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Quem é Marcelo Câmara, preso em operação da PF desta quinta-feira

Coronel do Exército era assessor especial do ex-presidente Jair Bolsonaro e atuava com investigações a pedido do então mandatário

Em janeiro de 2023, após o fim do governo, Câmara foi um dos assessores contratados pela Presidência para auxiliar o ex-presidente, com salário de R$ 11 mil (Policia Federal/Divulgação)

Em janeiro de 2023, após o fim do governo, Câmara foi um dos assessores contratados pela Presidência para auxiliar o ex-presidente, com salário de R$ 11 mil (Policia Federal/Divulgação)

Agência o Globo
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Publicado em 8 de fevereiro de 2024 às 12h55.

O coronel do Exército Marcelo Câmara, preso em operação da Policia Federal desta quinta-feira é um dos assessores mais próximos do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele é suspeito de participar de uma organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e de abolição do Estado.

Ao longo do governo, Câmara atuou como assessor especial no gabinete da Presidência da República.

Em janeiro de 2023, após o fim do governo, Câmara foi um dos assessores contratados pela Presidência para auxiliar o ex-presidente, com salário de R$ 11 mil. Ele só foi exonerado desse cargo em outubro do ano passado, quando já era alvo da investigação que apura a venda de joias e presentes recebidos pelo ex-presidente.

Em seguida, contudo, foi contratado pelo PL para atender ao ex-presidente com uma remuneração de R$ 18,5 mil, como mostrou a coluna de Lauro Jardim.

No ano passado, Câmara foi alvo da Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, que investigou a organização e financiamento dos atos golpistas. Ele chegou a ter sigilo fiscal, telefônico e telemático quebrado pelos parlamentares, assim como o ex-chefe da Ajudância de Ordens Mauro Cid.

Em maio, ele também foi alvo de uma operação da Polícia Federal que apurava suspeita de fraude nos cartões de vacina do ex-presidente, familiares e assessores.

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