Proporção de fumantes cai para 15,1% entre 2006 e 2010
Dados comparam o período entre 2006 e 2010 e mostram que o Brasil é um exemplo no combate ao tabagismo
Da Redação
Publicado em 18 de abril de 2011 às 14h39.
São Paulo - A proporção de brasileiros fumantes caiu de 16,2% para 15,1% entre 2006 e 2010, mostra pesquisa divulgada hoje pelo Ministério da Saúde. Durante o período, entre os homens, o hábito de fumar caiu de 20,2% para 17,9%; na população feminina, o índice continua estável, em 12,7%. Pessoas com menor escolaridade (zero a oito anos de estudo) fumam mais (18,6%) em relação às pessoas mais escolarizadas (12 anos e mais), cuja proporção é de 10,2%.
Os dados fazem parte da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel Brasil 2010), que traça o perfil de hábitos que influenciam a saúde do brasileiro.
"O Brasil é um exemplo para o mundo no combate ao tabagismo. Medidas regulatórias, como a proibição da propaganda de tabaco e advertências nos maços de cigarro, são muito efetivas e explicam esta importante redução no consumo do cigarro no Brasil", afirma Deborah Malta, coordenadora de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
O levantamento também apontou que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas no País aumentou, passando de 16,2% para 18% da população, entre 2006 e 2010. Entre as mulheres, a variação no período foi de 8,2% para 10,6%. Entre os homens, a proporção passou de 25,5% para 26,8%.
O Ministério entrevistou 54.339 adultos, residentes nas 27 capitais. O Vigitel é realizado anualmente, desde 2006, em parceria com o Núcleo de Pesquisa em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (Nupens/USP).
São Paulo - A proporção de brasileiros fumantes caiu de 16,2% para 15,1% entre 2006 e 2010, mostra pesquisa divulgada hoje pelo Ministério da Saúde. Durante o período, entre os homens, o hábito de fumar caiu de 20,2% para 17,9%; na população feminina, o índice continua estável, em 12,7%. Pessoas com menor escolaridade (zero a oito anos de estudo) fumam mais (18,6%) em relação às pessoas mais escolarizadas (12 anos e mais), cuja proporção é de 10,2%.
Os dados fazem parte da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel Brasil 2010), que traça o perfil de hábitos que influenciam a saúde do brasileiro.
"O Brasil é um exemplo para o mundo no combate ao tabagismo. Medidas regulatórias, como a proibição da propaganda de tabaco e advertências nos maços de cigarro, são muito efetivas e explicam esta importante redução no consumo do cigarro no Brasil", afirma Deborah Malta, coordenadora de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
O levantamento também apontou que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas no País aumentou, passando de 16,2% para 18% da população, entre 2006 e 2010. Entre as mulheres, a variação no período foi de 8,2% para 10,6%. Entre os homens, a proporção passou de 25,5% para 26,8%.
O Ministério entrevistou 54.339 adultos, residentes nas 27 capitais. O Vigitel é realizado anualmente, desde 2006, em parceria com o Núcleo de Pesquisa em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (Nupens/USP).