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Recrutas foram infectados pela influenza B, diz Marinha

Doença provocou a internação de 62 recrutas em Campo Grande, na zona oeste do Rio

Ontem à noite, após 38 recrutas terem recebido alta, cinco novos aspirantes foram internados com os mesmos sintomas (Riotur)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2011 às 13h23.

Rio de Janeiro - O Comando do 1º Distrito Naval informou na manhã de hoje que uma infecção respiratória aguda causada pelo vírus da influenza B provocou a internação de 62 recrutas, dois instrutores e um membro da equipe médica do Curso de Formação de Soldados Fuzileiros Navais, em treinamento no Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela (Ciampa), em Campo Grande, na zona oeste do Rio.

Segundo o Comando, dos 12 resultados de exames feitos por amostragem pela Secretaria Municipal de Saúde do Estado, sete apontaram a contaminação pelo vírus. "Praticamente podemos fechar o diagnóstico como influenza B", disse o encarregado do serviço de controle de infecção do Hospital Naval Marcílio Dias, capitão André Delorenzi.

O chefe de gabinete do Comando Geral do Corpo de Fuzileiros, capitão Anderson da Costa, anunciou que foi aberto um Inquérito Policial Militar para apurar se houve algum tipo de abuso por parte dos instrutores.

Ontem à noite, após 38 recrutas terem recebido alta, cinco novos aspirantes foram internados com os mesmos sintomas. Na manhã de hoje, dois instrutores e um membro da equipe médica também foram levados ao Hospital Naval. "O surto, apesar de desacelerando, ainda está em andamento. O vírus é de transmissão respiratória. No curso, temos jovens de todo o Brasil. Basta um doente em um ambiente de confinamento para contaminar todo o resto", disse Delorenzi. Segundo ele, todos os recrutas e tripulação do Ciampa, cerca de 800 pessoas, foram vacinados. "É um surto restrito àquele quartel".

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Segundo o Comando, dos 12 resultados de exames feitos por amostragem pela Secretaria Municipal de Saúde do Estado, sete apontaram a contaminação pelo vírus. "Praticamente podemos fechar o diagnóstico como influenza B", disse o encarregado do serviço de controle de infecção do Hospital Naval Marcílio Dias, capitão André Delorenzi.

O chefe de gabinete do Comando Geral do Corpo de Fuzileiros, capitão Anderson da Costa, anunciou que foi aberto um Inquérito Policial Militar para apurar se houve algum tipo de abuso por parte dos instrutores.

Ontem à noite, após 38 recrutas terem recebido alta, cinco novos aspirantes foram internados com os mesmos sintomas. Na manhã de hoje, dois instrutores e um membro da equipe médica também foram levados ao Hospital Naval. "O surto, apesar de desacelerando, ainda está em andamento. O vírus é de transmissão respiratória. No curso, temos jovens de todo o Brasil. Basta um doente em um ambiente de confinamento para contaminar todo o resto", disse Delorenzi. Segundo ele, todos os recrutas e tripulação do Ciampa, cerca de 800 pessoas, foram vacinados. "É um surto restrito àquele quartel".

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