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Presidente do TJ classifica como atentado ação de bandidos

Presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Leila Mariano, classificou como "atentado", a tentativa de resgate de presos do Fórum de Bangu

Cadeia de Bangu: para a desembargadora, o ocorrido no Fórum de Bangu é um problema de segurança pública e põe em risco a sociedade (Fernando Lemos/VEJA Rio)
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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2013 às 11h55.

Rio de Janeiro- A presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), Leila Mariano, classificou como "atentado", a tentativa de resgate de presos do Fórum de Bangu, na zona oeste do Rio, na quinta-feira (31).

Ela defendeu, hoje (4), as videoconferências para oitivas e julgamento de presos. O episódio no Fórum causou a morte de um policial militar e de uma criança de 8 anos.

"O que houve em 31 de outubro, no Fórum de Bangu, foi um verdadeiro atentado", disse. Segundo a presidente do tribunal, 15 bandidos participaram do episódio, que foi tramado fora de presídios. "Meliantes transitaram de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, até Bangu, com armas de grosso calibre", destacou.

A desembargadora reconheceu que é preciso rever o protocolo dos tribunais e procedimentos da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) para evitar que episódios como o ocorrido no Fórum de Bangu se repita.

A seu ver, os setores de inteligência das polícias Militar e Civil falharam ao não detectar a tentativa de invasão do Fórum, pelos bandidos.

"Onde estavam os órgãos de inteligência? Vamos levar esse questionamento para o governador [Sérgio Cabral] e para o secretário de Segurança [José Mariano Beltrame]", frisou Leila Mariano. Está marcado para amanhã (5) uma reunião entre o governador e o secretário. "Não queremos apontar culpados, mas é preciso uma união para a solução", declarou.

Para a desembargadora, o ocorrido é um problema de segurança pública e põe em risco a sociedade. "O crime está recrudescendo, com violência e ousadia. Quinze indivíduos armados com fuzil se preparam para invadir o Fórum", ressaltou Leila.

Por causa do episódio, o Tribunal de Justiça organiza para quarta-feira (13) um debate sobre a adoção de videoconferências. "Queremos ouvir os prós e os contras [das videoconferências]", disse Leila.

Ela avalia que essa discussão também deve ser feita em nível federal para que sirva a outros estados.

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Rio de Janeiro- A presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), Leila Mariano, classificou como "atentado", a tentativa de resgate de presos do Fórum de Bangu, na zona oeste do Rio, na quinta-feira (31).

Ela defendeu, hoje (4), as videoconferências para oitivas e julgamento de presos. O episódio no Fórum causou a morte de um policial militar e de uma criança de 8 anos.

"O que houve em 31 de outubro, no Fórum de Bangu, foi um verdadeiro atentado", disse. Segundo a presidente do tribunal, 15 bandidos participaram do episódio, que foi tramado fora de presídios. "Meliantes transitaram de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, até Bangu, com armas de grosso calibre", destacou.

A desembargadora reconheceu que é preciso rever o protocolo dos tribunais e procedimentos da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) para evitar que episódios como o ocorrido no Fórum de Bangu se repita.

A seu ver, os setores de inteligência das polícias Militar e Civil falharam ao não detectar a tentativa de invasão do Fórum, pelos bandidos.

"Onde estavam os órgãos de inteligência? Vamos levar esse questionamento para o governador [Sérgio Cabral] e para o secretário de Segurança [José Mariano Beltrame]", frisou Leila Mariano. Está marcado para amanhã (5) uma reunião entre o governador e o secretário. "Não queremos apontar culpados, mas é preciso uma união para a solução", declarou.

Para a desembargadora, o ocorrido é um problema de segurança pública e põe em risco a sociedade. "O crime está recrudescendo, com violência e ousadia. Quinze indivíduos armados com fuzil se preparam para invadir o Fórum", ressaltou Leila.

Por causa do episódio, o Tribunal de Justiça organiza para quarta-feira (13) um debate sobre a adoção de videoconferências. "Queremos ouvir os prós e os contras [das videoconferências]", disse Leila.

Ela avalia que essa discussão também deve ser feita em nível federal para que sirva a outros estados.

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