijuca, Zona Norte, onde haverá uma assembleia às 19h para decidir os rumos da paralisação.

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