Brasil

Professores estaduais do Rio decidem continuar em greve

Cerca de mil pessoas, para Polícia Militar, não aceitaram proposta da Secretaria Estadual de Educação de abrir mesa de negociação apenas se greve for encerrada


	Plenário da Alerj: grupo com aproximadamente 40 pessoas, segundo sindicato, continuará acampado em frente da Alerj até que vice-governador receba representantes do Sepe
 (Thaisa Araújo/Alerj)

Plenário da Alerj: grupo com aproximadamente 40 pessoas, segundo sindicato, continuará acampado em frente da Alerj até que vice-governador receba representantes do Sepe (Thaisa Araújo/Alerj)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2013 às 21h04.

Rio de Janeiro – Os professores da rede estadual de ensino decidiram hoje (16) em assembleia em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), pela continuidade da greve.

Cerca de mil pessoas, segundo a Polícia Militar, não aceitaram a proposta da Secretaria Estadual de Educação (Seeduc) de abrir a mesa de negociação apenas se a greve for encerrada. Na próxima sexta-feira (20), uma nova reunião na Cinelândia decidirá os rumos da paralisação, que dura 39 dias.

Desde a última assembleia, na quarta-feira (11), não houve avanços nas negociações. A coordenadora do Sepe, Ivanete Conceição, disse que o sindicato conseguiu um breve contato com o vice-governador, Luiz Fernando Pezão, que prometeu marcar uma nova reunião até quarta-feira (18).

“Ele [Pezão] sinalizou que está disposto a marcar a reunião, mas desde até hoje nada foi alterado. As respostas que o governo dá não são para soluções imediatas. O que poderia ocorrer era a derrubada do veto [do governador Sérgio Cabral, impedindo que o professor tenha sua matrícula apenas em uma escola], já resolveria muito dos nossos problemas. É o movimento real que poderia ser feito”, explicou.

Um grupo com aproximadamente 40 pessoas, segundo o sindicato, continuará acampado em frente da Alerj até que o vice-governador receba os representantes do Sepe.

Nesta segunda-feira, os profissionais fecharam a Rua Primeiro de Março por aproximadamente uma hora, para a votação, tumultuando o trânsito na região. Após uma discussão entre os grevistas, uma faixa foi liberada para a passagem de alguns ônibus.

A Seeduc informou, em nota, que o governo abrirá uma mesa de negociação para discutir a política salarial com o secretário Wilson Risolia, mas apenas com o fim da greve. Sobre a reivindicação de uma matrícula em uma escola, a secretaria informa que ela “será discutida em conjunto com um terço da carga horária livre para planejamento; a matriz curricular e lotação prioritária de forma a avançar na implementação das quatro situações”, garantindo em um prazo de cinco anos.

Mais de Brasil

Dr Furlan lidera em Macapá com 81% das intenções de voto, diz pesquisa Gerp

Anatel deve receber em dez dias a lista de site de bets irregulares para iniciar o bloqueio no país

Com eleição marcada para domingo, eleitores não podem ser presos a partir de hoje

Debate na Globo: veja horário, regras, onde assistir e quais candidatos vão participar