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Protesto nos arredores de Brasília deixa 40 detidos

Cerca de 40 pessoas foram detidas em Ceilândia durante protesto contra a má qualidade do transporte público

Protesto em Brasília: pessoas detidas prestaram depoimento e foram liberadas (REUTERS/Gregg Newton)
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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2014 às 14h45.

Brasília - Cerca de 40 pessoas foram detidas nesta quarta-feira em Ceilândia, cidade vizinha a Brasília, no meio de um protesto contra a má qualidade do transporte público , agravada por uma greve parcial de funcionários do Metrô, informaram fontes oficiais.

Os distúrbios começaram na estação do Metrô de Ceilândia, depois que vários membros do sindicato que organiza a greve o impediram de circular um dos poucos trens que permaneciam em serviço, apesar da paralisação, motivada por reivindicações salariais.

Segundo a Polícia Militar, vários dos passageiros atacaram o trem e as bilheterias, para depois bloquear o trânsito na avenida Hélio Prates, em frente à estação, e apedrejar vários ônibus que transitavam pelo local.

Os manifestantes também protestaram contra a má qualidade do serviço de ônibus, que nas últimas semanas levou centenas de pessoas às ruas de outras cidades próximas à capital para pedir um atendimento melhor.

As pessoas detidas prestaram depoimento e foram liberadas, embora tenham sido acusadas de desacato e resistência à autoridade, assim como de danos ao patrimônio público, segundo a Polícia Militar.

A diretora do sindicato de funcionários do Metrô, Tânia Viana, disse a jornalistas que a decisão de impedir a circulação dos trens foi tomada depois que a empresa concessionária do serviço apelou a motoristas sem experiência para dirigir os trens.

"Querem impedir a greve e querem fazê-lo pondo os passageiros em perigo", disse a dirigente sindical.

A Companhia Metropolitana, concessionária do Metrô de Brasília, não se pronunciou sobre o assunto, mas ratificou que sua intenção é garantir "ao máximo" o serviço.

O sindicato de funcionários do Metrô iniciou a greve há seis dias e reivindica um aumento salarial de 10%, uma redução da jornada de trabalho de oito para seis horas por dia e melhoras nos sistemas de promoções e aposentadorias.

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Segundo a Polícia Militar, vários dos passageiros atacaram o trem e as bilheterias, para depois bloquear o trânsito na avenida Hélio Prates, em frente à estação, e apedrejar vários ônibus que transitavam pelo local.

Os manifestantes também protestaram contra a má qualidade do serviço de ônibus, que nas últimas semanas levou centenas de pessoas às ruas de outras cidades próximas à capital para pedir um atendimento melhor.

As pessoas detidas prestaram depoimento e foram liberadas, embora tenham sido acusadas de desacato e resistência à autoridade, assim como de danos ao patrimônio público, segundo a Polícia Militar.

A diretora do sindicato de funcionários do Metrô, Tânia Viana, disse a jornalistas que a decisão de impedir a circulação dos trens foi tomada depois que a empresa concessionária do serviço apelou a motoristas sem experiência para dirigir os trens.

"Querem impedir a greve e querem fazê-lo pondo os passageiros em perigo", disse a dirigente sindical.

A Companhia Metropolitana, concessionária do Metrô de Brasília, não se pronunciou sobre o assunto, mas ratificou que sua intenção é garantir "ao máximo" o serviço.

O sindicato de funcionários do Metrô iniciou a greve há seis dias e reivindica um aumento salarial de 10%, uma redução da jornada de trabalho de oito para seis horas por dia e melhoras nos sistemas de promoções e aposentadorias.

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